O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 19 de Maio de 2014

Hoje, 19 de Maio, as agendas litúrgicas assinalam a memória de S. Celestino V.

 

Trata-se de alguém que, muito a contragosto, aceitou ser Papa, mas que, pouco tempo depois, abdicou.

 

O que sempre me impressionou mais neste homem foi a humildade com que aceitou a missão e a humildade com que se retirou dela.

 

Pedro Celestino, eremita, nasceu em 1221 em Isenia, na província de Apulia.

 

Tendo apenas seis anos de idade, disse à mãe: «Mãe, quero ser um bom servo de Deus».

 

Depois de ter terminado os estudos, retirou-se para um ermo, onde viveu dez anos.

 

Decorrido este tempo, ordenou-se em Roma e entrou na Ordem Beneditina.

 

Com licença do Abade, abandonou o convento, para continuar a vida de eremita. Como tal, teve o nome de Pedro de Morone, nome tirado do morro de Morone, no sopé do qual erigira a cela em que morava.

 

O tempo que passou naquele ermo foi uma época de grandes lutas e provações.

 

A paz e tranquilidade voltaram depois de Pedro ter confessado o estado de sua consciência a um sábio sacerdote.

 

Em 1251, fundou, com mais dois companheiros, um pequeno convento, perto do morro Majela. A virtude dos monges animou outros a seguir-lhes o exemplo.

 

O número dos religiosos, sob a direcção de Pedro, cresceu tanto que o superior, por uma inspiração divina, deu uma regra à nova ordem, chamada dos Celestinos.

 

Esta Ordem, reconhecida e aprovada por Leão IX, estendeu-se admiravelmente, e, ainda em vida do fundador, contava 36 conventos.

 

Com a morte de Nicolau V, em 1292, ficou a Igreja sem Papa.

 

Dois anos durou o conclave, sem que os cardeais chegassem a acordo.

 

Finalmente, a 5 de Julho de 1294, contra todas as expectativas, saiu eleito Pedro Morone.

 

Só que ao eremita faltavam por completo as qualidades indispensáveis para governar a Igreja, ainda mais num período tão crítico e difícil.

 

Os cardeais depressa viram que o eleito, em vez de ouvir os seus conselhos, preferia seguir os do rei e de alguns monges, ficando com isto seriamente afectados os interesses da Igreja.

 

O Pontífice, por sua vez, reconheceu que estava deslocado e depressa abdicou (13-12-1294).

 

Bonifácio VIII, seu sucessor, foi interpelado por muitos, que chegaram a declarar não justificada, e sem efeito a abdicação de Celestino, e ilegal a eleição de Bonifácio.

 

Para afastar o perigo de um cisma, mandou fechar Celestino, até à morte, no castelo Fumone.

 

Pedro sujeitou-se a esta medida coerciva e passou dez meses, por assim dizer, na prisão.

 

Por uma graça divina foi conhecedor do dia da sua morte, que predisse com toda a exactidão.

 

Tendo recebido os Santos Sacramentos, esperou a morte, deitado no chão. As últimas palavras que disse foram as do Salmo 150: «Todos os espíritos louvem ao Senhor».

 

Já em 1313 foi honrado com o título de Santo, pela canonização feita por Clemente V.

 

A Ordem dos Celestinos estendeu-se rapidamente pela Itália, França, Alemanha e Holanda.

 

Estimada pelos príncipes, teve em todos os países uma bela florescência, até à grande catástrofe religiosa na Alemanha e a Revolução Francesa.

 

Na Itália existem ainda poucos conventos da fundação de Pedro Celestino.

publicado por Theosfera às 00:28

 

Hoje, 19 de Maio, é dia de S. Celestino V, S. Clemente Ósimo, Sto. Agostinho de Tarano e S. Crsipim de Viterbo.

Um santo e abençoado dia para todos!

 

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 18 de Maio de 2014

Obrigado, Senhor,

por, também hoje, Te apresentares no meio de nós,

por, também hoje, nos ajudares a vencer as nossas perturbações.

 

Obrigado, Senhor, pela paz que nos dás,

pela paz que és Tu,

pela paz que chega ao mundo inteiro.

 

A Páscoa está no tempo

para que esteja na vida,

na vida de cada um,

na vida de todos.

 

Como há dois mil anos,

Tu, Senhor, comes connosco.

Tu és o nosso pão,

o alimento da nossa vida.

 

Tu, Senhor, continuas a abrir os nossos corações,

a purificar a nossa existência,

a transformar o nosso caminhar.

 

Tu és, Senhor,

o sol que ilumina,

a chuva que fecunda,

o vento que sopra.

 

Tu és o Deus das novas oportunidades.

Mesmo quando pecamos, Tu és o perdão.

Por isso nos convidas ao arrependimento,

à mudança, à conversão.

 

Continua, Senhor, a transformar a nossa vida.

