O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014

A nossa relação com os bens testifica, no fundo, a nossa relação com a vida.

Aristóteles assinalou: «As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã».

É importante encontrar um meio termo pontuado pelo bom senso. E pilotado pela solidariedade!

publicado por Theosfera às 10:26

O problema do futuro é que ele é sempre visto a partir do presente.

Não raramente, surge tingido com as cores que predominam no presente.

Paolo Mantegazza notou: «O futuro é invisível para os olhos e intangível para as mãos, e vê-se apenas através dum vidro, que é verde ou cor-de-rosa, segundo somos pessimistas ou optimistas». Façamos tudo no presente. E deixemos que o futuro seja futuro!

publicado por Theosfera às 10:21

Achava Arthur Koestler que «podemos alargar os conhecimentos, nunca amputá-los».

Mesmo quando parece que encolhem, os conhecimentos alargam-se.

Afinal, o não saber é o saber primeiro, o saber árquico.

Só quem sabe que nem tudo sabe está na estrada que leva a algum saber!

publicado por Theosfera às 10:15

Hoje, 10 de Janeiro, é dia de S. Gonçalo de Amarante, S. Guilherme de Bourges, Sto. Agatão, Sta. Irmã Francisca de Sales Aviat e S. Gregório de Nissa.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:58

Quinta-feira, 09 de Janeiro de 2014

Reconheciam os antigos que os extremos tocam-se.

O mais distante acaba por ser também o mais próximo.

Se pensarmos bem, as fronteiras entre a loucura e a sabedoria são bem ténues.

Pietro Aretino assinalou: «As únicas falsas loucuras que ainda existem são aquelas que uma vez por outra os sábios cometem».

Os sábios também cometem actos de loucura. E os loucos também praticam actos de sabedoria.

Afinal, alguém terá o exclusivo da sabedoria ou a propriedade da loucura?

publicado por Theosfera às 20:18

Afinal, o planeta está a aquecer ou não estará a arrefecer?

Se olharmos para os Estados Unidos, não temos dúvidas. Se olharmos para o Brasil, também não.

O problema é que, num lado, está frio como nunca. E, no outro, está calor como (quase) sempre!

publicado por Theosfera às 19:55

As cidades antigas tinham defesas. Defesas contra os inimigos, os estranhos.

Nada há de mais estranho à vida que a morte. É por isso que a vida é como uma cidade indefesa.

Já Epicuro o notou: «Contra tudo o que é estrangeiro podemos encontrar segurança, mas a morte faz que todos nós, homens, habitemos uma cidade sem defesa».

Na viagem pelo tempo, somos todos nómadas. E mesmo os que demoram mais acabam por sentir que a viagem acaba depressa.

Muito depressa!

publicado por Theosfera às 10:51

Um dos maiores problemas de hoje é, consabidamente, a inconstância.

Henri Frédéric Amiel notou: «A inconstância deita tudo a perder na medida em que não deixa germinar nenhuma semente»!

publicado por Theosfera às 10:42

Será que o puro instinto vale mais que o talento?

Haruki Murakami assinalou: «Por mais talentos com que tenhas sido dotado, nem sempre consegues encher a barriga, ao passo que, se tiveres um instinto apurado, isso garante-te que nunca passarás fome».

Não será, afinal, o instinto um dos maiores talentos?

publicado por Theosfera às 10:38

Pensar (como, aliás, existir) é um acto eminentemente pessoal.

Podemos receber ajudas. Mas não podemos alienar responsabilidades.

Emerson, com excessiva contundência talvez, verberava um certo gregarismo: «Uma seita ou um partido político é apenas um eufemismo elegante para poupar um homem do vexame de pensar».

Não iria tão longe. Mas não deixo de reconhecer pertinência à advertência!

publicado por Theosfera às 10:35

Não podemos investir tudo no imediato. Mas também não é recomendável diferir tudo para um prazo muito longo.

É que, como recordava Keynes, «a longo prazo, todos estaremos mortos».

