É o futebol um desporto colectivo, mas sujeito a fortes vendavais de individualismo.
Há, porém, excepções. Não muitas, mas saborosas.
Penso em Vela, em Carlos Vela. É um caso surrealista e, por isso, ainda mais edificante.
O jogador mexicano renunciou ao convite que todos os convites esperam: ser escolhido para o Mundial.
Ante o espanto geral, o jogador argumentou que foram outros os que participaram na fase de qualificação. Não seria curial, na sua óptica, que um deles ficasse de fora para lhe dar o lugar.
Muitos acharão estranha esta atitude. Eu considero-a uma atitude decente.
Vela pode ser tudo. Mas oportunista não!