O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 06 de Outubro de 2014

Nas estradas da vida, como no caminho de Jericó, há tanta gente em necessidade, tanta gente em privação.

Quem repara nessas pessoas? Quem cuida dessas pessoas?

Muitas vezes (quase sempre), quem está perto não se mostra próximo.

Próximo acaba por ser quem parecia distante. Há distâncias que se cavam perto e se encurtam longe.

Ser samaritano é quebrar barreiras e anular distâncias.

É preciso sentir o outro. Afinal, quem não nos pertence?

publicado por Theosfera às 19:20

  1. Hoje, talvez mais do que nunca, somos mendigos da felicidade. Hoje, talvez mais do que nunca, confessamos que somos infelizes.

Somos infelizes mesmo quando proclamamos que somos felizes. Parece que a felicidade dura pouco. É por isso que multiplicamos os eventos de diversão. Só que a felicidade parece terminar quando tais eventos chegam ao fim.

 

  1. As pessoas estão eufóricas, mas, ao mesmo tempo, insatisfeitas. Habituámo-nos a correr. Desabituámo-nos de ficar. Pascal tinha uma explicação (no mínimo) curiosa. Para ele, «toda a infelicidade nasce de uma única coisa: não saber ficar em descanso, num quarto».

Não iria tão longe, como é óbvio. Mas que, hoje em dia, faz muita falta repousar é algo que ninguém ousará questionar. Urge fazer descansar o corpo e, ainda mais, a alma. Quanto mais se cuida do corpo, tanto mais se faz notar a fadiga da alma.

 

  1. A felicidade pode não ser uma conquista. Mas tem de ser sempre uma tentativa. Jacques Prévert aconselhava: «É preciso tentar ser feliz, nem que seja apenas para dar o exemplo».

Procurar ser feliz não será a verdadeira felicidade? E nunca se esqueça da máxima de Raoul Follereau: «Ninguém é feliz sozinho».

 

  1. A felicidade não está na posse. Está na dádiva.

Só somos felizes quando ajudamos a semear felicidade!

 

  1. «Quanto melhor se enche a vida, menos se tem medo de perdê-la». Alain percebeu o essencial. É quando perdemos a vida que melhor a enchemos.

Dar, afinal, é sinónimo de receber. Quanto mais se dá, tanto mais se recebe. A lógica do Evangelho não falha. Pode parecer subversiva, mas é estupendamente real. Experimente Jesus!

 

  1. «Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse». Henri Estienne condensou, nesta frase, o dilema da existência.

Há uma cisão entre o poder e o saber. O poder parece que vem cedo. O saber parece que chega tarde.

 

  1. Parece que quando se pode, não se sabe. E parece que quando (finalmente) se sabe, já não se pode.

O problema é que o poder presume que sabe. Quando se chega a saber é que se dá conta de que, afinal, não se sabia. Mas, aí, dificilmente se pode.

 

  1. Quem ganhou as últimas guerras? Quem ganhará as próximas guerras? Eleanor Roosevelt não tinha dúvidas: «Ninguém ganhou a última guerra, nem ninguém ganhará a próxima».

Esse é o equívoco em que persistimos desde os primórdios. Na guerra, todos perdemos. Ganhar só na paz!

 

  1. A porta da salvação é estreita (cf. Mt 7, 13), mas não está fechada. A porta da salvação está sempre aberta (cf. Act 14, 27).

É uma porta que nunca se fecha. Não se entra nessa porta aos empurrões nem aos encontrões. É por essa porta que se dá o encontro entre todos. Essa porta é Jesus (cf. Jo 10, 9). Não existe auto-salvação. A porta é também o porteiro. Só Jesus salva. Mas Ele quer que todos nos salvemos. Por isso Ele vem. Por isso Ele nunca deixa de vir. Atenção, pois. A porta está aberta. Também hoje. Também para si.

 

  1. Os idosos não são velhos. São jovens há mais tempo.

Têm muito a ensinar-nos. Temos muito a aprender com eles!

 

publicado por Theosfera às 10:14

Hoje, 06 de Outubro, é dia de S. Bruno, Sta. Maria Francisca das Cinco Chagas, S. Diogo de San Vítores, Sta. Maria Ana Mógas de Funtcuberta, Sta. Fé e S. Francisco Gárate.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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