A prudência não pode ser conectada com a indecisão!

publicado por Theosfera às 10:30

Hoje, 09 de Janeiro, é dia de Sto. André Corsini, Sto. Adriano de Cantuária e Sta. Marciana.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2014

Muito se verbera a mentira. Mas quem opta, autenticamente, pela verdade?

Já Simone de Beauvoir assinalara: «À minha volta reprova-se a mentira, mas foge-se cuidadosamente da verdade».

E quem foge da verdade estará a demarcar-se devidamente da mentira?

publicado por Theosfera às 09:57

A vida que levamos pode não nos entusiasmar.

Mas há muito na vida que não podemos mudar. Temos de aceitar.

Henry Miller reconheceu: «A única disciplina que a vida impõe, se formos capazes de a assumir, é aceitar a vida sem a questionar».

É difícil. Mas é viável. E até, quem sabe, pode ser felicitante!

publicado por Theosfera às 09:54

Muito se perde com os anos. Muito se ganha com o tempo.

La Rochefoucauld dizia que «os defeitos do espírito aumentam com a idade, tal como os do rosto».

Será?

publicado por Theosfera às 09:50

Viver é transformar-se. Não se pode ser tudo.

Charles Bos avisou: «A cada instante há que sacrificar o que somos ao que podemos vir a ser».

Não basta levar o presente para o nosso futuro. É fundamental trazer o futuro para o nosso presente!

publicado por Theosfera às 09:45

Hoje, 08 de Janeiro, é dia de S. Pedro Tomás e S. Severino.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 07 de Janeiro de 2014

Já os antigos reconheciam que «veritas odium parit».

Infelizmente, assim parece.

Mas não é a verdade que gera ódio. É a resistência à verdade que o provoca.

Não há ódio na verdade nem verdade no ódio.

Nunca encontrei ponta de verdade em quem odeia.

Inversamente, não há paz podre. A paz nunca é podre. Apodrecida pode ser a atmosfera de quem recusa a paz.

Mas não é o ódio que nos há-de fazer vacilar na verdade.

A verdade até pode gerar ódio. Mas o ódio nunca gera verdade!

publicado por Theosfera às 10:39

Não desprezemos o passado. Até o futuro está cheio dele. Nem o futuro existiria sem ele.

Thomas Elliot sublinhou, enfaticamente, que «o tempo passado e o tempo presente fazem todos parte do tempo futuro».

A não esquecer jamais!

publicado por Theosfera às 10:29

A justiça inclui quase tudo e exclui praticamente uma única coisa: a violência.

Aliás, Charles Tocqueville notou que «o grande objectivo da justiça é substituir a ideia da violência pelo direito».

Não confundamos justiça com vingança!

publicado por Theosfera às 10:00

É muito forte a tendência para dissolver nos outros a responsabilidade pessoal.

Mariano da Fonseca notou: «Há muita gente que procura apadrinhar com a opinião pública as suas opiniões e disparates pessoais».

O facto de muita gente fazer de uma determinada maneira não quer dizer que essa maneira seja a mais correcta.

Ademais, a mudança costuma fazer em sentido oposto à corrente!

publicado por Theosfera às 09:52

Muito dói a morte. Já, na antiguidade, Safo assumia: «Se a morte fosse um bem, os deuses não seriam imortais».

Só que, em Jesus, Deus mostra que nem a morte impede que se seja imortal. Até a morte pode ser vencida.

Continua a ser duro morrer. Mas a fé testifica que a morte não é termo, mas trânsito; não é fim, mas passagem.

Afinal e como assegurava a mãe do mártir Sinforiano, «a vida não acaba, apenas se transforma»!

publicado por Theosfera às 09:45

1. A esta hora, são já muitos os presépios que estão a ser desmontados.

Mas será que a sua lição alguma vez terá sido apreendida?

 

2. O presépio assinala que Deus entra na nossa história não pela via da opulência, mas pela via da humildade.

O sinal de Deus não está num palácio. Está numa manjedoura. O sinal de Deus — garantem os enviados celestes — não é um rei, um presidente ou um gestor; é um menino (cf. Lc 2, 12)

 

3. Divino não é o grande caber no grande. Isso qualquer humano consegue. Divino é o infinitamente grande caber no infinitamente pequeno.

