A verdade é paradoxal. Está presente em tudo e deixa-se encontrar por todos.
Urge, por isso, procurá-la no mesmo, no diferente e até no contrário.
A verdade é o que une até o que parece separado.
Simone Weil dá um exemplo que faz luz.
Uma parede é o que separa as celas de dois prisioneiros. Mas é também o que lhes permite comunicar entre si «com pancadas na parede».
O mesmo se passa entre nós e Deus: «cada separação é um vinculo».
O que separa também une. O que une também separa?