Que nós nunca Te esqueçamos,

que nunca esqueçamos de Te anunciar,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:14

A liberdade é, obviamente, tecida de escolhas. Ser livre é escolher. 

Mas há que precisar. Não há liberdade na escolha entre o bem e o mal.

O mal não é uma consequência, mas uma perversão da liberdade.

Já Tomás de Aquino notara: «Só é livre quem faz o bem porque é bem e evita o mal porque é mal».

Não somos livres no mal. Só somos livres quando nos libertamos do mal.

O mal conspurca a liberdade!

publicado por Theosfera às 08:37

A experiência tudo mostra. A vida tudo ensina.

Diz a experiência (e atesta a vida) que nem sempre quem mais fala é quem mais tem para dizer.

Às vezes, quem mais fala é quem mais esconde.

Quem mais aponta fragilidades aos outros é quem mais fraquezas acumula. Falará das fragilidades dos outros para que não reparem nas suas fraquezas.

O povo, na sua sageza simples, sentencia de forma cortante: «Só fala quem tem que se lhe diga».

O mesmo registo é partilhado por Molière: «Aqueles cuja conduta mais dá para troçar são sempre dos outros os primeiros a falar».

Muita atenção ao que se ouve, mas muito cuidado com o que se diz.

Os melhores comunicadores não são (necessariamente) os mais faladores!

publicado por Theosfera às 08:13

Nasceu no mesmo mês e no mesmo dia que João Paulo II, mas um ano antes.

O senhor Padre Lucas Ribeiro Pedrinho faz 95 anos a 18 de Maio.

E é padre há 72 anos!

Muitos parabéns!

publicado por Theosfera às 00:07

Hoje, 18 de Maio (V Domingo da Páscoa), é dia de S. João I, S. Venâncio, S. Guilherme de Toulouse, S. Téodoto, Sta. Tecusa e companheiros mártires, S. Leornardo Murialdo, S. Félix de Cantalício, Sta. Blandina Merten e Sta. Maria Josefa Sancho de Guerra.

Faz 94 anos que nasceu São João Paulo II.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:03

Sábado, 17 de Maio de 2014
Hoje, 17 de Maio, é dia de S. Pascoal Bailão, Sta. Restituta e Sta. Antónia Messina.

 

Refira-se que S. Pascoal recebeu o seu nome do facto de ter nascido em dia de Páscoa no ano de 1540.

 

Ele é considerado padroeiro das adorações e dos congressos eucarísticos dada a sua acendrada devoção à Eucaristia.

 

Um santo e abençoado dia pascal para todos!
publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 16 de Maio de 2014

A injustiça não se vê só na indigência. Vê-se sobretudo na distância.

 

Os países desenvolvidos são aqueles em que a distância entre ricos e pobres é menor.

 

Na Espanha, os mais ricos são cinco vezes mais ricos que os mais pobres.

 

Em Portugal, os mais ricos são oito vezes mais ricos que os mais pobres.

 

Assim vamos lá?

publicado por Theosfera às 11:17

Na vida não lidamos apenas com o que nos apraz.

Também temos de lidar, frequentemente, com o que não nos satisfaz.

Como reconhecia Henri Bergson, «a vida é um caminho de sombras e luzes. O importante é que se saiba vitalizar as sombras e aproveitar as luzes»!

publicado por Theosfera às 10:03

Hoje, 16 de Maio, é dia de S. João Nepomuceno (invocado para proteger as pontes, para fazer uma boa confissão e contra as injúrias e calúnias), Sto. André Bobola, S. Simão Stock, Sto. Alípio e Sta. Gema Galgani.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 15 de Maio de 2014

Queiramos ou não, o antigo acompanha-nos sempre.

Se não recuperamos o que ele tem de melhor, não faltará quem recupere o que ele tem de pior.

A oeste nada de novo e a leste também não.

Afinal, o sonho hegemónico dos povos não desapareceu e o império soviético parece manter-se.

Uma nova ideologia avulta: o nacionalismo, ainda por cima um nacionalismo agressivo, colonizador.

E é assim que, embora sem querer, estamos a regressar ao passado.

As trevas voltam. E que temos de novo para oferecer?

No fundo, os problemas são antigos. Teremos respostas novas para eles?

publicado por Theosfera às 11:48

Os extremistas estão a  ganhar terreno.

É preocupante. Mas também é, de certo modo, compreensível.

Os que se têm alternado no poder pela Europa não têm conseguido resolver os problemas. Mas será que os extremistas serão portadores da solução?

Não é fácil para quem tem de decidir: nós, os cidadãos!

publicado por Theosfera às 10:59

Para muitos, «o antigo é sempre suspeito», como dizia Roland Barthes.

Só que é um critério pobre e empobrecedor.

O antigo não é necessariamente passado nem, muito menos, ultrapassado.