Vale a pena recordar, a este propósito, o aforismo de Hölderlin: «Non coerceri maximo, contineri tamen a minimo, divinum est» («Não ser abarcado pelo máximo, mas deixar-se abarcar pelo mínimo, isso é que é divino»).

 

4. De facto, Deus inverte o máximo e o mínimo, o maior e o menor, o grande e o pequeno.

O máximo é o que parece mínimo. O maior é o que se apresenta como menor. O verdadeiramente grande é o que nos surge como pequeno.

 

5. Como Jesus foi sempre a transparência do Pai — «quem Me vê, vê o Pai» (Jo 14, 9) —, não deveria a Igreja procurar ser a transparência de Jesus?

Para tal, não basta ser o eco das Suas palavras. É fundamental procurar ser a reprodução das Suas atitudes, dos Seus gestos.

 

6. Jesus é a Palavra feita vida e a vida feita Palavra.

Palavra e vida estão unidas em Jesus.

 

7. Num tempo em que se gritam tantas palavras, faz pena que a Palavra de Jesus seja remetida ao silêncio e atirada para o esquecimento.

Se a memória a guarda, a prática, muitas vezes, parece que não a acolhe.

 

8. A Igreja tem de procurar ser espelho e jamais pode ser muro.

Assim, em vez de desmontarmos o presépio, procuremos transferi-lo: do templo para o tempo, das imagens para a vida. É na vida que Jesus quer renascer para nós. É na vida que Jesus quer que renasçamos para Ele.

 

9. E nunca esqueçamos a sua permanente lição.

O presépio é o certificado da humildade de Deus e o convite ao despojamento da Igreja.

 

10. Deus não está no mundo pela pompa. Deus vem pela simplicidade e pela pobreza.

Uma Igreja pobre será (sempre) a maior riqueza que teremos para oferecer.




publicado por Theosfera às 07:03

Hoje, 07 de Janeiro, é dia de S. Luciano, S. Raimundo de Penhaforte e Sta. Maria Teresa Haze.

Um santo e abençoado dia para todos

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014

Qual será a maior decepção?

No fundo, tudo é reparável. Só a morte será irreparável.

Romain Roland confessou: «Todas as decepções são secundárias. O único mal irreparável é o desaparecimento físico de alguém a quem amamos».

Mas quem tem fé, embora sofrendo e chorando, sabe que as pessoas não se extinguem. Mesmo quando desaparecem!

publicado por Theosfera às 11:03

Muito se procura a felicidade. Muito se especula sobre o que será a felicidade.

Goethe não hesitava: «A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades»!

publicado por Theosfera às 10:57

A inteligência é necessária para todos.

Sucede que quem mais a tem é quem mais necessidade dela sente.

Já dizia Ledo Ivo: «O grande escritor não precisa ser nem muito inteligente nem muito culto. A inteligência e a cultura são contudo indispensáveis nos escritores menores»!

publicado por Theosfera às 10:54

Contestar a ditadura equivale a defender a liberdade? Nem sempre.

Combater o pensamento contrário equivale a respeitar o pensamento diferente? Tenho as minhas dúvidas.

O Ocidente está a atravessar, talvez sem se aperceber, um período de decadência acelerada.

O arcebispo de Bruxelas já foi atingido com ovos quando intervinha em locais públicos.

A catedral de Colónia foi pertubada, em plena Missa de Natal, por uma pessoa que se colocou em cima do altar, um local sagrado.

Que cada um defenda os seus pontos de vista. Mas que não ofenda os outros.

Há quem tenha muita coisa. Mas muitos mostram não ter o principal: respeito!

publicado por Theosfera às 10:44

Popularmente, este é o «Dia de Reis».

 

No país vizinho, trocam-se presentes, replicando assim o gesto dos magos.

 

Se nos ativermos aos textos bíblicos, deparamos com uma grande parcimónia.

 

Fala-se de magos (no sentido de sábios), mas nada se diz quanto ao seu número nem se referem os seus nomes.

