Neste dia, há 26 anos, iniciava o retiro para a ordenação de diácono. Durante ele, redigi um compromisso que todas as manhãs, diante do Santíssimo, revisito:
Cheguei à conclusão de que:
— o ministério que exercemos é o alicerce da espiritualidade que pretendemos e que se nos exige;
— a santidade é o objectivo e se atinge pelo serviço;
— é necessário ser sinal de unidade e factor de comunhão;
— Cristo e os irmãos constituem os pólos da espiritualidade sacerdotal;
— urge incrementar o espírito de fraternidade humana e de comunhão universal: «Quem ama a Deus, ame também a seu irmão»(1 Jo 4, 21).
Deste modo, e contando com o auxílio divino e a protecção da Mãe do Céu, desejo:
— renovar o meu «sim» cada dia;
— mudar a minha vida ao ritmo do Evangelho;
— moldar o meu pensar pelas determinações do ministério que venha a exercer;
— ser sinal de Jesus Cristo em tudo e para todos;
— dedicar-me à oração diária e constante (nomeadamente a Eucaristia, a Liturgia das Horas, o Rosário e a Meditação);
— responder às situações delicadas com a serenidade proveniente da paz de espírito;
— ser delicado e simpático para com todos (em casa e na rua, sem distinção);
— entregar-me todos os dias a Jesus e a Maria e estar atento às necessidades dos que me rodeiam;
— ser autenticamente humilde;
— fazer os possíveis por ler isto todos os dias.