O antigo teve validade no passado. Pode ter validade no presente. Também pode não ter, como é evidente.

Mas o critério de valor não pode ser o antigo ou o novo. Há dinamismos do passado muito mais vanguardistas que certos movimentos do presente.

O que é novo pode não ser bom. E o que é bom pode não ser novo. E, mesmo assim, pode ajudar a renovar!

publicado por Theosfera às 10:42

Raramente fazemos aquilo de que gostamos. E nem sempre gostamos do que fazemos.

Como superar este problema?

É fundamental ter objectivos. Não basta ter trabalho. É essencial não deixar de ter objectivos para o trabalho.

Aliás, era assim que, já na antiguidade, dizia Platão: «Os homens não desejam aquilo que fazem, mas os objectivos que os levam a fazer aquilo que fazem»!

publicado por Theosfera às 10:26

Hoje, 15 de Maio, é dia de S. Manços, Sta. Dionísia, S. Paulo e Sto. André (mártires), Sto. Isidro Lavrador e S. Gil de Vouzela.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 14 de Maio de 2014

Parafraseando Gary Lineker: o futebol são onze contra onze e, no final, quem ganha são os clubes espanhóis!

É a Liga Europa. Será a Champions.

Eis uma realidade, uma evidência, uma tendência?

Na Europa, a Espanha está para o futebol como a Alemanha está para a finança. São eles que mandam.

Se não é, parece!

publicado por Theosfera às 23:23

1. Como se ultrapassa um problema? Conversando sobre ele?

É o que muita gente pensa e o que, algumas vezes, de facto acontece.

 

2. Só que as palavras nem sempre aproximam, nem sempre clarificam.

As palavras, por vezes, também afastam. Também obscurecem, também confundem.

 

3. E já que os problemas são tantos, as soluções também não serão únicas.

A mesma experiência, que mostra que falar sobre um problema ajuda a resolvê-lo, também demonstra que falar sobre um problema pode contribuir para o agravar.

 

4. Todos nós já sentimos que, apesar dos esforços, falar sobre um problema equivale a manter o problema, a ampliar o problema, a extremar posições sobre o problema.

Daí que Gabriel García Márquez dê um conselho diferente: «Quando há um problema, um mal-entendido, uma zanga, o melhor é não falar e deixar passar um tempo. A conversa só vai agravar a situação».

 

5. Não diria que é sempre assim. Mas, muitas vezes, é assim.

Com efeito, as palavras, não raramente,  só agudizam os problemas.

 

6. Muito se fala hoje do direito de falar. É um direito sagrado, sem dúvida.

Só que o direito de falar convive com o direito de calar. É fundamental que não abdiquemos dele.

 

7. Até de Deus parece que sabemos mais quando calamos. Cremos que Deus fala em muitos que falam. E notamos que Deus não deixa de falar em tantos que calam.

Há, aliás, um provérbio mexicano que o confirma: «Deus fala pelo que cala». Aquele que cala deixa-O transparecer.

 

8. Há, pois, momentos em que falar é um imperativo. E há instantes em que calar é uma urgência e um bom indicador de sabedoria.

Uma onda de silêncio pode até ser o melhor antídoto para curar os estragos provocados pela turbulência de certas palavras.

 

9. Falar e calar são dois condimentos, igualmente importantes, da comunicação.

A vida não é uma estrada com um único sentido. É preciso, em cada momento, optar pelo melhor. Nem sempre a calar. Nem sempre a falar.

 

10. Como diria o Papa Francisco, o tempo prevalece sobre o espaço. O silêncio depois da tempestade é capaz de atrair a bonança indispensável para que as palavras possam ressurgir.

No calor da tormenta, certas palavras podem troar como vendavais. E, afinal, é a calar que a gente (também) se entende!

 

publicado por Theosfera às 19:14

Hoje, 14 de Maio, é dia de S. Matias (padroeiro dos carpinteiros, dos alfaiates, dos alcoólicos arrependidos e invocado para as dores de bexiga), S. Frei Gil de Santarém e S. Miguel de Garicoits.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 13 de Maio de 2014

Já houve um Papa que foi ordenado Bispo a 13 de Maio: Eugénio Pacelli recebeu a ordenação episcopal a 13 de Maio de 1917, precisamente quando Nossa Senhora apareceu em Fátima pela primeira vez.

Ainda nos lembramos de que foi neste dia que, há 33 anos, S. João Paulo II foi alvejado em Roma.

Só que, como ele disse, uma mão disparou a bala e outra mão, a mão da Mãe, desviou a bala. E, há 32 anos, estava em Fátima para agradecer.

Sabemos, também, que o actual Papa foi informado da sua eleição episcopal a 13 de Maio: a 13 de Maio de 1992, quando se comemoravam os 75 anos da primeira aparição.

