O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 01 de Abril de 2015

Creio
na Igreja nascida do Pai, gerada pelo Filho e alimentada pelo Espírito.
Creio
numa Igreja totalmente voltada para Deus e completamente virada para o Homem.
Creio
numa Igreja que fala de Deus aos homens e que fala aos homens de Deus.
Creio
numa Igreja que faz da oração prioridade e da justiça imperativo.
Creio
numa Igreja que não esconde a verdade que lhe foi entregue
nem mitiga a mensagem que lhe foi confiada.
Creio
numa Igreja que prefere ser criticada pela sua fidelidade
do que festejada pela sua incoerência.
Creio
numa Igreja que está de pé diante dos homens e de joelhos (só) diante de Deus.
Creio
numa Igreja que opta por servir em vez de agradar.
Creio
numa Igreja que não fala por cálculo nem cala por conveniência.
Creio
numa Igreja que não olha à posição nem ao título das pessoas.
Creio
numa Igreja que denuncia e anuncia a propósito e fora de propósito.
Creio
numa Igreja pobre e despojada.
Creio
numa Igreja humilde e serva.
Creio
na Igreja do perdão e da misericórdia.
Creio
na Igreja do amor e da concórdia.
Creio
numa Igreja que assume os seus erros
e que sabe acolher os que erram.
Creio
na Igreja que chora com os que choram.
Creio
numa Igreja de portas abertas para os pequenos e para os pobres.
Creio
na Igreja da esperança e da alegria.
Creio
numa Igreja que nunca desiste de acreditar nem de amar.
Creio
na Igreja de Cristo.
Creio
numa Igreja para todos!

publicado por Theosfera às 11:03

A vida é como as moedas. Tudo, na vida, tem verso e reverso.

Há prejuízos que trazem os seus benefícios. E, como notou Ralph Emerson, «há vantagens que acarretam os seus impostos».

Nem tudo é linear.

Há quem comece a cair quando pensa que nunca cai. E há os que começam a levantar-se no preciso momento em que os fazem cair!

publicado por Theosfera às 10:02

1. A esta hora, grande é a azáfama. Já se preparam as casas e as ruas. Já se ultimam os folares. Já se encomendam os foguetes.

 

Apesar da crise, há muita alegria no ar e bastante vibração nos corações. Os mais pequenos anseiam pelas prendas. Os mais idosos multiplicam recordações.

 

A Páscoa está perto. Está perto no tempo. Já faltam poucos dias.

 

Eu gostava que a Páscoa também estivesse perto da vida: da vossa vida, da vida do mundo inteiro.

 

 

2. Páscoa, como sabeis, quer dizer «passagem».

 

Outrora, a Páscoa assinalava a passagem, pelo Mar Vermelho, da escravidão para a liberdade. Agora, celebra a passagem da morte para a vida.

 

Queria que soubésseis que, na Páscoa, não recordais um acontecimento do passado. Na Páscoa, sois chamados a reviver um acontecimento de cada presente.

 

Às vezes, fazemos muita coisa importante e acabamos por esquecer o principal.

 

Nesta altura da Páscoa, não faltam actividades no exterior. Mas falta um pouco de recolhimento no interior.

 

 

3. Queria que soubésseis que Eu continuo a vir ao vosso encontro. Continuo a falar-vos, como há dois mil anos.

 

Continuo a falar a cada um de vós no alto da Cruz. Muitas vezes, falo muito alto.

 

Como há vinte séculos, continuo a gritar. Continuo a gritar contra a violência, contra a opressão.

 

Continuo a gritar por mais fraternidade, por maior igualdade.

 

Continuo a gritar para que os grandes repartam com os pequenos. Continuo a gritar para que as dívidas sejam perdoadas.

 

Mas quem Me ouve?

 

 

4. Não penseis que deixei a Cruz. Não. Não deixei a Cruz.

 

Hoje, em cada dia, continuo a levar uma pesada Cruz. É Cruz de tantas pessoas que são atiradas para a berma das estradas da vida.

 

A Minha Cruz, hoje, é a Cruz dos que têm fome, é a Cruz dos que estão no desemprego, é a Cruz dos doentes, é a Cruz das vítimas da injustiça, é Cruz dos idosos abandonados.

 

Há vinte séculos, houve alguém chamado Simão de Cirene que Me ajudou a levar a Cruz. Nos tempos que correm, sou Eu que faço o papel de Cireneu. Sou Eu que ajudo a levar a Cruz de tanta gente. E como continua a ser pesada, horrivelmente pesada, a Cruz!

