O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

Somos um país em que se morre mais do que se nasce. Somos um povo em que aumenta o suicídio. Somos uma terra em que as pessoas se separam.

Difícil já é sofrer. Mais difícil ainda é achar que não valerá a pena sofrer.

Neste Dia Mundial da Saúde Mental, será importante meditar em tudo isto.

Há que unir esforços e congregar vontades.

Somos todos responsáveis por todos. E por tudo!

publicado por Theosfera às 00:16

Hoje, 10 de Outubro, é dia de S. Daniel e seus Companheiros Mártires, S. Daniel Comboni, S. Miguel Píni e S. Tomás de Vilanova.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:05

Quarta-feira, 09 de Outubro de 2013

Só o sábio é capaz de reconhecer que não sabe.

Quem se apresenta como portador do saber nem sequer se apercebe de que lhe falta o primeiro saber: saber que não sabe, saber que nem tudo se sabe.

Poder-se-á chegar ao segundo momento sem passar pelo primeiro passo?

Só os sábios são humildes. Só os humildes são sábios!

publicado por Theosfera às 15:45

Ao lado do encantamento planetário com o Papa, existe um esforço de habituação da Igreja à linguagem e ao estilo do Papa.

É hora de reflectir sobre o que ele diz e de inflectir a partir do que ele nos tem mostrado.

Entrevejo um enfoque particularmente acentuado num paradigma que vem de sempre, mas que talvez não estivesse a ser devidamente reconhecido.

Aprendemos que Deus nos visita pela Palavra e pelos Sacramentos. Mas não devíamos desaprender que Deus Se encontra igualmente na Pessoa, em cada pessoa.

Sabemos que cada pessoa é criatura, imagem e também (pelo Baptismo) filho de Deus.

Mesmo uma pessoa desencaminhada não deixa de ser uma visitação de Deus.

As feridas que transporta não são motivo para ser abandonada. São razão acrescida para ser (ainda) mais amada!
publicado por Theosfera às 14:34

 1. Quando o tempo é reduzido ao instante, o bem tende a ser alojado no novo.

 

Para muitos, bom é (apenas) o novo. O melhor é (sempre) o mais recente.

 

 

 

2. Num tempo em que deixamos de ter tempo, fomos estreitando a percepção da história.

 

 

O que conta já nem sequer é o hoje. É o momento, é o agora, é o já.

 

 

 

3. A internet transporta-nos aos últimos dias. Como ir mais além do que ocorreu nos últimos tempos?

 

Não admira que, nas votações online, Cristiano Ronaldo seja apontado como o melhor jogador português de sempre. Porque «sempre» é o tempo de vida de quem vota. E Eusébio já não é «desse» tempo!

 

 

 

4. Acontece que a duração de cada novidade é efémera. A novidade devora-se a si mesma.

 

O novo entusiasmará, mas por pouco tempo. O jugo da «neofilia» leva a que nenhuma novidade satisfaça.

 

 

 

5. O novo julga tudo, até aquilo que, há pouco, era visto como novo. Quem se atreverá a julgar o novo?

 

Frequentemente, as opções não são ditadas pela necessidade, mas pela mera novidade. Terminou a escravatura, mas parece ter surgido uma nova servidão.

 

 

 

6. Além das necessidades vitais, achamo-nos no dever de satisfazer as necessidades artificiais.

 

Konrad Lorenz percebeu que a maneira mais irresistível de manipular as pessoas é a moda. Esta opera uma sincronização óbvia, ainda que pouco perceptível, das suas aspirações. Uns comandam. Outros, a maioria, limitam-se a consumir.

 

 

 

7. Até a beleza foi retirada do belo. Aliás, já quase não é possível falar da beleza sem falar da fealdade.

 

Até o feio é considerado belo. Como bem notou Roger Scruton, o objectivo da arte já não é deleitar; é sobretudo chocar.

 

 

 

8. Deste modo, a «neofilia» corre o risco de ser uma degradação. O antigo cansa. Mas será que o novo entusiasma?

 

É imperioso perceber que há muito do passado que não está ultrapassado.

 

 

 

9. Nem tudo o que é antigo está esgotado. Nem tudo o que não parece estar na moda passou de moda.

 

Também aqui, é preciso discernir. A história não é só o repositório do já acontecido. A experiência mostra que há aquilo que é de ontem e há aquilo que é para sempre.