Foi nesse dia que o Núncio Apostólico de Sua Santidade em Buenos Aires disse ao padre Jorge Mário Bergoglio que iria ser Bispo Auxiliar de Buenos Aires!

publicado por Theosfera às 12:00

Não é o pensamento único que me preocupa, confesso.

Embora único, seria sinal de que ainda haveria pensamento.

O que me vai preocupando cada vez mais é o não-pensamento único.

O pensamento que não pensa, que quase degola quem pensa e que decide sem pensar, é que nos devia preocupar.

Depois do pensamento fraco e do pensamento débil, denunciado por Lyotard e Vattimo, chegou a hora do não-pensamento?

Pensemos!

publicado por Theosfera às 11:14


Atrás dos teus olhos

Há uma cor que não vem no arco-íris,

Mãe!

Atrás dos teus olhos

Há uma cor que não tem cor

Nem nome

E é só brilho.

E eu, que sou teu filho, chamo-lhe

Amor!


Assim poetou (magnificamente) Maria Teresa González

publicado por Theosfera às 09:55

São muitos os títulos que ornam Maria. S. Bernardo disse que a Maria todos os títulos ficam bem. Ela é Mãe (Theotókos).

Ela é caminho, ou, melhor, Aquela que indica o caminho, o caminho que aponta para o caminho. De facto, no Oriente, Nossa Senhora e conhecida como Odighitria, «Aquela que indica o caminho da salvação e da alegria».

No sermão de Natal de 1522, Martinho Lutero falava assim de Nossa Senhora: «Maria é a Igreja cristã. Como Ela, também a Igreja conserva todas as palavras de Deus no seu coração».

publicado por Theosfera às 09:53

Candidato é uma daquelas palavras carregadas de sentido, a que o uso repetido traz alguma banalização.

 

Candidato vem de cândido, que significa branco e evoca, por isso, pureza, lisura, transparência, autenticidade.

 

Isto corresponde, no fundo, ao essencial da vida pública. Que falta faz a candura na política, na sociedade, no trabalho, em toda a parte!

 

Há tanta escuridão a envenenar o nosso dia-a-dia, o nosso relacionamento. Há tanta escuridão entre as pessoas.

 

Candidatos devíamos ser todos nós, cidadãos. Devíamos primar sempre pela alvura, pela brancura dos gestos e não pela escuridão trapaceira dos golpes.

 

O candidato é alguém que, mesmo não se apontando a si mesmo como modelo, procura ter uma conduta exemplar.

 

Infelizmente, nem sempre as palavras são tomadas pela sua significação. Muitas vezes, são percebidas a partir do uso que delas se faz.

 

E não há dúvida de que, para muitos, cândido é alguém bom, mas também ingénuo. Alguém que não engana, mas que se deixa enganar.

 

Ora, o que vemos, hoje em dia, é o oposto de tudo isto. Os candidatos são peritos na astúcia. E vibram por todos os poros quando apanham (ou julgam apanhar) o outro em falso.

 

No tempo que passa, o candidato tem pouco de cândido. Recorre à palavra, mas não lhe absorve o sentido.

 

O candidato pratica a propaganda, torna-se uma figura.

 

A humildade não é o seu forte, o que seria de esperar de alguém tatuado pela candura.

 

Era bom que se relesse O pequeno tratado das grandes virtudes, de André Comte-Sponville.

 

Não basta exibir o projecto que já se tem e denunciar o programa que outros possam ainda não ter.

 

O ar triunfante pode não ser necessariamente um trunfo.

 

Como era bom que aparecesse alguém que deixasse transparecer o que é ser candidato.

 

Uma candura que não esconda a verdade, que não se refugie em esquemas, que aceite dar a mão e não apontar o dedo é uma conquista que continuaremos a desejar. Por quanto tempo?

publicado por Theosfera às 09:27

Ouvir a voz da mãe ao telefone é tão tranquilizante como um abraço.
Ao contrário do que se pensava, não é preciso contacto físico para relaxar. Uma palavra de mãe basta.
A conclusão é de cientistas norte-americanos, que colocou mais de 60 raparigas em situações de stress.
 
Um estudo norte-americano pôs mais de 60 raparigas em situações de stress e monotorizaram as suas respostas hormonais quando, a seguir, recebiam um abraço ou um telefonema.

 

A voz da mãe ao telefone produziu virtualmente a mesma quantidade de hormonas tranquilizadoras (oxytocin) que o resultante de contacto físico.

 

Acredita-se que oxytocin seja uma hormona directamente relacionada com as relações socias e um dos aliviantes dos efeitos do stress.

 

Nos primeiros dois grupos de raparigas os níveis de oxytocin aumentaram após o contacto com as progenitoras enquanto que no terceiro grupo não houve alteração dos níveis hormonais.

publicado por Theosfera às 09:20

Há 97 anos

(completam-se neste dia),

o Céu veio até à Terra,

o Céu veio até à nossa terra.