 

Diz-se que eram três por causa das prendas que levaram: ouro, incenso e mirra.

 

Curiosamente, há uma tradição que fala de um quarto que teria levado ao Menino um livro de sabedoria.

 

É também pela via tradicional que se alvitra a proveniência: Baltasar seria da Arábia, Gaspar da Índia e Melchior da Pérsia.

 

O seu túmulo encontra-se na Catedral de Colónia, mas não há certeza quanto à sua autenticidade.

publicado por Theosfera às 00:18

Hoje, 06 de Janeiro, é dia de Sto. André Bessette e Sta. Rafaela Maria.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 05 de Janeiro de 2014

É impossível passar ao lado. E é muito fácil ir na onda.

Mas quem me conhece sabe que não é de hoje a minha admiração por Eusébio.

Cresci na convicção de que, a seguir a Pelé, Eusébio foi o maior. E até este dia ainda não tive razões para mudar de opinião.

As épocas são diferentes. Actualmente, há mais jogos e mais imagens de jogos. A distância desacelera a lembrança. A memória começa por abarcar o mais recente.

É normal. A publicidade difunde mais.

E não há dúvida de que, nos tempos que correm, há quem esteja num patamar muito alto. Num patamar talvez perto de Eusébio. Mas superior a Eusébio continuo a não ver ninguém. Vi apenas Pelé.

Eusébio morreu cedo. Como ainda mais cedo morreu aquele que terá sido o maior obstáculo que Eusébio encontrou pela frente: Vítor Damas.

Os dois já se reencontraram no repouso eterno!

publicado por Theosfera às 18:25

Ainda criança já todos Te procuram.

Até os grandes se ajoelham diante de Ti.

Porque sabem que, na Tua simplicidade,

és rei, rei de amor e de paz.



Como os magos, também nós aqui estamos

e diante de Ti nos prostramos.



Não trazemos ouro, incenso ou mirra.

Transportamos a pobreza da nossa vida,

a simplicidade dos nossos gestos,

a ternura do nosso amor

e a vontade de estarmos conTigo.



Aceita, pois, Jesus Menino,

os nossos presentes,

o presente da nossa presença.



Tu vieste para nós.

Nós nunca queremos afastar-nos de Ti,

de Ti, que és a luz e a paz.



Tu manifestas-Te a todos.

Vieste à Terra

para seres o salvador e irmão de todos os homens.



Em cada um de nós, Tu encontras uma habitação.

Que nós nunca Te esqueçamos.



Fica sempre connosco.

Nós queremos ficar sempre conTigo,

JESUS!

publicado por Theosfera às 08:47

Mais do que um grande jogador, Eusébio foi um grande senhor.

O perfume do seu futebol ficou derramado pelos estádios.

A excelência da sua conduta fica gravada na vida. Para sempre!

publicado por Theosfera às 08:32

São tempos de tempestade, estes.

São tempestades violentas.

Séneca achava que «quanto mais violenta é a tempestade, tanto menor é a sua duração».

Mas não sei.

As tempestades violentas têm durado muito. E não penso apenas nas tempestades do tempo!

publicado por Theosfera às 08:28

Nada tão aviltante como a inveja.

Ninguém tão perigoso como o invejoso. Russell sinalizou: «O invejoso, em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros têm».

E, por isso, persegue, calunia. Mas nunca está satisfeito.

Apesar de tudo e como prevenia Heródoto, «mais vale ser invejado que lastimado»!

publicado por Theosfera às 08:22

Ninguém é igual a ninguém. Cada um é único, irrepetível.

Carl Jung usou, a este respeito, uma imagem reveladora: «Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos».

Nem o grupo nem a comunidade nem a multidão têm legitimidade para anular a identidade de uma só pessoa.

O problema é que estamos atentos à ditadura de um sobre muitos. Mas quem está atento à ditadura de muitos sobre um?

publicado por Theosfera às 08:18

Grande no saber, na dedicação, na persistência, na fidelidade. Foi um professor marcante e um amigo inexcedível.

Falar com ele era um privilégio. Escutá-lo era uma lição. Permanente.