 

 

5. Queria que soubésseis que também vos falo do silêncio do sepulcro. Ou seja, também vos falo quando (aparentemente) não digo nada.

 

Hoje, eu continuo a estar nas profundidades da vida, da vossa vida. Eu moro nos vossos corações.

 

Posso estar em silêncio, mas não estou escondido. Eu acompanho-vos sempre. Estou convosco, como prometi há dois mil anos.

 

Estou convosco nas horas de alegria. E estou convosco nos momentos de aflição.

 

As vossas alegrias são as Minhas alegrias. E as vossas dores nunca deixaram de ser as Minhas dores.

 

 

6. Muitas vezes, pensais que o fracasso é uma derrota.

 

Naquele tempo, também não faltou quem achasse que o sepulcro era como o ponto final num texto.

 

Pensavam que tudo estava terminado. Mas Eu ressuscitei. Voltei para o Pai e voltei para vós.

 

O próprio fim tornou-se um novo começo. Uma tarde de pesadelo deu lugar a uma aurora de esperança.

 

Tudo voltou a começar. Por isso, nunca comeceis a desistir e nunca desistais de começar.

 

Às vezes, temos de bater no fundo para recomeçar a subir e temos de ficar para trás para voltar a avançar.

 

Nem tudo está perdido quando muito parece perder-se. É quando parece que tudo acaba que tudo verdadeiramente começa.

 

 

7. Desejo-vos, pois, uma Páscoa com muita alegria, com muito amor, com muita paz.

 

Eu continuo a estar convosco. No próximo Domingo, entrarei em vossa casa. Vou na Cruz. Mas aquela já não é a Minha Cruz. É a Cruz de cada um de vós.

 

No próximo Domingo, Eu vou trazer as vossas dores. E vou deixar-vos a Minha paz.

 

De vós só quero uma coisa: que sejais felizes. Hoje. Amanhã. E sempre.

 

Jesus de Nazaré

Aquele que morreu por vós,

Aquele que ressuscitou para todos!

publicado por Theosfera às 10:01

O nosso contencioso com a verdade é tal que até no plano simbólico se manifesta.

Com tantos dias mundiais no calendário (alguns até se atropelam no mesmo dia), fomos capazes de arranjar um «dia da mentira», mas não temos conseguido encontrar nenhum «dia da verdade». Nem um único dia.

Acresce que a prática da mentira não se reduz ao dia que lhe é dedicado. Se calhar, hoje é o dia em que nos apercebemos mais das mentiras que se dizem.

É, portanto, o dia em que mais sobressai a verdade da mentira e em que mais avulta a mentira de muitas «verdades».

Infelizmente, a mentira já tem muitos dias. Para quê mais um?

Que a verdade possa ir despontando em cada dia. A começar, se possível, por este dia.

Não deixemos para amanhã a verdade que urge viver hoje!

 

publicado por Theosfera às 00:54

A única diferença é que hoje é um dia em que nos apercebemos melhor das mentiras que nos são contadas.

 

Nos outros dias, é mais difícil darmos conta dos equívocos em que nos metem.

 

Ao menos, hoje esboçamos um sorriso. Já nos outros dias, vamos escondendo muitas lágrimas.

publicado por Theosfera às 00:07

À Quarta-Feira da Semana Santa chamava-se, em tempos, «Quarta-Feira de Trevas».

Nesse dia, assim como na Quinta e na Sexta-Feira, celebravam-se os Ofícios chamados de Trevas (os «Tenebrae»), uma tradição medieval para lembrar os fiéis que a escuridão vai descer sobre a Terra com a morte de Jesus.

São salmos cantados no género de cantos gregorianos, de preferência «As lamentações do profeta Jeremias sobre Jerusalém», efectuados à noite na igreja, onde um candelabro triangular com 15 velas acesas, lembrando os 150 salmos da Bíblia, também chamado «Galo de Trevas» é colocado.

Por cada um deles que se canta, apaga-se uma vela do candelabro e do altar, fazendo também soar as matracas (instrumentos de madeira que produzem um som lúgubre), para lembrar que Jesus caminha para a morte.

Quando a última vela é apagada, a igreja fica às escuras e o som seco das matracas anuncia o efémero triunfo das Trevas sobre a Luz, desmentido pelo ténue brilho de uma vela acesa por trás do altar indicando que, através da Sua Ressurreição, Cristo triunfa sobre a Morte, derrotando essas mesmas Trevas.

publicado por Theosfera às 00:06

Hoje, 01 de Abril, é dia de S. Hugo de Grenoble e S. Macário.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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