O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 13 de Maio de 2014

Já houve um Papa que foi ordenado Bispo a 13 de Maio: Eugénio Pacelli recebeu a ordenação episcopal a 13 de Maio de 1917, precisamente quando Nossa Senhora apareceu em Fátima pela primeira vez.

Ainda nos lembramos de que foi neste dia que, há 33 anos, S. João Paulo II foi alvejado em Roma.

Só que, como ele disse, uma mão disparou a bala e outra mão, a mão da Mãe, desviou a bala. E, há 32 anos, estava em Fátima para agradecer.

Sabemos, também, que o actual Papa foi informado da sua eleição episcopal a 13 de Maio: a 13 de Maio de 1992, quando se comemoravam os 75 anos da primeira aparição.

Foi nesse dia que o Núncio Apostólico de Sua Santidade em Buenos Aires disse ao padre Jorge Mário Bergoglio que iria ser Bispo Auxiliar de Buenos Aires!

publicado por Theosfera às 12:00

Não é o pensamento único que me preocupa, confesso.

Embora único, seria sinal de que ainda haveria pensamento.

O que me vai preocupando cada vez mais é o não-pensamento único.

O pensamento que não pensa, que quase degola quem pensa e que decide sem pensar, é que nos devia preocupar.

Depois do pensamento fraco e do pensamento débil, denunciado por Lyotard e Vattimo, chegou a hora do não-pensamento?

Pensemos!

publicado por Theosfera às 11:14


Atrás dos teus olhos

Há uma cor que não vem no arco-íris,

Mãe!

Atrás dos teus olhos

Há uma cor que não tem cor

Nem nome

E é só brilho.

E eu, que sou teu filho, chamo-lhe

Amor!


Assim poetou (magnificamente) Maria Teresa González

publicado por Theosfera às 09:55

São muitos os títulos que ornam Maria. S. Bernardo disse que a Maria todos os títulos ficam bem. Ela é Mãe (Theotókos).

Ela é caminho, ou, melhor, Aquela que indica o caminho, o caminho que aponta para o caminho. De facto, no Oriente, Nossa Senhora e conhecida como Odighitria, «Aquela que indica o caminho da salvação e da alegria».

No sermão de Natal de 1522, Martinho Lutero falava assim de Nossa Senhora: «Maria é a Igreja cristã. Como Ela, também a Igreja conserva todas as palavras de Deus no seu coração».

publicado por Theosfera às 09:53

Candidato é uma daquelas palavras carregadas de sentido, a que o uso repetido traz alguma banalização.

 

Candidato vem de cândido, que significa branco e evoca, por isso, pureza, lisura, transparência, autenticidade.

 

Isto corresponde, no fundo, ao essencial da vida pública. Que falta faz a candura na política, na sociedade, no trabalho, em toda a parte!

 

Há tanta escuridão a envenenar o nosso dia-a-dia, o nosso relacionamento. Há tanta escuridão entre as pessoas.

 

Candidatos devíamos ser todos nós, cidadãos. Devíamos primar sempre pela alvura, pela brancura dos gestos e não pela escuridão trapaceira dos golpes.

 

O candidato é alguém que, mesmo não se apontando a si mesmo como modelo, procura ter uma conduta exemplar.

 

Infelizmente, nem sempre as palavras são tomadas pela sua significação. Muitas vezes, são percebidas a partir do uso que delas se faz.

 

E não há dúvida de que, para muitos, cândido é alguém bom, mas também ingénuo. Alguém que não engana, mas que se deixa enganar.

 

Ora, o que vemos, hoje em dia, é o oposto de tudo isto. Os candidatos são peritos na astúcia. E vibram por todos os poros quando apanham (ou julgam apanhar) o outro em falso.

 

No tempo que passa, o candidato tem pouco de cândido. Recorre à palavra, mas não lhe absorve o sentido.

 

O candidato pratica a propaganda, torna-se uma figura.

 

A humildade não é o seu forte, o que seria de esperar de alguém tatuado pela candura.

 

Era bom que se relesse O pequeno tratado das grandes virtudes, de André Comte-Sponville.

 

Não basta exibir o projecto que já se tem e denunciar o programa que outros possam ainda não ter.

 

O ar triunfante pode não ser necessariamente um trunfo.