Nasceu neste dia há 101 anos. Partiu para o Pai há mais de nove: a 14 de Novembro de 2004.

Mons. Agostinho de Almeida Alves é um nome que não se apaga, uma presença que jamais se ausenta.

publicado por Theosfera às 00:24

Hoje, 05 de Janeiro, é dia de S. Simeão Estilita, S. Telésfero, S. João Neponucemo, Sta. Maria Repetto e S. Pedro Bonilli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 04 de Janeiro de 2014

Não será, seguramente, a hermenêutica mais científica, mas, para mim, a melhor exegese do Evangelho deste Domingo é o célebre conto de Sophia de Mello Breyner.

 

Poucos como ela captaram o sentido vivencial da visita dos magos.

 

Segundo a escritora, Baltasar, à procura do Menino, foi consultar os homens da ciência e da política.

 

Decepcionado, virou-se para os homens da religião.

 

Encontrou um altar dedicado ao «deus dos poderosos», outro ao «deus da terra fértil» e outro ao «deus da sabedoria».

 

Insatisfeito, perguntou aos sacerdotes pelo «deus dos humilhados e dos oprimidos».

 

Resposta dos sacerdotes: «Desse deus nada sabemos»!

 

O rei subiu ao terraço e «viu a carne do sofrimento, o rosto da humilhação». Encontrou quem procurava.

 

Foi então que viu Deus. O Deus que os sacerdotes desconheciam!

publicado por Theosfera às 23:29

O mal não é dizer a alguém. O mal é achar que se deve dizer a todos.

Já não são apenas as ideias que se tornam públicas. Até os sentimentos mais pessoais são colocados ao dispor de todos.

Faz falta um certo recato, um certo aprumo, um certo comedimento.

Nem tudo é para esconder. Nem tudo é para mostrar!

publicado por Theosfera às 11:42

Não é a idade que retira a vontade de agir. Talvez até a aumente.

Já Voltaire reconhecia: «Quando mais envelhecemos, mais precisamos de ter que fazer. Trabalhar é viver».

Por alguma razão o povo diz que «parar é morrer»!

publicado por Theosfera às 11:29

Hoje, 04 de Janeiro, é dia de Sta. Isabel Ana Seton e Sta. Ângela de Foligno.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 03 de Janeiro de 2014

O risco não é para fazer recuar. O risco só é motivo para avançar.

Já dizia Clarice Lispector: «Sinto necessidade de arriscar minha vida. Só assim vale a pena viver»!

publicado por Theosfera às 11:18

A beleza não está só, nem principalmente, no aparato. A beleza da aparência é efémera.

Era nessa beleza que Ninon Lenclos pensaria quando assinalou: «A beleza é uma carta de recomendação a curto prazo».

A beleza mais bela vem do fundo, vem de dentro.

Essa nunca se desgasta. Torna-se mais bela à medida que o tempo passa.

A maior beleza não é a que se exibe. É a que se dá pelos outros!

publicado por Theosfera às 11:14

Estranho mundo em que diminui a inocência e não aumenta a maturidade.

Aliás, pensando bem, a maturidade está na inocência.

A inocência não deveria ser um exclusivo dos mais pequenos. A maturidade não deveria ser confundida com manha, com calculismo, com capacidade de enganar.

Maduro era Teixeira de Pascoaes quando, segundo Eugénio de Andrade, disse: «Enganei-me muitas vezes, mas nunca menti».

É claro que muitos o acoimarão de ingenuidade. Mas o que sobressai é a autenticidade.

O problema é que, não ganhando inocência, muitas pessoas quedam-se pela infantilidade.

Há quem seja crescido e não seja maduro. Há quem tenha idade de adulto e continue infantil.

Nunca percamos a inocência, mas não queiramos ser eternamente infantis ou adolescentes!

publicado por Theosfera às 10:49

As coisas não são apenas como são. Acabam por ser também como são vistas.

Ángel Ganovet observou: «O horizonte está nos olhos e não na realidade».

É óbvio que também está na realidade. Se não estivesse na realidade, os olhos não poderiam captá-lo. Mas é importante perceber que o olhar define tudo.

