John Kennedy, de quem hoje tanto se fala, assinalou: «O fracasso não tem amigos».
Eu diria que o fracasso selecciona os amigos.
Os que não estão não são. Os que fogem na hora do fracasso merecerão o nome de amigos?
Amigo é para sempre. Sobretudo nas horas difíceis!
Dos livros não devemos esperar apenas a verdade. Também temos de esperar os erros.
O valor de um livro é tal que até nos fornece a sabedoria do não saber.
Mariano da Fonseca, não sem alguma ironia, já nos preveniu: «As grandes livrarias são monumentos da ignorância humana. Bem poucos seriam os livros se contivessem somente verdades. Os erros dos homens abastecem as estantes»!
Parece-me que, hoje mais do que nunca, temos de reaprender a modéstia.
Mas a modéstia mesmo, a modéstia a sério. Não uma modéstia para ser elogiada, e que deixaria de ser modéstia.
Consta que, ironicamente, Salgado Zenha terá dito: «Sejamos modestos. A modéstia é a melhor forma de vaidade».
Muito antes, a sabedoria judaica também alertava: «Demasiada modéstia é meia vaidade».
O importante é ser, intrinsecamente, modesto. Ou seja, que cada um, em si, abra caminhos para além de si!
Hoje, 22 de, é dia de Sta. Cecília, S. Filémon, Sta. Ápia e S. Salvador Lilli e seus Companheiros mártires.
Um santo e abençoado dia para todos!