 

Como era bom que aparecesse alguém que deixasse transparecer o que é ser candidato.

 

Uma candura que não esconda a verdade, que não se refugie em esquemas, que aceite dar a mão e não apontar o dedo é uma conquista que continuaremos a desejar. Por quanto tempo?

publicado por Theosfera às 09:27

Ouvir a voz da mãe ao telefone é tão tranquilizante como um abraço.
Ao contrário do que se pensava, não é preciso contacto físico para relaxar. Uma palavra de mãe basta.
A conclusão é de cientistas norte-americanos, que colocou mais de 60 raparigas em situações de stress.
 
Um estudo norte-americano pôs mais de 60 raparigas em situações de stress e monotorizaram as suas respostas hormonais quando, a seguir, recebiam um abraço ou um telefonema.

 

A voz da mãe ao telefone produziu virtualmente a mesma quantidade de hormonas tranquilizadoras (oxytocin) que o resultante de contacto físico.

 

Acredita-se que oxytocin seja uma hormona directamente relacionada com as relações socias e um dos aliviantes dos efeitos do stress.

 

Nos primeiros dois grupos de raparigas os níveis de oxytocin aumentaram após o contacto com as progenitoras enquanto que no terceiro grupo não houve alteração dos níveis hormonais.

publicado por Theosfera às 09:20

Há 97 anos

(completam-se neste dia),

o Céu veio até à Terra,

o Céu veio até à nossa terra.

 

Veio através da Mãe,

veio por Maria,

veio a Portugal,

veio ao mundo inteiro.

 

Veio a Fátima,

veio a três crianças,

a três pastorinhos

e, por elas, convidou o mundo à mudança,

à conversão, à santidade, ao amor..

 

Em Fátima, Maria mostrou o coração de Deus,

um coração onde cabe a humanidade inteira,

um coração de paz, um coração que irradia luz.

 

Jesus tinha dito

(ouvimo-lo hoje de novo)

que nunca nos deixaria órfãos, abandonados.

 

Ele enviou-nos do Pai o Defensor,

o Espírito da verdade,

o Espírito da esperança,

da justiça e do amor.

 

Obrigado, Maria,

Afinal, 13 de Maio também é dia da Mãe!

Qual é o dia que não é dia da Mãe?

 

Limpa, Maria, as nossas lágrimas.

Enxuga, Senhora, o nosso pranto.

Recebe as nossas preces

e dá-nos sempre o Teu Filho,

o Teu querido Filho,

JESUS!

publicado por Theosfera às 00:17

Este é um dia em que todos os olhos se voltam para um único local: Fátima.

 

O mesmo rosto é contemplado: o da Virgem Mãe. O Seu amor amoriza toda a nossa existência.

 

Fátima é este mar de fé e de despojamento que serve de lição para todos.

 

Muitos foram a pé.

 

Muitos não arredam pé.

 

Muitos não dormiram toda a noite.

 

Eis a grande cátedra e a maior lição: o Evangelho continua a ser reescrito na vida de tanta gente simples e humilde. Mas que se agiganta na coerência do testemunho.

 

Santos Sabugal, eminente eclesiólogo, colocou as coisas com muita clareza: a Igreja tem um modelo fontal (Jesus Cristo) e um modelo paradigmático (Maria).

 

Os dois apontam, indelevelmente, para o serviço: Jesus é o servo de Deus, Maria é a serva do Senhor.

 

Por isso, quem conduz a Igreja tem o nome de ministro. Ministro vem precisamente de minus, o menor.

 

Poder-se-á alegar que nem sempre isso é palpável, visível, notório. Falta, amiúde, o espírito de serviço e o serviço ao Espírito.

 

Só na humildade podemos crescer. O padre e o bispo têm de ser humildes, simples. Como humilde e simples foi/é Jesus. Ele é Senhor porque servo, porque humilde, porque simples.

 

Quando perdermos tudo, não percamos jamais a humildade.

publicado por Theosfera às 00:03

Hoje, 13 de Maio, é dia de Nossa Senhora de Fátima e de Sto. André Hubert Fournet. Faz 97 anos que Nossa Senhora apareceu pela primeira vez aos pastorinhos.

Um santo e abençoado dia para todos.

publicado por Theosfera às 00:00

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