Não Te digo adeus, Mãe!
É o último dia do Teu mês.
Mas Tu ficas sempre connosco, na Igreja de Teu Filho
e na Humanidade que, como Ele, Tu tanto amas.
Adeus, ó Mãe? Não.
Sempre conTigo, Mãe!
Não Te digo adeus, Mãe!
É o último dia do Teu mês.
Mas Tu ficas sempre connosco, na Igreja de Teu Filho
e na Humanidade que, como Ele, Tu tanto amas.
Adeus, ó Mãe? Não.
Sempre conTigo, Mãe!
O perigo acompanha-nos sempre. O problema é se apenas o perigo nos resta.
Giraudoux notou: «A Pátria está em perigo, mas, se calhar, esse perigo é o que nos resta».
Apesar de tudo, penso que nos resta muito mais.
E o perigo é um despertador para a importância desse «muito mais»!
Por vezes, a política infiltra-se na religião. Por vezes, a religião infiltra-se na política.
Repare-se em certos afloramentos da linguagem.
Por estes dias, muito se fala de «messias» e de «salvador».
E não é a Jesus Cristo que se referem!
Não são as palavras que melhor interpretam os pensamentos.
Os melhores intérpretes dos pensamentos são as acções.
Palavra de James Joyce: «As acções são os melhores intérpretes dos pensamentos»!
De um grande homem vem, quase sempre, um grande conselho.
Leonardo da Vinci aconselha: «Quem não pode o que quer, queira o que pode».
Quem não tem sucesso pode, mesmo assim, ter felicidade!
A escola ensina muito. A vida ensina tudo. E, quase sempre, surpreende.
A tirania de um é má. Mas a tirania de muitos será melhor?
Mariano da Fonseca observou sagazmente: «Há povos que são felizes em não ter mais que um só tirano».
A bem dizer, não serão felizes. Serão, porventura, menos infelizes.
Piores que os tiranos assumidos são, sem dúvida, os tiranos dissimulados!
Hoje é a festa da Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel.
E, de repente, notamos que esta é uma espécie de antecâmara da Solenidade do Corpo de Deus.
É que a primeira procissão do Corpo de Deus não foi em 1264. Foi, muito antes, quando Maria visitou Isabel.
Já tinha concebido. O Corpo de Deus já estava no Seu seio.
Hans Urs von Balthasar chamou-Lhe, com toda a propriedade, «cálice do Verbo». E o nosso Frei Amador Arrais qualificou-A como «capela de Deus».
Maria caminhou com pressa. A caridade assim o exigia. A solidariedade é sempre a prioridade.
E onde há amor e solidariedade, Deus está perto!
Foi há 51 anos. Foi a 31 de Maio de 1963.
Nesse dia, morreu um dos lamecenses mais ilustres: o Dr. Alfredo de Sousa.
Foi deputado, ministro e presidente da câmara.
Muito do que esta cidade é hoje deve-se a ele.
O seu nome aparece numa rua. A sua figura não devia desaparecer da memória.
Num ano singular, justificava-se uma comemoração especial.
O ano do cinquentenário ainda está em curso.
Além da obra, Alfredo de Sousa foi grande pela dignidade, pelo porte, pelo exemplo.
Vidas assim não prescrevem. Vidas assim são lições perenes. À espera de serem apre(e)ndidas!
Hoje, 31 de Maio, é dia da Visitação de Nossa Senhora a Sta. Isabel, Nossa Senhora do Coração de Jesus, Nossa Senhora da Boa Nova e Sta. Petronila.
Um santo e abençoado dia pascal para todos!