 

Veio através da Mãe,

veio por Maria,

veio a Portugal,

veio ao mundo inteiro.

 

Veio a Fátima,

veio a três crianças,

a três pastorinhos

e, por elas, convidou o mundo à mudança,

à conversão, à santidade, ao amor..

 

Em Fátima, Maria mostrou o coração de Deus,

um coração onde cabe a humanidade inteira,

um coração de paz, um coração que irradia luz.

 

Jesus tinha dito

(ouvimo-lo hoje de novo)

que nunca nos deixaria órfãos, abandonados.

 

Ele enviou-nos do Pai o Defensor,

o Espírito da verdade,

o Espírito da esperança,

da justiça e do amor.

 

Obrigado, Maria,

Afinal, 13 de Maio também é dia da Mãe!

Qual é o dia que não é dia da Mãe?

 

Limpa, Maria, as nossas lágrimas.

Enxuga, Senhora, o nosso pranto.

Recebe as nossas preces

e dá-nos sempre o Teu Filho,

o Teu querido Filho,

JESUS!

publicado por Theosfera às 00:17

Este é um dia em que todos os olhos se voltam para um único local: Fátima.

 

O mesmo rosto é contemplado: o da Virgem Mãe. O Seu amor amoriza toda a nossa existência.

 

Fátima é este mar de fé e de despojamento que serve de lição para todos.

 

Muitos foram a pé.

 

Muitos não arredam pé.

 

Muitos não dormiram toda a noite.

 

Eis a grande cátedra e a maior lição: o Evangelho continua a ser reescrito na vida de tanta gente simples e humilde. Mas que se agiganta na coerência do testemunho.

 

Santos Sabugal, eminente eclesiólogo, colocou as coisas com muita clareza: a Igreja tem um modelo fontal (Jesus Cristo) e um modelo paradigmático (Maria).

 

Os dois apontam, indelevelmente, para o serviço: Jesus é o servo de Deus, Maria é a serva do Senhor.

 

Por isso, quem conduz a Igreja tem o nome de ministro. Ministro vem precisamente de minus, o menor.

 

Poder-se-á alegar que nem sempre isso é palpável, visível, notório. Falta, amiúde, o espírito de serviço e o serviço ao Espírito.

 

Só na humildade podemos crescer. O padre e o bispo têm de ser humildes, simples. Como humilde e simples foi/é Jesus. Ele é Senhor porque servo, porque humilde, porque simples.

 

Quando perdermos tudo, não percamos jamais a humildade.

publicado por Theosfera às 00:03

Hoje, 13 de Maio, é dia de Nossa Senhora de Fátima e de Sto. André Hubert Fournet. Faz 97 anos que Nossa Senhora apareceu pela primeira vez aos pastorinhos.

Um santo e abençoado dia para todos.

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 12 de Maio de 2014

É importante a reivindicação. Mas não é menos necessária a gratidão.

Somos tentados a pensar que o que conseguimos é apenas mérito nosso. E o que nos falta é falha de alguém.

Sabemos o nome de quem exigimos. Mas parecemos ignorar o paradeiro de quem merece o nosso agradecimento.

Daí o conselho de John Kennedy: «Devemos encontrar tempo para parar e agradecer às pessoas que fazem a diferença nas nossas vidas».

Talvez fosse bom começar já hoje a encontrar esse tempo para agradecer!

publicado por Theosfera às 12:59

A razão está em todos, mas a superstição ainda parece subsistir em muitos.

Dizem que, na China, está a haver um surto de nascimentos este ano. E que é possível que haja um aumento do número de abortos no final do ano.

Isto porque, a 19 de Fevereiro de 2015, começa o Ano da Ovelha e, pelos vistos, muitos pais não querem ter filhos nesse ano.

É que as pessoas desse signo são leais, generosas e bondosas. E no nosso mundo não há lugar para pessoas assim.

Mais.

Para fazer frente à maldade e à falsidade não se pode ser bondoso nem leal.

É claro que o problema não está no ano em que se nasce, mas na educação que se dá. É a educação que faz toda a diferença!

publicado por Theosfera às 11:41

Ainda fará sentido falar de guerra civil?

Convencionalmente, chama-se guerra civil à guerra entre facções de um mesmo país.

Só que, em tempos de globalização, tudo é diferente.

De facto, nada há que seja local que também não seja global.

Uma guerra local acaba por ser global, mundial.

Um homicídio é também um humanicídio. Matar um homem é uma agressão mortal à humanidade!

publicado por Theosfera às 11:11

«Plus ratio quam vis».

Eis o lema da Universidade de Cracóvia. Eis o que devia ser o lema da nossa vida.

Mais a razão que a força. Mais a força da razão do que a razão da força.

Mas o que nos chega da Ucrânia é assustador.

