O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 26 de Maio de 2014

Adivinha-se algum desconforto em quem  ganhou. Pressente-se um certo alívio em quem perdeu.

Afinal, quem ganhou esperava mais e quem perdeu contava com menos.

A nossa idiossincrasia lusa tem um expediente que costuma resultar: «Podia ser pior». E, de facto, até podia.

Só que tudo isto não são mais que jogos florais.

Num dia em que todos dizem que ganharam, seria bom que pensássemos se não estaremos todos a perder!

publicado por Theosfera às 11:19

Afinal, onde estão os representantes dos que não querem ser representados?

O mais elementar é que quem não quer ser representado não tivesse representantes.

Os não-representados rever-se-iam assim nos não-representantes.

Ou seja, os lugares vazios seriam a tradução mais lógica da abstenção.

Nesse caso, o Parlamento Europeu teria muito menos que 751 deputados. E, ontem, teriam sido eleitos apenas 7 e não 21 deputados portugueses.

É claro que isso colocaria problemas de funcionamento gerando uma espécie de entorse no sistema parlamentar.

Mas só assim muitos acordariam.

A democracia é feita de maiorias. Mas impressiona que seja uma minoria a decidir pela maioria.

Era bom que repensássemos tudo.

Todos temos de mudar: os eleitos, os eleitores e também os abstencionistas. Sem pressões, claro!

publicado por Theosfera às 10:49

É inevitável, mas não deixa de ser preocupante porque redutor.

Uma vez mais, os resultados das eleições estão a ser analisados pela óptica dos partidos e não pela óptica da sociedade civil.

Deste modo, estamos a ver o problema pela sua metade abdicando de o contemplar na sua totalidade.

Em Portugal (e, obviamente, no resto da Europa), temos uma questão política e uma questão cívica.

Muitos não votaram. E muitos dos poucos que votaram optaram por penalizar quem tem exercido o poder: quem tem exercido o poder no presente, quem tem exercido o poder no passado e provavelmente quem se prepara para exercer o poder no futuro.

O poder perdeu e perdeu muito, mas não terá perdido muito para quem tem estado na oposição.

Dá a impressão de que poder e (alguma) oposição perdem para a abstenção e para as forças anti-sistema.

Este é um quadro muito heterogéneo.

Nem todos os abstencionistas e apoiantes dos novos movimentos estão contra a Europa.

Uma grande parte estará contra a política que tem vindo a ser seguida na Europa.

Alguns revêem-se na contestação. Mas que propostas advêm da contestação? Que propõe quem contesta?

O drama da sociedade civil é que fermenta contestação, mas não é capaz de gerar alternativas.

Que surgirá deste impasse?

Antes de cantar vitórias e de atribuir derrotas, pensemos!

publicado por Theosfera às 10:22

Não há eu sem tu.

A acção de cada um depende da acção (ou da inacção) de muitos.

O mérito (ou demérito) de uns não é insensível ao mérito (ou demérito) de muitos.

A conquista é um acaso? Acho que não, embora Anne Louise de Stael pensasse que sim: «A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do génio dos vencedores».

Não acredito no acaso. Acredito, sim, em muitas causas.

A maior parte delas está para lá do nosso pequeno (e estreito) mundo!

publicado por Theosfera às 09:55

Hoje, 26 de Maio, é dia de S. Filipe de Néri e Sta. Maria Ana de Paredes.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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