O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2014

É preciso apurar o que aconteceu no Meco. E é importante reflectir, independentemente do que aconteceu no Meco, sobre as praxes.

A vida é sagrada e a dignidade é valiosa.

Concordo com quem defende a moderação. Mas não deve haver moderação apenas na análise das praxes. A moderação deve existir, antes de mais, na realização das próprias praxes.

É aí que tem havido as atitudes mais radicais, mais ilimitadas.

Depois, não deixa de espantar que a mesma instituição que fornece a excelência (no conhecimento) albergue também a decadência (ínsita em alguns comportamentos).

É fundamental que não se isole este fenómeno. O figurino de certas praxes não se afastará muito da moldura do «bullying».

Num caso e noutro, não podemos acordar somente quando há vítimas. Se não actuarmos nas causas, continuaremos a sofrer as mais nefastas consequências.

Universidade, estado, família e sociedade em geral: ninguém se pode pôr de fora deste problema, ninguém deve ser colocado à margem na procura de uma solução.

Por natureza, os jovens são irreverentes. Gostam de questionar. Impressiona, por isso, que, por vezes, paire a sensação de que não admitem sequer questionar as praxes.

Pensem nos outros. Pensem em si. Os jovens são capazes de mais. Os jovens merecem (muito) melhor.

Não estacionem no passado, mesmo que seja um passado ainda perto do presente.

Inovem. Procurem ser mais criativos e positivos!

publicado por Theosfera às 21:58

Devemos aspirar ao máximo e devemos começar pelo mínimo.

Desistir do mínimo por causa do máximo é pura estultícia.

Nunca chegaremos ao máximo sem o mínimo.

Até o grande começou por ser pequeno.

Luminosa é, pois, a recomendação de Lula da Silva: «Devemos começar por fazer o necessário, depois devemos fazer o que for possível, e logo, logo, estaremos conseguindo o impossível».

Muitos acham que o impossível nunca acontece porque não começam pelo possível.

O impossível torna-se possível passo a passo. Sem pressas. E sem pausas!

publicado por Theosfera às 21:30

Há quem queira manter tudo como está. Há quem ambicione nada deixar como está.

Eis dois erros colossais.

Precioso é, por isso, o conselho de Victor Hugo: «Saber exactamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo»!

publicado por Theosfera às 21:19

1. Quando a velocidade é muita — diz a experiência mais elementar —, o equilíbrio é menor.

Os corpos vacilam, abanam, tropeçam e podem cair.

 

2. Eis uma realidade que encerra um apelo. O ritmo apressado em que vivemos dá-nos poucas possibilidades de equilíbrio.

Corremos e não só quando caminhamos e viajamos. Corremos também quando pensamos e quando falamos. Nada se faz, hoje em dia, que não seja a correr.

 

3. Nem nas férias se pára. Até nas férias se corre, ainda que noutras direcções.

Não deixa, aliás, de ser curioso como as notícias falam dos chamados desportos de Verão. Muitos deles são de velocidade: de velocidade na estrada, de velocidade nas pistas, de velocidade na água.

 

4. Neste cenário, não admira que o número de pessoas desequilibradas aumente. Há seguramente, na tipificação destes casos, factores orgânicos. Mas haverá também questões ambientais.

A circunstância influencia a pessoa. São coisas que fomos aprendendo. São coisas cujo efeito vamos, entretanto, sentindo cada vez mais.

 

5. O problema é que, à força da pressão ambiental, a pessoa pode não se aperceber do desequilíbrio que sofre. A certa altura, pode achar normal o desequilíbrio que transporta.

Toda a gente corre. Toda a gente grita. Toda a gente «amiga» e «desamiga». Anormal não será ser diferente? Anormal não será ser mais pausado, mais equilibrado?

 

6. Alguém se ufanava junto de Zigmunt Bauman por ter conseguido adicionar 500 amigos no «facebook» num só dia.

O velho sábio objectou: «Mas eu não consegui isso em toda a minha vida»!

 

7. Com tantas ligações, as pessoas conhecem-se mais e dão-se melhor?

É um facto que nunca houve tantas ligações no mundo. Mas é igualmente uma realidade que nunca terá havido tantas rupturas dentro de casa.

 

8. Os relacionamentos humanos também estão desequilibrados. Não há equilíbrio entre a quantidade e a qualidade.

Sabemos da existência de muita gente, mas que relação temos com cada um?

 

9. Será que as famílias que se desfazem alguma vez chegaram a fazer-se?

Tantos que, no princípio, diziam que se conheciam e que, a certa altura, garantem que, afinal, se sentem uns desconhecidos.

 

10. O equilíbrio carece de moderação, de escuta, de serenidade. Um carro, se for a velocidade moderada, acautela-se melhor diante de um imprevisto.

Precisamos de parar para reequilibrar a cadência. Paremos enquanto é tempo. Antes que o tempo nos faça parar de vez.

publicado por Theosfera às 16:04

Hoje, 29 de Janeiro, é dia de S. Julião, Sta. Bassilissa, S. Constâncio, S. Gildas o Sábio, S. Sulpício Severo, Sta. Arcângela Girlani, Sto. Aquilino e Sta. Boleslava Lament.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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