O que prevalece é a força, é o poder.E a razão?

publicado por Theosfera às 11:00

Uma discussão tem tudo para terminar bem. Mas a experiência mostra que a tendência é para terminar mal.

Regra geral, os intervenientes lembram-se de falar, mas parecem esquecer-se de escutar.

Jonathan Swift bem avisou: «A discussão, da forma como habitualmente é gerida, é o pior desporto da conversa, tal como nos livros é geralmente o pior tipo de leitura».

É preciso converter a discussão ao diálogo e o diálogo ao encontro.

Só o encontro ilumina e supera o desencontro de certas discussões!

publicado por Theosfera às 10:44

Não a «craciofilia» (amor do poder), mas a «filocracia» (poder do amor).

Eis o legado de Jesus. Eis a proposta que anela por resposta e que bem merece a nossa aposta.

Deus, como bem notou Paul Ricoeur, é sobretudo o «Todo-Amoroso». O seu poder é o poder do amor.

É neste sentido que a Igreja, não sendo obviamente uma democracia (como não é uma monarquia, uma ditadura ou uma anarquia), não pode ser menos que uma democracia.

Nela, há-de vigorar sempre a «filocracia», o poder do amor.

É por este poder que as pessoas notarão que seguimos Jesus.

O amor do poder tem esganado a vida de muita gente.

O poder do amor devolverá a vida a toda a gente!

publicado por Theosfera às 09:47

Hoje, 12 de Maio, é dia da Bem-Aventurada Joana Princesa, S. Nereu, Sto. Aquileu, S. Pancrácio, Sto. Epifânio de Salamina e Sta. Lúcia Filippini.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 11 de Maio de 2014

Bom Pastor és Tu, Jesus,

que dás a vida pela ovelhas,

por cada um de nós.

 

Como é possível que, sendo Pastor,

não dês ordens, mas dês a vida?

Tu, Jesus, és diferente,

incomparável, único.

 

Tu conheces as ovelhas,

conheces cada ser humano,

tens um olhar singular para cada pessoa.

 

E pensas não só nas ovelhas que já estão no rebanho,

mas também em todas que estão dispersas.

Tu, Jesus, não dizes só para vir,

Tu és o primeiro a ir,

a ir ao encontro de todos.

 

Por isso, Jesus, és bom Pastor,

bom e belo Pastor,

porque nada há mais belo do que dar a vida.

 

Dá-nos, Jesus, pastores assim,

pastores como Tu,

capazes de dar a vida,

próximos das pessoas,

sensíveis aos problemas e ás dificuldades.

 

O amor que nos mostras,

o amor do Pai,

é admirável.

Por esse amor somos filhos do mesmo Pai.

 

Que todos escutem a Tua voz.

Que todos façam a Tua vontade.

Que todos sigam o Teu exemplo.

 

Que haja um só rebanho.

Que haja um só Pastor.

Que aumente a unidade

e cresça a comunhão

em ti, JESUS!

publicado por Theosfera às 11:30

De repente, veio à tona do meu pensamento Erich Maria Remarque.

A oeste parece nada haver de novo.

Mas a leste, muita coisa nova pode acontecer. E não necessariamente boa.

Atenção ao que se passa na Ucrânia. Atenção ao que se passa nesta aldeia chamada «mundo»!

publicado por Theosfera às 08:27

Há quem, mesmo não o conhecendo, siga a teoria de Trotsky.

O problema é que, em vez da revolução contínua, há quem ponha em prática a perturbação constante.

Só que a perturbação contende com a eficácia da acção.

Demasiada agitação equivale a pura inacção!

publicado por Theosfera às 08:20

A fé não amolece. O crente não pára.

Mesmo quando repousa, repousa na acção, na missão.

Pablo Picasso dizia  que o seu repouso era a batalha.

O repouso do crente é a evangelização contínua!

publicado por Theosfera às 08:17

Hoje, 11 de Maio (IV Domingo da Páscoa e Dia do Bom e Belo Pastor), é dia de S. Mamerto, Sto. Hugo de Cluny, Sto. Odo, Sto. Odilo, S. Pedro, o Venerável, e Sto. Inácio Laconi.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 10 de Maio de 2014

Não pensemos que iremos ficar eternamente, em pose pantagruélica, a assistir ao conflito na Ucrânia.

Hoje em dia, tudo o que é local acaba por ser global.

Se está a acontecer, a todos irá doer!

publicado por Theosfera às 13:11

Achava Clarice Lispector que «as pequenas violências salvam-nos das grandes».

Entendo. Mas não concordo inteiramente.

As pequenas violências podem salvar-nos das grandes, mas também podem conduzir-nos às grandes.

Daí que prefira algo mais elementar: a nula violência é que pode salvar-nos de toda a violência.

Como dizia Gandhi, «não há caminho para a paz; a paz é o caminho»!

publicado por Theosfera às 12:26

A caridade começa em casa?