 

 

 

10. O perene nunca prescreve. O definitivo nunca deixa de ser actual.

 

Não nos deixemos sufocar pela «neofilia» reinante. Há valores que nunca deixam de ser novos. São eles que nos renovam!

 

publicado por Theosfera às 10:36

Sempre me revi na segurança de Pio XII.

Sempre me comovi com a bondade de João XXIII.

Sempre admirei a paciência de Paulo VI.

Sempre me acompanhou o sorriso de João Paulo I.

Sempre me cativou a energia de João Paulo II.

E como não estar grato à tarefa reconstrutora de Bento XVI?

Encantado estou, por isso, com a proximidade envolvente do Papa Francisco.

Todos os Papas foram providenciais para o seu tempo. Disseram sempre o que era preciso dizer, não o que era aprazível escutar.

É pena que o reconhecimento seja (quase) sempre póstumo, tardio.

publicado por Theosfera às 10:27

Completam-se, hoje, 55 anos sobre a morte do Papa Pio XII.

 

O cardeal Tardini diz que nunca esquecerá «aquela angustiosa noite entre 8 e 9 de Outubro de 1958. Estava eu ao pé de Pio XII moribundo. O Santo Padre estava estendido no seu leito, arfante, imóvel, com os olhos cerrados, com um estertor que parecia por vezes sufocá-lo. Era a agonia! Aos nossos amorosos chamamentos, às jaculatórias que sugeríamos ao ouvido, às preces que fazíamos por ele, já não respondia. Se, na verdade, naquela noite, ele ainda conservava um resto de consciência, estava completamente absorta em Deus aquela alma bendita. Mas, exteriormente, nada disso se percebia!»

publicado por Theosfera às 10:22

Mau já é o mal. Pior é o mal tornar-se banal.

A banalidade do mal vai paulatinamente dispensando o espanto perante ele.

A banalidade acaba por acarretar a habituação.

A banalidade do mal conduz à admissão do mal, à aceitação do mal.

É por isso que o pior mal é o primeiro. É o que custa mais a cometer e a ver.

Há caminhos tão ínvios que o melhor é não começar a experimentá-los!

publicado por Theosfera às 09:57

Ainda que primemos pela clareza, há sempre muita obscuridade a acompanhar-nos.

George Eliot deu conta: «Se prestares atenção ao teu discurso, perceberás que ele é guiado pelos teus propósitos menos conscientes».

Serão os melhores?

publicado por Theosfera às 09:53

Por muito previsível que seja o nosso quotidiano, o imprevisível pode sempre surgir.

Miguel Esteves Cardoso assinalou que a nossa vida é pautada pela confusão: «A confusão define a nossa vida, o nosso dia a dia, a nossa noite a noite. Nunca se sabe onde se vai, em que carro é que se vai chegar a casa, quem vai pagar as bebidas, como é que vai ser para acordar amanhã de manhã. Por muito que se combine, que se planeie, que se organize, é sempre a grande confusão».

Saber encontrar uma direcção no meio desta confusão eis o segredo da vida.

Todos o procuram. Muitos o desvendarão?

publicado por Theosfera às 09:48

A experiência ensinou-me a distinguir (e a distanciar) a sabedoria da retórica.

Quando quero encontrar um verdadeito sábio, presto atenção a quem fala pouco.

Mariano da Fonseca notou que «os sábios falam pouco e, falando pouco, dizem muito».

Aliás, o sinal do sábio é assumir que não sabe.

Ninguém pode chegar ao segundo passo sem passar pelo primeiro. E o primeiro saber é o não saber.

A humildade é o certificado da sabedoria!

publicado por Theosfera às 09:42

Sábia é a recomendação da Bíblia: «Esconde os teus desígnios daqueles que te invejam».

Mas, muitas vezes, é tarde que descobrimos quem nos inveja, quem macula a amizade com interesses obscuros.

Nessa altura, os nossos desígnios já não são apenas nossos. E há quem possa usá-los contra nós.

Mas, ainda assim, paz. Antes ser enganado do que enganar!

publicado por Theosfera às 09:36

Percebe-se o conselho de Napoleão: «Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro».

Mas isso é ser igual ao inimigo.

O dever de ajudar não é selectivo nem limitado.

