O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 14 de Julho de 2015

 

  1. Para muitos, o divino é o humano sem limites.

No prolixo imaginário de séculos e povos, o divino não é tanto o diferente do humano. É sobretudo o máximo projectado pelo humano.

 

  1. Não espanta, por isso, que Deus tenda a ser apresentado como uma espécie de «super-homem».

O que o homem faz bem, Deus faz melhor. O que o homem não tem, Deus possui. O que o homem não consegue, Deus alcança.

 

  1. Compreende-se, assim, que Robert Marett tenha sugerido que, mais do que «homo sapiens», o ser humano possa ser designado «homo religiosus».

Estudos como os de Mircea Eliade documentam que o sagrado é um elemento da estrutura da consciência humana e não um mero estádio da história da consciência.

 

  1. Segundo Hans Urs von Balthasar, «tão longe quanto remonta no passado a memória da humanidade, o homem aparece como um ser religioso, sempre consciente de estar submetido a um poder divino, que deve reconhecer e honrar e do qual deve esperar a salvação».

David Barrett estima que, ainda hoje, haja mais de dez mil religiões no mundo.

 

  1. É sabido que a matriz de todas as civilizações foi religiosa.

    O próprio Fernando Pessoa reparou que «o fenómeno religioso define e exprime a civilização».

 

  1. No território onde viria a formar-se Portugal, abundavam os deuses e os cultos.

Seriam necessárias muitas páginas para esboçar uma pequena síntese.

 

  1. Atégina era a deusa do nascimento e da fertilidade.

O famoso Endovélico era o deus da saúde e da segurança.

 

  1. Bandua era o deus da guerra. Nábia era a deusa da água e dos rios.

E a toponímia transmontana conserva a menção de Larouco, o célebre deus do trovão, da medicina e da fertilidade.

 

  1. A novidade introduzida por Jesus está não na sobreposição, mas na cooperação entre o divino e o humano.

Deus age para o homem e interage com o homem, mas não age em vez do homem. Os dons divinos não apagam a responsabilidade humana.

 

 

  1. Jesus ensinou-nos a esperar tudo como dádiva e a realizar tudo como tarefa.

Deus tudo pode. Mas não quer dispensar o homem. É pelo homem que Ele quer alimentar tanta fome — e tanta sede — que continua a existir no mundo (cf. Lc 9, 13)!

publicado por Theosfera às 10:25

Uma moeda comum só faz sentido com uma política conjunta e com um povo único.

A Europa tem de perceber que é um corpo. Não pode continuar a degolar os seus membros!

publicado por Theosfera às 10:08

Que diríamos se a Lei fixasse um salário mínimo em Lisboa maior que o salário mínimo do Porto?

Que diríamos se a Lei fixasse um salário mínimo no Alentejo diferente do salário mínimo do Minho?

Impensável, não é? A Lei prevê o mesmo salário mínimo é o mesmo para todo o povo português.

Acontece que o salário mínimo em Portugal é muito inferior ao salário mínimo da Alemanha, do Luxemburgo ou da França.

Isto significa que estamos na Europa, mas ainda não existe um povo europeu!

publicado por Theosfera às 09:54

Hoje, 14 de Julho, é dia de S. Camilo de Léllis (protector dos doentes e padroeiro dos que deles cuidam), de S. Francisco Solano e de S. Bernardo de Sabóia.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 01:19

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