Óscar Romero, o mártir do amor pelos pobres, vai ser (finalmente) beatificado no próximo sábado, dia 23.
Entre nós, quase nada se diz. Uma das maiores figuras do século XX passa despercebida neste sorumbático início do século XXI.
No fundo, a história, mesmo não se repetindo, continua.
A sociedade tem mais afinidades com os que eliminaram Mons. Óscar Romero.
Se não actua pela violência, pactua pela indiferença, que é uma forma (não menos dolorosa) de violência.
Bom seria que todos conhecessem a vida e a morte deste homem. É uma lição viva e um púlpito flamejante.
Os seus últimos três anos de vida foram uma sequência de incompreensões e ameaças.
A sua resposta? A coragem e o amor.
O amor, como ele disse, é «a vingança dos cristãos»!