O bem deve ser feito a todos. E para sempre!

publicado por Theosfera às 09:33

Hoje, 09 de Outubro, é dia de Sto. Abraão, S. João Leonardo, S. Dionísio Areopagita, S. Luís Beltrão, Sto. António Prazzini e Sto. Inocêncio Camauro.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:01

Terça-feira, 08 de Outubro de 2013

As ocupações gastam. Mas são as preocupações que desgastam.

É por isso que o maior envelhecimento não ocorre no corpo, mas no espírito.

Esta era, pelo menos, a percepção de Montaigne: «A velhice faz-nos mais rugas no espírito do que na cara».

Mas essas rugas não retiram encanto. Há rugas que trazem a marca da coerência. E trazem o selo da fidelidade.

Por isso embelezam. E comovem!

publicado por Theosfera às 10:46

A caridade não consiste apenas no conteúdo. Passa também (e bastante) pela forma.

O modo como se dá é tão importante como aquilo que se dá.

Há formas de caridade que mais parecem ajudar a perpetuar a indigência de muitos.

Jean-Jacques pode parecer rude, mas não deixou de verbalizar uma grande verdade: «A fingida caridade do rico não passa, da sua parte de mais um luxo; ele alimenta os pobres como cães e cavalos».

Não é correcto que seja assim. Nunca pode ser assim!

publicado por Theosfera às 10:38

Tudo acaba por causar fadiga. Até o que mais nos apraz pode cansar.

É por isso que urge encontrar a medida certa, o ritmo adequado.

Noel Clarasó entendia que «o escritório é o lugar mais indicado para descansar das maçadas do lar».

Um pouco de ausência pode reforçar a importância da presença!

publicado por Theosfera às 10:31

Hoje, 08 de Outubro, é dia de Sta. Pelágia, Sta. Taís e Sto. Artoldo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:03

Segunda-feira, 07 de Outubro de 2013

Passa-se muito tempo na Net.

Fala-se na Net. Negoceia-se na Net. Estuda-se na Net.  Atropela-se a gramática na Net. Agride-se a ética na Net. Insinua-se na Net. Insulta-se na Net. Difama-se na Net. Calunia-se na Net.

Mas também se evangeliza na Net. Também se reza na Net.

Há, com efeito, quem passe muito tempo a falar de Deus na Net. Estaremos no limiar de uma «Neteologia»?

É preciso entrar no miolo do problema para termos acesso ao nó da discussão.

Multiplicam-se as «Cibercomunidades». Não é possível ser indiferente ao que é diferente.

A Teologia é feita a partir das comunidades e para as comunidades.

As «Cibercomunidades» não estarão a requerer uma «Neteologia»?

publicado por Theosfera às 11:09

Não é só no palco que se encena. Infelizmente, não falta quem faça da vida um palco.

Há muita gente que não é o que parece nem parece o que é. Bom seria, pelo menos, que alguns não parecessem o que não são.

William Shakespeare dizia que «os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são».

O problema é que nem este mínimo está garantido.

Há quem seja mestre na «arte» de enganar. E nem os mais inteligentes advertem o engodo.

Só que há um momento em que até o mais velado se desvela.

É possível enganar alguém durante algum tempo.

Não é impossível enganar muita gente durante muito tempo.

Mas é completamente impossível enganar toda a gente durante todo o tempo!

publicado por Theosfera às 10:31

Em que consiste o êxito, afinal?

Christofher Morley achava que «só existe um êxito: a capacidade de levar a vida que se quer».

Para muitos, de facto, o êxito está em fazer o que se quer.

Mas o êxito pode estar também em querer o que se faz!

publicado por Theosfera às 10:25

A vontade não consegue tudo, mas é fundamental para conseguir tudo.

Já Alexandre Herculano dizia: «Querer é quase sempre poder: o que é excessivamente raro é o querer».

Queira querer. Hoje. Agora. Já!

publicado por Theosfera às 10:17

Hoje, 07 de Outubro, é dia de Nossa Senhora do Rosário e S. Marcos, Papa.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:18

Domingo, 06 de Outubro de 2013

Obrigado, Senhor, por não nos deixares sós.

Obrigado por estares sempre connosco, sempre em nós.

 

A Tua presença é a nossa vida,

a cor dos nossos sonhos,

o horizonte do nosso olhar.

 

Tu és família,

uma família de amor formada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo.

 

Que todas as famílias vivam esse amor.

Que o amor de todas essas famílias seja alimentado pelo Teu amor.

 

Que os problemas não vençam as famílias.

Que as famílias possam vencer os problemas.