Bem dizia Teresa de Lisieux: «Tudo é puro para quem é puro».

E que tal começar o ano por uma limpeza dos olhos?

publicado por Theosfera às 10:30

A palavra mais procurada em Portugal? Poder.

Eis o que indica o dicionário electrónico «Priberam».

Não espanta.

As pessoas bem tentam perceber o que significa poder. Será que conseguem?

Poder é o que abre caminhos, o que optimiza possibilidades.

Mas isso é do domínio do conceito. A realidade é bem diferente.

Poder é sobretudo o que condiciona, o que corta, o que obsta, o que o impede.

Hoje por hoje, é preciso actualizar os dicionários. Poder é complicar.

Infelizmente. Mas também frequentemente!

publicado por Theosfera às 10:13

Hoje, 03 de Janeiro, é dia do Santíssimo Nome de Jesus, S. Fulgêncio de Ruspas, Sta. Genoveva de Paris, Sto. Antero e S. Ciríaco Elias Chavara.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2014

No dia 2 de Janeiro, a Igreja celebra a memória de dois santos que foram dois enormes amigos: S. Basílio e S. Gregório de Nazianzo.

 

O que mais toca não é a sabedoria e a santidade que os exornava. O que mais impressiona é, sem dúvida, a amizade que os ligava.

 

É, de facto, sumamente comovente ler o que S. Gregório diz acerca da união entre os dois: consideravam-se como uma alma em dois corpos.

 

Cada um trabalhava não para ser o primeiro entre os dois, mas para dar a primazia ao outro.

 

Como precisamos, hoje em dia, de amizades deste jaez, desta envergadura!

 

O amigo é o irmão que se escolhe. Mas, também neste campo, sobram amargas desilusões.

 

Às vezes, de quem tudo se espera nada vem. E não sei que será pior: não ter amigos ou pensar que se tem, sem se ter.

 

Jesus chamou amigos aos Seus discípulos. Temos de continuar à procura do verdadeiro amigo. Nem que leve a vida toda!

 

Mas ele também vai aparecendo: com vários (não muitos) nomes, com diversas feições e, sobretudo, em todos os momentos.

publicado por Theosfera às 10:25

Até ontem esperança. A partir de hoje lamentos.

Assim vai transcorrendo o ano que ainda é novo.

Entre o optimismo e a desolação o salto é rápido e o passo é breve.

Tanto imitamos Leibniz e Pangloss como fazemos figura de Cassandra, Malagrida e Calimero.

Somos inconstantes. Embriagámo-nos de desejos e começamos a acordar com pesadelos.

Mas nem tudo será tão azul como ontem parecia. Nem tudo será tão negro como hoje aparece.

Vamos acreditar que, afinal, melhor é possível!

publicado por Theosfera às 10:12

A inteligência parece mais lenta que a força. Mas acaba por ser muito mais eficiente.

Já dizia Balzac: «O tempo é o único capital das pessoas que têm como fortuna apenas a sua inteligência».

A inteligência sabe ser paciente. Consegue falar e nem sequer é incapaz de calar.

O silêncio da inteligência é assombrosamente eficaz!

publicado por Theosfera às 10:05

Neste ponto, não aquiesço a Miguel Esteves Cardoso: «A fé não é apenas um conforto, um apaziguamento, um consolo. É uma forma de aceitação. É a desresponsabilização mais bonita do mundo. É uma forma que a alma arranja de não pedir explicações à vida».

A fé apazigua, mas não aquieta. Dá paz, mas não dispensa inquietação.

A fé é precisamente a paz dentro da permanente inquietação!

publicado por Theosfera às 09:58

Hoje, 02 de Janeiro, é dia de S. Basílio Magno e S. Gregório Nazianzeno.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 01 de Janeiro de 2014

Estamos a chegar ao fim do início de 2014.

O tempo é um enigma dificilmente decifrável.

O mais distante, afinal, está muito próximo. O princípio e o fim tocam-se com uma intimidade (quase) intimidante.

Uma fracção de segundo nos trouxe de 2013 para 2014.

A primeira parcela das 365 fatias deste ano já está praticamente consumida.

