O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2015

Em finais do século VI, S. Gregório Magno enviou um livro que escrevera a S. Leandro, bispo de Sevilha.

A dedicatória era uma espécie de confissão.

Nela, reconhecia que praticava tão mal o que parecia conhecer tão bem. Talvez aconteça mais connosco do que com S. Gregório.

Mas com os santos aprende-se sempre!

publicado por Theosfera às 13:03

Todos transportamos uma dádiva. E todos contraímos uma dívida.

Há quem diga que a moral assenta na dívida. E alguém pode negar que todos nós estamos em dívida para com Deus e para com os outros?

Mas o mais aliciante é saber (e sentir) que, à medida que saldamos a nossa dívida, vamos, também nós, conseguindo ser dádiva.

O que devemos aos outros também se torna dom para os outros!

publicado por Theosfera às 10:41

Kafka não foi «kafkiano» só para os outros. Também terá sido suficientemente «kafkiano» para si mesmo.

Não é fácil perceber o que ele escreveu. Mas os seus diários mostram que nem ele terá conseguido entender o que ele mesmo era.

«Quem sou eu, afinal?» As palavras que gravitam em torno desta pergunta adensam ainda mais o mistério.

É possível que, para Kafka, a linguagem fosse mais um biombo do que um espelho.

Talvez fosse uma forma de se resguardar. Ou de se revelar, resguardado!

publicado por Theosfera às 10:33

Não sei se é verdade, mas dizem que só usamos dez por cento do nosso cérebro.

É pouco para tanta coisa boa que dele poderia vir.

Mas, se calhar, é muito tendo em conta tanta coisa má que dele nos costuma chegar.

É por isso que, em relação a este dado, nem sei se me entristeça, se me alegre ou se me (in)tranquilize!

publicado por Theosfera às 10:19

Nem todas as palavras são garantia de verdade.

Há quem diga o que sabe e confesse o que sente.

Mas também não falta quem não diga o que sabe e confesse o que não sente.

Aliás, Fernando Pessoa, armadilhado com alguma ironia, recomendava: «Confessa, sim; mas confessa o que não sentes». Dá menos problemas e até pode dar vantagens.

Mas são estas vitórias à custa da verdade (e nas costas da autenticidade) que putrefazem a vida.

Se não podemos dizer o que sabemos ou confessar o que sentimos, não digamos nada.

O silêncio é como uma página em branco. Pode que ser que uns consigam lá pôr o que outros nem sempre conseguem lá colocar.

A subtileza é capaz de muitos prodígios!

publicado por Theosfera às 10:08

No futebol, há 22 jogadores em campo.

Dizem, porém, que, ontem à noite, houve uma partida disputada por apenas doze intervenientes: onze jogadores de um lado e um jogador do outro, o guarda-redes.

Uns tentaram vencer. Mas bastou um para os impedir de ganhar.

O futebol é, muitas vezes, uma metáfora da vida.

Há muita gente a procurar a vitória. Mas frequentemente basta um para impedir o triunfo.

É o futebol. É a vida!

publicado por Theosfera às 09:49

Hoje, 27 de Fevereiro, é dia de S. Gabriel das Dores, S. Leandro, Sta. Maria Deluil-Martigny e Sta. Francisca Ana das Dores de Maria.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:45

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