 

Mas sem Ti nada se consegue.

ConTigo tudo se obtém,

tudo se alcança.

 

As famílias são um pequeno mundo.

Que o mundo possa ser uma grande família.

 

Que estejamos todos unidos.

Que sejamos sempre amigos.

Que sejamos sempre irmãos.

 

Que as famílias não sejam fonte de sofrimento.

Que as famílias sejam espaço de paz,

tolerância, concórdia e amor.

 

Que sejamos como as crianças:

simples, humildes e puras.

 

Que saibamos acolher as crianças,

os mais simples e os mais pequenos.

 

Que as crises nos deixem mais fortes.

Que não vacilemos no amor.

 

A eternidade é amor.

O amor é eterno.

 

Que saibamos alimentar o amor

com a Tua palavra e o Teu pão.

 

Obrigado, Senhor, por tanto.

Obrigado, Senhor, por tudo.

 

Mãe do amor formoso,

inspira os nossos corações,

lava o nosso espírito.

 

Faz projectar no mundo

a paz de Teu Filho,

a paz de JESUS!

publicado por Theosfera às 11:08

Não é só de dinheiro que temos carência.

Há bens muito mais importantes que estão em débito. A vergonha, por exemplo.

Muita vergonha inibe. Mas a falta de vergonha assusta.

George Bernard Shaw achava que «um homem é tanto mais respeitável quanto mais numerosas são as coisas das quais se envergonha».

De facto, era bom que a vergonha surgisse não apenas depois de certas acções, mas também antes de certos actos.

Que, no mínimo, haja vergonha da desvergonha.

A vergonha não ajudará a fazer muito de bom. Mas, pelo menos, impede que se faça muito de mau.

publicado por Theosfera às 08:57

O nosso mundo está cheio de gente descartável.

Tantas pessoas válidas são atiradas para as margens da vida, para os subterrâneos da história.

Mas Deus não desperdiça ninguém. Para Ele, todos são importantes.

A sabedoria judaica já o notara: «Na totalidade imensa da criação, observa-se que, apesar da sua diversidade, todas as criaturas têm uma tarefa particular a cumprir».

Mesmo que os holofotes da publicidade não reparem, Deus olha para todos. Sobretudo para os humildes e para os pobres.

Como sinalizou Bento XVI, «o pobre é uma sublime aparição de Deus»!

publicado por Theosfera às 08:49

A juventude entusiasma, mas também preocupa.

Sentimos que há toda uma geração motivada pelo sonho, mas igualmente tolhida por muitos bloqueios.

Não podemos dar muito aos jovens. Mas, pelo menos, não deixemos de lhes dar esperança.

Retenhamos estas palavras (imaginem!) de Elvis Preley: «Tudo o que os jovens precisam é de esperança e do sentimento de que pertencem a algo. Se eu pudesse fazer ou dizer alguma coisa que desse a eles este sentimento, eu acredito ter contribuído em algo para o mundo».

Como dizia Teilhard de Chardin, «o futuro pertencerá àqueles que derem ao mundo um pouco de esperança». Um pouco pelo menos.

Um pouco de esperança já é muito!

publicado por Theosfera às 08:41

A justiça não consiste em tratar a todos por igual. A vida mostra que a maior igualdade está na diferença.

A justiça consiste em tratar por igual o que é igual e em tratar como diferente o que é diferente.

Cesare Cantú denunciou: «A democracia fundada sobre a igualdade absoluta é a mais absoluta tirania».

Nessa altura, deixa de ser democracia. Importante é haver igualdade nas oportunidades.

A democracia funciona quando apoia mais quem tem menos.

Infelizmente, não é isso o que se vê. É por isso que a democracia tem de ser reconstruída.

Tem de ser (mais) habitada pela justiça!

publicado por Theosfera às 08:37

Hoje, 06 de Outubro, XXVII Domingo do Tempo Comum, é dia de S. Bruno, Sta. Maria Francisca das Cinco Chagas, S. Diogo de San Vítores, Sta. Maria Ana Mógas de Funtcuberta, Sta. Fé e S. Francisco Gárate.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 05 de Outubro de 2013

Não somos apenas aquilo que temos, aquilo que conseguimos, aquilo que realizamos.

Somos também (e bastante) aquilo que não possuímos, aquilo que não alcançamos, aquilo que não obtivemos.

Se repararmos bem, estamos quase sempre a pensar naquilo que nos falta.

