O tempo enche-nos. Mas também nos esvazia.
Aprendemos muito no tempo. E vamo-nos desgastando com o tempo.
Estranha é, por isso, a nossa relação com o tempo.
Quanto mais o acumulamos, menos o possuímos. Quanto mais tempo vivemos, tanto menos tempo nos resta para viver.
O mistério do tempo desconcerta-nos. Talvez por isso Jorge Luis Borges decretou que «o tempo não existe, é apenas uma convenção».
Mas o tempo existe. É o tempo que nos faz ter sede da eternidade!