Não pensemos que iremos ficar eternamente, em pose pantagruélica, a assistir ao conflito na Ucrânia.
Hoje em dia, tudo o que é local acaba por ser global.
Se está a acontecer, a todos irá doer!
Não pensemos que iremos ficar eternamente, em pose pantagruélica, a assistir ao conflito na Ucrânia.
Hoje em dia, tudo o que é local acaba por ser global.
Se está a acontecer, a todos irá doer!
Achava Clarice Lispector que «as pequenas violências salvam-nos das grandes».
Entendo. Mas não concordo inteiramente.
As pequenas violências podem salvar-nos das grandes, mas também podem conduzir-nos às grandes.
Daí que prefira algo mais elementar: a nula violência é que pode salvar-nos de toda a violência.
Como dizia Gandhi, «não há caminho para a paz; a paz é o caminho»!
A caridade começa em casa?
Deveria começar em casa e não devia terminar à saída de casa.
Mas a experiência mostra que aquilo que começa em casa é a violência.
Desde o início deste ano, já houve 18 mortes por violência doméstica.
É preocupante. E deveras assustador!
Quem vai para a terra, avia-se no mar. Ou, pelo menos, é assim que devia voltar a ser.
Não digo que Portugal volte a ser a uma espécie de «talassocracia».
Mas se, no passado, fomos grandes nos mares, era bom que voltássemos a olhar para eles.
Portugal já deu muito no mar.
Está na hora de o mar dar alguma coisa a Portugal.
A terra é pequena para os nossos sonhos. E não é muito grande para as nossas necessidades!
Para não repetir o passado, é essencial conhecê-lo.
Para não comprometer o futuro, é fundamental construí-lo.
Bem dizia George Orwell: «Quem controla o passado dirige o futuro. Quem dirige o futuro conquista o passado»!
Hoje, 10 de Maio, é dia de S. João de Ávila, Sto. Antonino de Florença e S. Damião de Veuster.
Um santo e abençoado dia para todos!