O que nos falta é, assim, aquilo que mais nos acompanha.

O que nos falta torna-se, portanto, paradoxal.

Por um lado, esvazia-nos. Por outro lado, preenche-nos. Sufoca-nos?

publicado por Theosfera às 11:18

A autoridade propende a impor a verdade. Mas será que a verdade é filha da autoridade?

Samuel Johnson observou: «O poder não é prova suficiente de verdade».

A autoridade é que devia ser ser filha da verdade!

publicado por Theosfera às 11:06

Manhã, tarde, noite. Noite, manhã, tarde. Tarde, noite, manhã.

Tão depressa se termina. Tão rapidamente se recomeça.

Montaigne tinha razão: «O mundo não passa de um balanço perene».

Que, neste «balanceamento», nunca deixemos a verdade e que a paz nos possa visitar sempre!

publicado por Theosfera às 07:37

No fundo, cada um é feliz quando acredita que o é. Cada um não é feliz quando acredita que o não é.

Já Séneca asseverava: «Cada um é tão infeliz quanto acredita sê-lo».

Acreditemos, então, que a felicidade pode alojar-se em nós. Hoje também!

publicado por Theosfera às 07:34

Hoje, 05 de Outubro, é dia de S. Plácido, Sta. Flor, S. Raimundo de Cápua, S. Bartolomeu Longo, Sta. Faustina, S. Francisco Xavier Seelos e St. Alberto Marvelli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:04

Sexta-feira, 04 de Outubro de 2013

O Papa não quer «cristãos de pastelaria».

Esta é uma boa ocasião para fazer um convite à Igreja a despojar-se. «Mas a Igreja somos todos nós. Todos somos Igreja. E se nós queremos ser cristãos não há outro caminho. Não podemos fazer um cristianismo mais humano, por assim dizer, sem a cruz, sem Jesus, sem despojamento. Quem não o faz arrisca-se a ser um “cristão de pastelaria”, que escolhem apenas a parte mais doce. Aí tornamo-nos "cristãos de pastelaria», como bonitos bolos, bonitos doces, mas não cristãos verdadeiros!»

publicado por Theosfera às 15:45

A Oração de S. Francisco não foi composta por S. Francisco. Ou, melhor, até foi se pensarmos que as suas ideias estão lá contidas. Foi ele que a inspirou. Mas a oração como tal é do início do século XX.

Foi em 1913 que ela surgiu numa revista da Normandia (França). Apareceu sem menção do autor e transcrita já de uma outra revista. Começou a tornar-se popular a partir de 20 de Janeiro de 1916 quando surgiu no L' Osservatore Romano. Sabemos que ela tinha sido remetida ao Papa Bento XV pelo Marquês de la Rouchetulon.

Estávamos em plena I Guerra Mundial. Por toda a parte havia orações pela paz.
Quando esta oração figurou no jornal da Santa Sé, um franciscano mandou imprimir uma pagela contendo a imagem de S. Francisco de um lado e a Oração pela Paz do outro.

 

No fim, vinha uma pequena frase: «Esta oração resume os ideais franciscanos e, ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências do nosso tempo».

 

Aí está a explicação para a colagem da oração a S. Francisco.

publicado por Theosfera às 13:22

Cada pessoa é única. Mas ninguém é insubstituível.

Já dizia Alexandre Dumas (filho) que «tudo o que pode substutuir-se com facilidade pode ser abandonado mais facilmente ainda».

Somos nómadas nas estradas do tempo.

Tão depressa se chega. Tão rapidamente se parte!

publicado por Theosfera às 09:51

Num mundo de altos e baixos, de exploradores e explorados, de senhores e escravos, Francisco de Assis ensina-nos o melhor trato entre os seres humanos: irmão.

Ser homem é ser irmão. De todos os outros homens!

publicado por Theosfera às 05:53

Hoje, 04 de Outubro, é dia de S. Francisco de Assis, Sta. Calistena e Sto. Adaucto.

Retenhamos o conselho do «Poverello» e sejamos «simples, humildes e puros».

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:41

Quinta-feira, 03 de Outubro de 2013

Nunca há motivos para fazer o mal. Mas o pior mal é o cometido sem motivos.

Hannah Arendt sinalizou que «o pior mal no mundo é o cometido por pessoas vulgares, é o mal cometido sem motivos, sem convicções, simplesmente por pessoas ordinárias que renunciaram à sua dignidade humana».

