Acerca de alguém disse Plínio: «Tem um único defeito: o de não ter defeitos».
Mas haverá alguém com esse defeito?
Acerca de alguém disse Plínio: «Tem um único defeito: o de não ter defeitos».
Mas haverá alguém com esse defeito?
O problema grave da educação é achar que ela pode ser dada por terminada.
O problema maior da educação é não perceber que ela ainda nem começou.
Flaubert notava: «A vida deve ser uma constante educação». Com princípio. E nunca com fim.
A educação é composta de princípios que não têm fim.
O fim da educação é nunca permitir que ela tenha fim!
Achava Pascal que «o amor não tem idade para nascer».
Pela amostra, parece também não ter idade para morrer. Infelizmente, morre depressa, morre cedo.
Diz um estudo recente que o casamento dura cada vez menos. Em média, 16 anos.
Mesmo que durasse a vida toda seria pouco.
Aliás, a Bíblia garante que o amor é mais forte que a morte. O amor dura para lá da própria morte.
É por isso que o amor é eterno. É por isso que o amor é divino. É por isso que Deus é amor.
Não retiremos Deus doa amor. Alimentemos o amor com a presença (amorosa) de Deus!
Antão, que veneramos como santo, seria facilmente acusado, hoje em dia, de ser um excêntrico, alguém que fugia dos outros e fechado em si mesmo.
Era importante que, olhando para o exemplo deste asceta solitário, reafirmássemos o nosso amor pela liberdade de cada um.
A humanidade não é uniforme. Ela é uma sinfonia polifónica.
Deus está em todas as consciências. Não há um só caminho nem uma única visão.
A vida em comunidade é fecunda e profundamente bela. Mas não podemos estigmatizar quem opta pela solidão. Que, no fundo, acaba por ser uma solidão habitada.
Antão foi autêntico. Não seguiu a corrente. Benditos os que ousam.
Hoje, 17 de Janeiro, é dia de Sto. Antão e Sta. Rosalina de Villeneuve.
Um santo e abençoado dia para todos!