A necessidade é muito poderosa. Ela condiciona. Ela impõe-se.
Já dizia Frisch que «quem tem fome não tem escolha».
A necessidade é que escolhe. E as escolhas da necessidade não são fáceis de aceitar pelas suas (muitas) vítimas!
A necessidade é muito poderosa. Ela condiciona. Ela impõe-se.
Já dizia Frisch que «quem tem fome não tem escolha».
A necessidade é que escolhe. E as escolhas da necessidade não são fáceis de aceitar pelas suas (muitas) vítimas!
Quem participa nas Missas exequiais sabe que uma das frases mais emblemáticas de um dos prefácios é a que proclama que «a vida não acaba, apenas se transforma» (vita non tollitur, sed mutatur).
O que não talvez não se saiba é a origem desta expressão. Ela vem já do século III e pertence a uma mãe. As mães são sempre sábias.
Foi, de facto, a mãe de Sinforiano que, vendo o filho a ser julgado pelo crime de ser cristão, animou o filho a que não vacilasse na fé, nas convicções.
Curiosamente, o pretexto fora a recusa de Sinforiano em prestar culto àquela que era apontada como mãe dos deuses: Cibeles.
Eis o que lhe disse a progenitora: «Renova a tua constância. Não podemos temer uma morte que nos leva, com certeza, à vida. Mantém alto o teu coração, meu filho, olha para Aquele que reina nos Céus. Hoje, a vida não te é tirada; é mudada numa melhor».
Refira-se que, neste dia 22 de Agosto, em que se assinala a memória de Nossa Senhora Rainha, também se evoca S. Sinforiano.
Hoje, 22 de Agosto, é dia da Virgem Santa Maria Rainha e S. Sinforiano.
Um santo e abençoado dia para todos!