A violência é, quase sempre, um disfarce do medo. Agride-se o outro por receio dele.
É neste sentido que Umberto Eco recomenda: «É sempre melhor que quem nos incute medo tenha mais medo do que nós».
O problema é que, nesta transumância dos medos, há muita gente inocente que cai.
Aliás, os excessos acabam por conduzir ao mesmo resultado que os défices: afastamento.
Um défice traduz uma ausência, mas o excesso leva à repulsa.
O fundamentalismo não faz nada pela causa das religiões: provoca repulsa e conduz ao afastamento.
Tal fundamentalismo até pode invocar o santo nome de Deus. Mas mostra sempre uma profunda ausência de Deus.
O nome de Deus é paz. Sempre paz!