Deveria começar em casa e não devia terminar à saída de casa.

Mas a experiência mostra que aquilo que começa em casa é a violência.

Desde o início deste ano, já houve 18 mortes por violência doméstica.

É preocupante. E deveras assustador!

publicado por Theosfera às 12:20

Quem vai para a terra, avia-se no mar. Ou, pelo menos, é assim que devia voltar a ser.

Não digo que Portugal volte a ser a uma espécie de «talassocracia».

Mas se, no passado, fomos grandes nos mares, era bom que voltássemos a olhar para eles.

Portugal já deu muito no mar.

Está na hora de o mar dar alguma coisa a Portugal.

A terra é pequena para os nossos sonhos. E não é muito grande para as nossas necessidades!

publicado por Theosfera às 12:14

Para não repetir o passado, é essencial conhecê-lo.

Para não comprometer o futuro, é fundamental construí-lo.

Bem dizia George Orwell: «Quem controla o passado dirige o futuro. Quem dirige o futuro conquista o passado»!

publicado por Theosfera às 12:01

Hoje, 10 de Maio, é dia de S. João de Ávila, Sto. Antonino de Florença e S. Damião de Veuster.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:59

Sexta-feira, 09 de Maio de 2014
A história não pára.

 

Aliás, a história é o espaço daquilo que não pára, do que está sempre em movimento e permanentemente em devir.

 

A Europa não está como nos anos em que fermentou a União.

 

Os começos não podem ser um freio, mas ai de nós se não colhemos a sua inspiração.

 

Continuamos nos mesmos territórios, mas o espírito é completamente diferente.

 

Neste Dia da Europa, reler Monnet e revisitar Schumann poderá ser uma boa sugestão!
publicado por Theosfera às 00:50

Hoje, 09 de Maio, é dia de Sta. Catarina de Bolonha, Sta. Maria Domingas Mazarello, Sta. Maria Teresa de Jesus, S. Pacómio e S. Jorge Preca.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 08 de Maio de 2014

Ainda que a esperança não leve a nada, ela tem de ser mantida. Porque nunca deixa de manter acesa a chama de conseguir.

O resultado pode não chegar, mas o esforço não esmorecerá.

Era o que pensava Seamus Heany: «Mesmo que as esperanças que criaste sejam frustradas, a esperança tem de ser mantida».

Quando tudo perdermos, não percamos a esperança.

Ela acaba por abrir portas inesperadas!

publicado por Theosfera às 12:03

O Pentecostes é a festa do Espírito Santo, Aquele que vem quando os apóstolos estão unidos, em oração.

O Espírito é a surpresa, o alento, a esperança. O Espírito é a definitiva transgressão das evidências.

O Espírito é a vitória sobre o medo. O Espírito é aquele que tudo alterifica.

É no Espírito que se alicerca a nossa espera, a nossa esperança.

publicado por Theosfera às 00:33

Hoje, 08 de Maio, é dia de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, S. Bonifácio IV, S. Bento II, Sta. Francisca Ulrica Nish, Sta. Maria Catarina de Sto. Agostinho, Sta. Madalena de Canossa, S. Jeremias de Valáquia e S. Luís de Rábata.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 07 de Maio de 2014

A experiência é fundamental, mas também é perigosa.

Aliás, há quem diga que, palavra «experiência», existe uma mescla de perícia e perigo.

Diria que a experiência é importante para tudo, até para aquilo que não se experimenta.

De facto, nem tudo pode ser experimentado, nem tudo deve ser experimentado.

E mesmo o que pode ser experimentado só o deverá ser na medida certa.

O excesso de experimentalismo poder fazer colapsar o sentido da experiência.

Bem avisado andou, por isso, Oscar Wilde quando recomendou: «Para conhecer a colheita e a qualidade de um vinho, não é necessário beber toda a pipa».

Experimentar o veneno para saber se envenena dá um resultado desastroso.

Há experiências que é melhor evitar!´

publicado por Theosfera às 10:37

Hoje, 07 de Maio, é dia de Sta. Flávia Domitila e Sta. Gisela.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 06 de Maio de 2014

1. Este é um mês diferente.

Esta é uma semana especial.

 

2. É o mês dos quatro m’s: de Maio, de Mulher, de Mãe, de Maria. E, dentro de um mês já de si tão singular, temos esta semana verdadeiramente invulgar.

É uma semana em que os caminhos estão cheios e em que a cadência dos passos quase se sobrepõe ao ruído dos motores.

 

3. Por estes dias, Portugal é um país que caminha em direcção a Fátima.

Mas, em cada dia de todo o mês, muitos são os que se juntam para rezar, para cantar, para chorar, para sorrir.

 

4. Maria cativa pessoas de todas as idades e condições. Mesmo aquelas que no resto do ano andam afastadas, por esta altura marcam presença.

