O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 14 de Outubro de 2014
  1. Tudo começa por um acto de fé. E tudo se prolonga numa acção da vontade.

Para que haja missão, é fundamental crer e é decisivo querer.

 

  1. Crer em Deus é deixá-Lo entrar. Querer Deus é o que nos faz sair.

Está em missão quem percebeu que Aquele que entrou em si é Alguém que, desde sempre, Se habituou a sair de Si.

 

  1. Em Si mesmo, Deus é um mistério de saída.

O Pai sai eternamente ao encontro do Filho. O Pai e o Filho saem eternamente ao encontro do Espírito Santo.

 

  1. Os conceitos podem parecer intragáveis, mas a realidade por eles evocada é bem simples e muito bela.

Palavras como «pericorese» e «circumincessão» pretendem evocar apenas — e sempre — isto: nenhuma pessoa divina sobrevive «ego-sentada»; todas Elas estão umas nas outras, vivendo umas para as outras.

 

  1. O «big bang» não é só uma explosão de matéria. É, acima de tudo, uma explosão de amor.

O amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo é tão forte que não cabe em Si: explode na Criação, contagiando o mundo.

 

  1. Enquanto imagem de Deus (cf. Gén 1, 26-27), o homem é chamado a sair: não só a sair para o exterior, mas sobretudo a sair de si.

É que, muitas vezes, as pessoas estão fora de si, mostrando que andam constantemente à procura de si.

 

  1. Na missão, há que sair. E, como é óbvio, há que chegar.

Há quem chegue a todos os lugares. E há quem consiga chegar a todas as pessoas.

 

  1. É imperioso, contudo, que a presença do enviado não seja demasiado intensa nem muito ofuscante.

O importante é que o Enviante cresça, mesmo que o enviado diminua (cf. Jo 3, 30).

 

  1. Ao chegar, há quem tenha a tentação de fazer cintilar o seu próprio eu.

O enviado sai para desassossegar os outros, não para desarrumar a fé dos outros. O caos não há-de ser o seu cais.

 

  1. Não basta, por isso, chegar; é preciso levar. A chegada do apóstolo tem de ser a chegada de Jesus Cristo.

A saída não pode ocorrer apenas no início. Sair do cais não custa. Sair de nós é (bem) mais difícil. É preciso (re)aprender a sair. Em cada dia. E a todas as horas!

publicado por Theosfera às 11:37

Hoje em dia, qualquer um pode saber o que todos sabem.

O saber que se sabe está à disposição de todos.

Acontece que este saber se mostra claramente insuficiente.

É um saber insuficiente para explicar e insuficiente para transformar.

Galbraith dizia que «um dos segredos da sabedoria económica é saber aquilo que não se sabe».

Eu diria que esse não é só um dos segredos da sabedoria económica. É um dos segredos da vida.

Saber aquilo que (ainda) não se sabe: eis o importante, eis o difícil, eis o urgente!

publicado por Theosfera às 09:48

 

Pensamos em nós, no nosso país, na nossa selecção.

É natural. Mas devíamos contar também com os outros.

Os outros também querem ganhar. E também podem merecer ganhar.

Mesmo que não sejam tão bons, os outros podem mostrar mais e dedicar-se melhor!

Mas há um certo egoísmo patriótico que nos contamina.

É difícil escapar à nossa natureza. Seja onde for, manifestamos o que somos.

O que de bom e de menos bom nos acompanha vem sempre ao de cima. O futebol não é excepção.

Importante é concluir: os outros também existem, também contam, também são gente!

 

publicado por Theosfera às 05:50

Hoje, 14 de Outubro, é dia de S. Calisto, Sta. Madalena Panattieri e S. João Ogilvie.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:18

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