As televisões, as rádios, as redes sociais e os jornais estão cheios de palavras ditas, de palavras gritadas, de palavras repetidas, de palavras comentadas.
Por isso é que se tornaram tão desinteressantes, tão enfadonhos, tão entediantes, tão sufocantes.
Era bom que estivessem cheios de palavras (ainda) não ditas, de sentimentos (ainda) guardados, de sonhos (ainda) acalentados e, tantas vezes, oprimidos.
Eu sei que isso não é fácil. Para muitos, é mesmo impossível.
Vivemos sob o império do que é dito, do que é mostrado.
Será normal. Mas é tão pouco sadio!