O mal torna-se banal. Já ninguém se espanta com ele.

Muitos até lhe asseguram cidadania. Não poucos até o publicitam, sobrevivendo à custa da sua divulgação.

Eis o maior cancro destes tempos sombrios: a banalidade do mal.

Haverá pessoas luminosas que lhe ponham fim?

publicado por Theosfera às 10:43

A humildade.

Eis o que nunca devíamos perder. Mas é o que mais facilmente se perde.

Há quem se mostre humilde enquanto precisa, enquanto não alcança.

Já na antiguidade, Terêncio notava: «Somos orgulhosos ou humildes consoante a maneira como os negócios nos correm».

Ser humilde na vitória dá uma grandeza especial ao triunfo. Mas é algo que não se vê muito.

Há quem ganhe espezinhando, pisando, oprimindo. Só que essas são vitórias efémeras.

Afinal, não se ganha quando se triunfa. Só se ganha quando se respeita. Quando se estende a mão. Quando se abre o coração!

publicado por Theosfera às 10:22

As palavras podem mostrar segurança. Mas, não poucas vezes, arriscam-se a denunciar também alguma insegurança.

Quem muito se explica, quem muito se justifica é porque não terá tudo claro.

Beaumarchais escreveu: «Provar que tenho razão significaria reconhecer que posso estar errado».

A palavra da vida dispensa, quase sempre, a palavra dos lábios.

A coerência sobrepuja a eloquência.

A transparência é sumamente eloquente!

publicado por Theosfera às 10:15

Hoje, 03 de Outubro, é dia de S. Francisco de Borja, S. Veríssimo, S. Máximo, Sta. Júlia, Sto. Evaldo e Sto. Evaldo (irmãos) e S. Columba Marmion.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:57

Quarta-feira, 02 de Outubro de 2013

1. Tudo, nesta vida, tem uma causa. A causa da presente crise é a perda do sentido do outro.

A revolução individualista desencadeou uma cultura egocêntrica e uma mentalidade egolátrica. O eu está no centro ou em cima. O outro encontra-se atrás ou em baixo.

 

2. É certo que nunca estivemos tão perto. Mas também é verdade que nunca nos teremos sentido tão distantes. O mal não é ser diferente. O mal é passar a ser indiferente.

Infelizmente, estar perto nem sempre costuma equivaler a ser próximo. Afinal, há distâncias que nem a pouca distância consegue eliminar.

 

3. O outro tende a ser visto como espectador e instrumento da afirmação do eu.

O eu parece gostar de se afirmar perante os outros e também à custa dos outros.

 

4. No fundo, cada eu sente-se detentor de todos os direitos. Cada outro é encarado como portador de todos os deveres.

Enfim, aos outros mostramos a cara, mas, ao mesmo tempo, viramos as costas.

 

5. O problema do nosso país não é conjuntural; é estrutural. Os outros não nos ajudam. Estão a lucrar com a sua ajuda.

Mas será que, em Portugal, estaremos a pensar uns nos outros? A doença dos outros não será também a nossa enfermidade?

 

6. Eis a síntese do nosso tempo: tanta gente perto; tanta gente só!

Todos vivem ao lado de todos. Mas ninguém parece saber de ninguém. Aos olhos de muitos, será que alguém é mais que ninguém?

 

7. É óbvio que, no tropel de mudanças que estão em curso, o eu ganha muito. Mas arrisca-se a perder o mais importante.

A lógica do lucro valoriza a transacção comercial e subestima o serviço gratuito.

 

8. Ainda há muitos que servem. Mas são cada vez mais os que se servem. O «self service» é uma prática e é sobretudo um sinal.

Servir está a ser um verbo cada vez mais reflexo. Para não poucos, servir é, acima de tudo, servir-se.

 

9. É urgente perceber que nada somos sem os outros. Inferno não são os outros. Inferno é viver sem os outros, contra os outros.

Não é incorrecta a máxima de Descartes: «Penso, logo existo». Mas é mais acertada a advertência de Sampaio da Nóvoa: «Penso nos outros, logo existo».

 

10. De facto, não existo plenamente quando penso. Só existo verdadeiramente quando penso nos outros.

Existir é não desistir. É nunca desistir dos outros.

 

 

publicado por Theosfera às 11:40

Albert Einstein afirmou: «Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo».

De facto, às vezes, propendemos a nortear as nossas atitudes em função da avaliação e do aplauso dos outros.

É importante ser autêntico. Nem todos os que parecem felizes são felizes.

Necessário é procurar ser feliz, hora a hora, momento após momento.

Não é fácil. Mas não é impossível.

Temos um grande aliado: Deus.

Ele só quer uma coisa de nós: que sejamos felizes, fazendo os outros felizes!

publicado por Theosfera às 10:29

O conteúdo não é tudo. A forma também conta.

Há quem seja indelicado quando comunica boas notícias. E há quem se mostre impecável a transmitir más propostas.

Facilmente esquecemos os maus modos com que nos são ditas as coisas boas. Mas geralmente é muito tarde quando, por causa dos modos bons, nos apercebemos das coisas más.

Mariano da Fonseca advertiu: «Somos muito generosos em oferecer por civilidade o que bem sabemos que por civilidade se não há-de aceitar».

Como sair deste cerco? De uma única maneira: civilizadamente recusando!

publicado por Theosfera às 10:09

Hoje, 02 de Outubro, é dia dos Stos. Anjos da Guarda, S. Tomás de Bereford e Sto. António Chevrier. Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 01 de Outubro de 2013

O jornalista, surpreso, descreve o telefonema do Papa: «Eu não sabia como terminar o telefonema e me deixei levar, dizendo: “Posso abraçá-lo por telefone?” “Claro, um abraço meu também. Depois fazemos isso pessoalmente, tchau”».

Parece pouco, mas representa muito. Coisas pequenas, mas com um significado muito grande.

Há gestos que sobrelevam as palavras mais eloquentes. Há gestos que falam (muito) mais que os lábios.

O Papa está a fazer de Francisco sinónimo de surpresa sem fim!

publicado por Theosfera às 23:51

Percebe-se a alegria. Mas recomenda-se alguma prudência.

Afinal, atentos os factos e pousados os dados, há muita gente a «emigrar»: para a abstenção, para os votos brancos, para os votos nulos, para os independentes, para os dissidentes.

Isto não é a falência dos partidos. Isto um alerta para os partidos e para todos.

É importante discursar. Mas é cada vez mais urgente ouvir.

Sugeria, pois, que, em campanhas próximas, não houvesse comícios.

Que os candidatos venham ao encontro das pessoas. Para as escutar.

Apenas. E sempre!

publicado por Theosfera às 11:08

Aceitar um desaire não é o mesmo que capitular diante dele.

É como a leitura. Ler uma frase não quer dizer que se concorde com ela.

Aceitar a realidade é um acto de lucidez e o primeiro passo para a transformar.

Daí a recomendação de Abraham Lincoln: «O que mais me interessa saber não é se falhaste, mas se soubeste aceitar o desaire».

A grandeza no desaire é tão digna como a celebração da vitória.

Há muitos triunfos que começam em derrotas. E há toda uma miríade de fracassos que começam nas vitórias.

Afinal, os que sabem perder já estão a começar a ganhar!

publicado por Theosfera às 10:57

A escola prepara para o teste e deve preparar sobretudo para a vida.

É por isso que a educação é mais que o ensino.

O conhecimento é fundamental, mas o comportamento é decisivo.

Alain anotou: «Os trabalhos de estudante são provas para o carácter e não para a inteligência. Seja ortografia, versão ou cálculo, trata-se de aprender a querer».

Sem carácter, nem a inteligência consegue ser inteligente!

publicado por Theosfera às 10:50

Provocador foi Freud: «O estado proíbe ao indivíduo a prática de actos infractores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los».

Não seria tão cáustico, embora às vezes isto seja o que parece.

De facto, a melhor maneira de governar não é por decreto, mas pelo exemplo.

O decreto impõe. Mas só o exemplo convence!

publicado por Theosfera às 10:44

A palavra depende da frase. A frase depende do texto. O texto depende do contexto.

Tudo o que é dito revela sempre quem o diz.

Karl Kraus achava até que «as boas opiniões não têm valor. Depende de quem as tem».

A mesma coisa afirmada por pessoas diferentes tem uma valoração distinta.

Não basta invocar autoridade. É preciso revelar credibilidade.

E a credibilidade não vem dos lábios. Vem da vida!

publicado por Theosfera às 10:36

Hoje, 01 de Outubro, é dia de Sta. Teresa do Menino Jesus e da Santa Face e S. Bavão.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:52

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