O fim já começou. Desde o princípio!

publicado por Theosfera às 18:43

Muito é o que, no novo ano, esperamos «para» nós.

Mas será que já paramos para pensar no que, ao longo deste ano novo, a vida espera «de» nós?

publicado por Theosfera às 18:37

Há dilemas que são aliciantes para a análise, mas perigosos para a vida.

É o que se passa, por exemplo, quando se antagoniza o pensamento e o sentimento, o espírito e o coração.

Felicité Genlis acha que «as qualidades do espírito produzem invejosos; as do coração, amigos».

Não sei.

As qualidades do coração deveriam produzir amigos. Mas as do espírito também.

Um bom coração é sempre animado por um bom espírito!

publicado por Theosfera às 08:50

Um novo ano nos dás, Senhor:

12 meses para uma nova jornada pelos caminhos do Tempo,

52 semanas para uma nova peregrinação pelas estradas da Vida,

365 dias para uma nova aventura pelas encruzilhadas do Mundo.

 

Obrigado, Senhor, por mais esta oportunidade, com que — imerecidamente — nos presenteias em cada instante.

Sim, porque é no acolhimento do dom de cada instante

que mais envolvidos nos sentimos pela Tua solicitude

e que mais surpreendidos somos pelo Teu amor.

 

Que este novo ano, Senhor,

Sejam, pois, 12 meses de paz,

52 semanas de harmonia

e 365 dias de contínua solidariedade e esperança.

 

Sabemos que sozinhos não podemos nada.

Mas também sabemos que conTigo conseguiremos tudo.

Queremos, por isso, que o novo ano faça de nós criaturas novas,

porque só com homens novos será possível acender a chama do tempo novo!

 

Que ao longo deste ano, que hoje começa

nós queiramos ser

construtores da paz,

peregrinos da esperança,

arautos da Boa Nova,

testemunhas da verdade,

promotores da justiça,

semeadores do perdão,

paladinos da liberdade

e anunciadores da salvação.

 

Que, ao longo deste ano, nos encontres, Senhor,

mais atentos à Tua presença,

mais comprometidos com a Tua Palavra,

mais iluminados pela Tua luz,

mais fortalecidos pelo Teu Espírito

e mais inundados — por dentro e por fora — pela Tua infinita paz!

 

Que tudo isto não seja só o nosso sonho, mas também o nosso projecto.

Não só o nosso desejo, mas também o nosso esforço.

Não só o nosso horizonte longínquo, mas também o nosso empenhamento constante.

 

Pedimos-Te, Senhor,

que a santidade seja o nosso objectivo,

que a fé seja a nossa prioridade,

que a oração seja o ar que absorvemos,

que o silêncio seja a atmosfera que aspiramos

e que o Mandamento Novo seja a nossa eterna Lei!

 

Concede-nos

que o Teu rosto ilumine os nossos olhos,

que a Tua Palavra resplandeça em nossos lábios,

que o Teu exemplo desinstale o nosso ser

e que a Tua Vida transforme a nossa própria vida!

 

A Ti, Senhor, queremos agradecer,

em Ti, Senhor, queremos permanecer,

conTigo, Senhor, queremos gritar:

 

«Nunca mais a guerra!

Nunca mais o ódio!

Nunca mais a violência e a injustiça!».

 

Contamos conTigo,

conta connosco também

para fazermos deste ano

um passo em frente

na construção de um mundo melhor,

de um mundo onde não haja grandes nem pequenos,

onde todos se sintam irmãos,

onde só Tu sejas Senhor,

pois o Teu senhorio

é a garantia mais segura

de que a humanidade

ainda pode ser uma única família,

um imenso povo de irmãos!

publicado por Theosfera às 00:24

Hoje, 01 de Janeiro (início de um novo ano e dia mundial da paz), é dia de Santa Maria, Mãe de Deus, S. Vicente Maria Strambi e S. José Maria Tomasi.

Um santo e abençoado oitavo dia de Natal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

mais sobre mim
pesquisar
 
Janeiro 2014
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4

5
6
7
8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro