O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2015

Ontem, foi divulgado um vídeo em que se gracejava com o infortúnio de uma pessoa no desempenho da sua profissão.

Acontece que muita gente não achou graça: pelo motivo e pelo conteúdo.

De facto, não tem graça quem quer nem qualquer.

Mas mesmo que graça houvesse, graça deixaria de haver pelo facto de se tentar fazer humor com a infelicidade momentânea de um ser humano.

Advertidos para o sucedido, os responsáveis retiraram o vídeo. O bom senso prevaleceu.

Afinal, não é preciso vir nenhuma autoridade determinar que a liberdade de expressão tem limites.

A liberdade de expressão tem ser limitada, por exemplo, pelo respeito pelos sentimentos dos outros!

publicado por Theosfera às 13:20

A novidade não é tanto a acensão dos extremismos.

A novidade será, acima de tudo, a aparente sintonia entre eles.

Ficou na memória o contentamento de Marine Le Pen pela vitória de Alex Tsipras.

No fundo, o que une os extremismos de sinal contrário é a contestação à ordem vigente.

Trata-se de um fenómeno que se está a destapar, mas talvez tenha começado a germinar há muito.

Recordo o que ouvi, há duas décadas, num autocarro.

Um jovem dizia para outro: «Eu "curto" todos os extremismos». Não importava quais.

Tal jovem deve andar, agora, na casa dos 40, a idade de muitos líderes destes movimentos.

O vazio que legámos aos jovens levou a que outros o fossem preenchendo!

publicado por Theosfera às 11:15

Há quem pense que o segredo do bom governo não é tanto encontrar bons governantes.

O segredo do bom governo começará por encontrar bons governados.

Platão dizia: «A ciência mais necessária àquele que deseja governar com sabedoria é a de tornar os homens capazes de ser bem governados».

Palavra de sábio!

publicado por Theosfera às 11:07

1. Se as pessoas não procuram a lei, a lei tem de procurar as pessoas.

Se as pessoas fogem da lei, a lei não pode fugir das pessoas.

 

2. Era muito melhor que as pessoas se portassem de tal modo que não precisassem de leis. Mas a experiência mostra - e mostra cada vez mais - que a convivência humana não é nada fácil: nem fora de casa, nem dentro de casa.

A violência doméstica é um dos (múltiplos) tentáculos da escalada desta violência global.

 

3. A globalização transformou o mundo numa aldeia.

As pessoas deslocam-se rapidamente. Milhares de quilómetros são vencidos em poucas horas.

 

4. Acontece que a tendência das mesmas pessoas é para não deslocarem os seus hábitos.

É mais fácil encurtar distâncias do que aproximar pessoas.

 

5. Na maior parte dos casos, as pessoas que se deslocam mantêm os costumes que tinham.

Sucede que muitos desses costumes num lado estão consentidos (e até previstos na lei) e noutro lado não são admitidos (e até estão proibidos) por lei.

 

6. Há quem se adapte às leis do país em que vive. Mas também há quem queira impor os comportamentos da cultura donde provém.

Os exemplos são múltiplos. E os factos que os ilustram são bastante recentes e deveras sangrentos.

 

7. Há quem chegue mais depressa aos confins da terra do que ao coração do vizinho.

Os antípodas parecem estar mais na rua da mesma terra do que do que do outro lado da terra.

 

8. Os extremos do globo estão próximos. Só que os extremismos, dentro do mesmo globo, estão também cada vez mais perto. Como sair deste labirinto?

O incómodo é geral e a sensação de impotência é aflitiva.

 

9. Muito tempo vai decorrer até que se resolva este problema. Uma coisa é certa. Num mundo global, temos de começar a pensar numa ética mundial e numa lei global.

Se os contactos se globalizam, porque é que não se hão-de globalizar os hábitos e as normas? E se a violência se vai globalizando, como é que podemos desistir de globalizar o combate à violência?

 

10. Um governo mundial, como alguns já alvitram, parece-me impraticável para já. Mas uma ética mundial e uma legislação mundial têm de ser seriamente ponderadas.

As Nações Unidas terão certamente um papel preponderante neste campo. O maior problema vai ser convencer populações e governantes locais. Mas há caminhos que têm de ser percorridos. E, às vezes, o mais difícil é começar. Comecemos então. Já há muitas vítimas deste desconcerto global!

publicado por Theosfera às 10:51

Aprendemos que o oposto do amor é o ódio. Mas há quem pense que é a posse.

Pelo menos, é o que pensa Corbella Petrillo: «O contrário do amor, não é o ódio, mas o possuir».

A sofreguidão de tudo ter leva, muitas vezes, a olhar com raiva para quem já tem.

O ódio espreita a cada passo. Importante será, por isso, mudar o «chip».

Que o ser prevaleça sobre o ter. Que o ser guie sempre o ter!

publicado por Theosfera às 10:05

Num dos locais onde tudo se vende e muito se compra, a discussão oscilava entre o plástico e o metal.

O pretexto era o preço dos sacos de plástico.

Alguém comentava, e de forma pertinente, que os sacos gratuitos fazem mal ao ambiente ao passo que os sacos pagos deixam de fazer mal.

O dinheiro muda tudo? Percebe-se a intenção de dissuadir, mas não é com 10 cêntimos que se dissuade.

Se o motivo é mesmo o mal que o saco de plástico faz ao ambiente, então que seja totalmente posto de lado e que se criem alternativas.

É que, deste modo, dá a impressão de que se trata de um imposto. Um imposto que mais parece uma impostura!

publicado por Theosfera às 09:59

Hoje, 17 de Fevereiro, é dia dos Sete Santos Fundadores dos Servitas, S. Silvino e Sta. Mariana.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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