O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 09 de Novembro de 2013

Há coisas em que teremos de esperar pelo seu fim para as conhecer. O tempo, por exemplo.

Era o que Sto. Agostinho genialmente pensava e subtilmente dizia.

Afinal, «quando nos contam coisas passadas, essas coisas vêm da memória, não das próprias coisas que se passaram mas das palavras que tirámos das imagens dessas mesmas coisas que, atravessando os nossos sentidos, imprimiram no nosso espírito os seus traços e vestígios».

Nem sequer podemos dizer o que é o tempo porque do tempo que falamos ele já não é.

No fundo, temos a noção do presente: do presente do passado e do presente do futuro.

Como nota Pedro Mexia, «não há passado, mas lembrança; não há presente, mas atenção; não há futuro, mas espera».

Ou, voltando a Sto. Agostinho, «o presente das coisas passadas, o presente das coisas presentes e o presente das coisas futuras»!

publicado por Theosfera às 11:57

O poder está na rua.

Muitos são os que se assustam com esta frase.

Mas é preciso distinguir o exercício do poder da fonte do poder.

O exercício do poder tem de ocorrer, obviamente, na sede própria: parlamento, governo, tribunais.

Mas o poder deve estar na rua, sim. Deve estar atento ao que se passa na rua.

É para isso que existe. É na rua que estão as pessoas. Que, hoje por hoje, sofrem tanto!

publicado por Theosfera às 11:20

Abundam, hoje em dia, respostas a perguntas que ninguém faz.

Devíamos fazer como Confúcio, que «não procurava saber as respostas, mas compreender as perguntas».

Só quem procura compreender as perguntas está em condições de elaborar as verdadeiras respostas!

publicado por Theosfera às 11:14

É para cima que devemos olhar. É para o alto que havemos de caminhar.

Isto é sinal de humildade.

É sinal de que ainda não conseguimos. É sinal de que ainda é preciso caminhar.

Já poetava Schiller: «Ninguém deve ser igual ao outro, e sim igual ao mais alto! Como realizar isto? Que cada um seja completo em si».

Acontece que só somos completos quando nos abrimos. A Deus. E aos outros!

publicado por Theosfera às 11:11

Temos autonomia. Podemos caminhar por nós.

Mas, sendo autónomos, também somos interdependentes. Somos chamados a caminhar com os outros.

Eis o que nos chega da sabedoria antiga: «Somos interdependentes: não devemos desprezar-nos uns aos outros».

O desprezo não eleva ninguém!

publicado por Theosfera às 11:07

Por muito que tentemos fugir do medo, o medo aproxima-se (apodera-se?) de nós.

Será possível, alguma vez, viver sem medo?

Nélson Mandela responde: «À medida que nos libertamos do nosso próprio medo a nossa presença liberta automaticamente outros».

Isto não contende com a coragem. A coragem não é não ter medo, mas (procurar) vencer o medo que se tem!

publicado por Theosfera às 11:04

Hoje, 09 de Novembro, é dia da Dedicação da Basílica de S. João de Latrão (sé catedral do Papa enquanto Bispo de Roma), S. Teodoro e S. Luís Morbióli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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