O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 12 de Novembro de 2013

A pressa não ajuda à perfeição. Depressa e bem há pouco quem, diz avisadamente o povo.

Tudo o que é verdadeiramente grande precisa de tempo e do seu tempo.

Já o Padre António Vieira notara: «As coisas grandes não se acabam de repente; têm necessidade de tempo e todas têm seu tempo»!

publicado por Theosfera às 11:06

Onde está a beleza, afinal?

Na paisagem? Sem dúvida.

Mas diria que a verdadeira beleza está sobretudo no gesto.

E os gestos que menos valorizamos podem ser os mais belos. Falar pouco e ponderadamente, por exemplo.

Para Demócrito, «a verdadeira formosura e o ornamento mais precioso é falar pouco e ponderadamente».

Um bom conselho para estes tempos de ruído infrene e turbulência constante!

publicado por Theosfera às 11:00

Nem tudo é claro, mesmo em dias claros de sol.

Nem o sol evita que, neste mundo, andemos às apalpadelas.

Goethe apercebeu-se: «De um modo geral, o homem tem de andar às apalpadelas; não sabe de onde veio nem para onde vai, conhece pouco do mundo e menos ainda de si mesmo».

Só a fé esclarece o que a vida obscurece.

Só em Cristo, como alertava Rahner, encontramos a resposta total à pergunta total!

publicado por Theosfera às 10:57

As pessoas gostam. Gostam de gostar. E, acima de tudo, gostam que gostem delas.

Mas, a certa altura, a dúvida instala-se e as perguntas surgem.

Será que as pessoas gostam das pessoas ou das coisas das pessoas?

Será que as pessoas gostam das pessoas ou do trabalho das pessoas?

Será que, no fundo, as pessoas gostam das pessoas ou querem (apenas) servir-se das pessoas?

É assim que muitos gostos se transformam em desgostos.

E com quem partilhar os desgostos? Com quem partilhar os desgostos se, quase sempre, são as pessoas que (nos) desgostam?

Há quem (perfídia supina!) pareça gostar de desgostar.

O melhor é mesmo nada mais dizer.

Bem avisava Séneca, se calhar com experiência própria: «Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio»!

publicado por Theosfera às 10:52

Segundo alguns, há dois grandes sistemas de dominação no mundo: o religioso e o político.

O religioso pretenderá dominar pela consciência. O político pretende dominar pela acção.

A vontade de poder é tal que, como certifica a história, o poder religioso visa interferir na política e o poder político almeja controlar a religião.

Daí as fricções entre a religião e a política. E daí os conflitos dentro da religião e da política.

Como é o poder que está em causa, multiplicam-se (e a qualquer preço!) as lutas para alcançar o primeiro lugar.

Como vencer isto? Superar a religião e a política? Impensável. O ser humano é, estruturalmente, religioso e, constitutivamente, político.

Só há um caminho: abrir caminho a quem, na religião e na política, não está para mandar, mas para servir.

Só o serviço conseguirá regenerar o poder!

publicado por Theosfera às 10:44

Matar é mau. Mas ir matando consegue ser (ainda) pior.

Quem é morto perde a vida, mas vê também acabar o pesadelo de quem o matou.

Quem vai sendo morto, é mantido vivo para ir suportando o tormento de quem o vai agredindo.

Quem vai matando usa uma arma mais mortífera que todas as armas: a insinuação, a difamação, a calúnia.

Destarte, não vai matando apenas alguém. Vai matando também algo: sobretudo a verdade.

Navegando nas águas agitadas da pressa, as pessoas mal têm tempo para parar e reflectir.

A tendência é para irem à boleia de todos os boatos e para irem comprando os mais diversos rumores.

Como a verdade usa métodos suaves (impõe-se por si mesma, sem estrépito), há muitos que não se apercebem quando ela se manifesta.

E assim se culpam os inocentes. E se inocentam os culpados.

Até quando?

publicado por Theosfera às 10:31

A palavra é como um despertador.

Mas nem todos os que falam despertam.

Há muitos que, falando, como amolecem, adormecem e fazem adormecer.

Albert Camus notou: «Há pessoas que falam enquanto dormem. Os oradores falam enquanto outras pessoas dormem».

Boa é a palavra que acorda, que mobiliza, que estimula.

É a palavra que, ao chegar aos lábios, já penetrou na vida!

publicado por Theosfera às 10:22

Hoje, 12 de Novembro (22º aniversário do massacre de Santa Cruz, em Díli), é dia de S. Josafat de Kuncevicz, S. Teodoro Studita e S. Cristiano e companheiros calmadulenses.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:02

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