Muitos transportam o terço no bolso e uma vela na mão. Mas todos alojam muita fé na alma e muito amor no coração.

 

5. Tudo isto é emoldurado com enorme simplicidade e imensa emoção. Há muito sorriso a invadir os lábios e abundantes lágrimas a escorrer pela face.

Diante da Mãe, o povo é espontâneo nos gestos e sincero nas atitudes.

 

6. Este tempo funciona como um retrato da vida. Ele mostra-nos um povo que peregrina, que se sacrifica, que não vacila nas dificuldades.

Maio é festa, é alegria, é humildade, é devoção, é sorriso, é abraço, é pranto, é força, é luz. Maio é Mãe! Maio é Maria! E Maria é espelho e exemplo!

 

7. Enquanto espelho e exemplo, Maria oferece à Igreja o Seu próprio rosto.

Em Maria encontramos o rosto de uma Igreja tonificada pelo Espírito; o rosto de uma Igreja que se apaga para que Jesus possa brilhar.

 

8. Em Maria, a Igreja redescobre que a fé não é alienante.

O cristão tem os olhos na eternidade, mas não foge do tempo. É a certeza do futuro que estimula a sua intervenção no presente.

 

9. Se não houver mais nada para oferecer, não deixemos de oferecer a esperança. A esperança não é tudo, mas é essencial para tudo.

É usual dizer-se que enquanto há vida, há esperança. Não será menos pertinente dizer que enquanto houver esperança, haverá sempre vida.

 

10. Os caminhos de Fátima são eloquentes.

Apesar do cansaço, a esperança mantém-se acesa e reacende a própria fé. Sob o olhar luminoso de Maria, a Mãe da Esperança!

 

publicado por Theosfera às 18:29

Como acabaram os que mataram?

Da mesma forma que aqueles que foram mortos. Ou foram mortos ou morreram.

Os que mataram não sobreviveram muitos aos que foram mortos.

Haverá alguma atrocidade que seja útil? Voltaire dizia que «quase toda a História é uma sequência de atrocidades inúteis».

Muitos são os que aprendem as atrocidades. Poucos parecem ser os que aprendem que são inúteis!

publicado por Theosfera às 10:54

Há muitos dualismos que servem não tanto para clarificar, mas sobretudo (e infelizmente) para dividir, para separar.

Direita/esquerda; conservadores/progressistas; poder/oposição; ricos/pobres; crentes/descrentes.

Uma visão sectária leva-nos a não valorizar devidamente tanta gente boa que está em lados diferentes.

Verdadeiramente só há dois tipos de pessoas: as bem-educadas e as mal-educadas.

A educação é que faz a grande diferença. E que fornece a maior riqueza!

publicado por Theosfera às 10:43

É verdade que nem todos podem tirar um curso superior.

Concordo com Alfred Montapert.

Mas, como ele acrescentava, «todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa».

E isso nem sempre se vê em quem tem curso. Aliás, os valores são mais veiculados em percursos do que em cursos.

Às vezes, parece haver um paralelismo assimptótico entre conhecimentos e comportamentos.

Não basta fornecer conhecimentos de excelência. É fundamental que os comportamentos não cedam à decadência.

Há comportamentos que arrepiam. E porque é que, num tempo de tanta crítica, não se vê fazer a menor autocrítica?

publicado por Theosfera às 09:57

Hoje, 06 de Maio, é dia de S. Pedro Aumaitre, S. Mariano, S. Domingos Sávio e Sta. Catarina Troiani.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 05 de Maio de 2014

O padre é um outro Cristo?

Costuma dizer-se que o cristão e, a fortiori, o sacerdote é um outro Cristo.

Percebe-se a intenção, mas é fácil divisar o perigo.

A intenção é salientar a identificação com Cristo.

Mas é aí que reside precisamente a ambiguidade da expressão. Se há uma identificação com Cristo, então não há outro Cristo: é o próprio Cristo que está no cristão, no padre.

S. Paulo percebeu isto magnificamente: «Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim». Cristo, Ele mesmo. Não outro. Não outro Cristo.

Há Cristo. Por isso, o padre não é um outro Cristo. É o próprio Cristo.

Tem de procurar ser o próprio Cristo. Na oração, na missão, na humildade.

Cristo não Se multiplica, presencializa-Se.

Torna-Se presente. O mesmo Cristo. O único Cristo!

publicado por Theosfera às 12:17

A vida é feita de tentativas e alimentada de sucessivos começos.

Nem sempre conseguimos o melhor. Mas devemos sempre tentar o diferente.

Harry Truman confessou: «De cada vez que eu tomo uma decisão errada, tomo logo uma decisão nova».

Pode ser uma nova decisão errada. Mas, pelo menos, ela mostra vontade de não desistir de encontrar a decisão certa!

publicado por Theosfera às 10:46

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