O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013

Nem todos poderão ser inteligentes. Mas haverá alguém que não possa ser bondoso?

Para Jeff Bezos, a inteligência é um presente. Já a bondade é uma escolha.

O que impressiona, hoje em dia, não é tanto a falta de inteligência de muitas acções. É sobretudo a falta de bondade em tantas opções.

Aflige-me a falta de bondade em quem se apresenta como sumamente inteligente. É que, sem bondade, nem a inteligência consegue ser inteligente.

Razão tinha Agostinho da Silva, que era genialmente inteligente e que avisou: «O supremo entender é a bondade».

Tortura-me a contaminação da maldade. É o tumor mais perigoso, mais difundido.

Temo as pessoas cheias de si. Nem sequer dão conta das maravilhas que circundam à volta de si.

 Tanta bondade à nossa volta. Tanta bondade à espera de ser vivida.

Não adiemos (mais) a bondade!

publicado por Theosfera às 10:21

Não dá para ocultar. As pessoas andam tristes.

Tristes por dentro mesmo que simulem alegria por fora.

Há risos que escondem muitas lágrimas.

Diria, com o Padre António Vieira, que «a tristeza é um mal e enfermidade universal a que ninguém escapa».

E nem os que provocam tristeza parecem alegres!

publicado por Theosfera às 10:10

A escravatura não é permitida, mas a vitória sobre a escravidão está longe de ser garantida.

Há muitas formas de escravizar.

Há quem se julgue proprietário dos outros, dono da consciência dos outros.

Bem dizia Diderot que «nenhum homem recebeu da natureza o direito de mandar nos outros».

Só que muitos, mesmo entre aqueles que invocam amiúde a liberdade, arrogam-se nesse direito.

Há ainda muito medo no mundo. Há muita gente que se sente amedrontada, oprimida, chantageada.

A liberdade ainda tem um longo caminho a percorrer!

publicado por Theosfera às 10:05

Se repararmos bem, muitas das decisões e atitudes das pessoas são mais reactivas que activas.

E, nessa reactividade, o despeito, a vingança, a perseguição e o ódio ditam (quase) tudo.

Há coisas que não têm explicação, por muitas explicações que se dêem.

Só que raramente se assume a verdadeira motivação: perseguir, afastar, marginalizar, eliminar.

E muitos se contentam, assim, como pequenas e mesquinhas vitórias.

Esquecem que, como diz S. Paulo, só o amor é interminável. Só o amor nos aproxima de Deus, que é amor.

Fala-se de amor, mas esquece-se muito o amor. Como bem percebeu Victor Hugo, «a vida é um campo de urtigas onde a única rosa é o amor».

O amor de Deus, o amor a Deus e o amor a partir de Deus são a chave da mudança. E o caminho (único) para a felicidade!

publicado por Theosfera às 09:57

Faz hoje cinco anos que faleceu o senhor Dr. António Fausto Montenegro.

Foi deputado da Nação e, durante muitos anos, Juiz da Irmandade de Nossa Senhora dos Remédios, de quem era muito devoto e a quem tratava, carinhosamente, por Patroa.

Homem de uma verticalidade impressionante, tinha na honradez de carácter e na força das convicções dois dos traços mais marcantes da sua personalidade.

Era de uma delicadeza inexcedível. Era capaz de desacelerar o veículo só para não ultrapassar uma pessoa na via pública. Tudo o que fazia era por despojamento.

Não queria agradecimentos nem aceitava homenagens. Mesmo quando foi incompreendido, nunca se revoltou. Tudo o que fez foi por missão.

Nossa Senhora já o terá depositado no regaço de Seu Filho, no seio da Santíssima Trindade.

Foi um grande missionário. Será sempre um grande Amigo.

publicado por Theosfera às 00:11

Hoje, 18 de Outubro, é dia de S. Lucas e S. Monon, ermita.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:04

Deixo aqui o decálogo da serenidade composto pelo bom Papa João. Trata-se de um texto mais oportuno que nunca. São, na verdade, dez sugestões de conduta para quem aspira à paz consigo, com os outros e com Deus.

 

1. Hoje, apenas hoje, procurarei viver pensando apenas neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez.

2. Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência, serei cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.
3. Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste.
4. Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos.
5. Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, recordando que assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, a boa leitura é necessária para a vida da alma.
6. Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção, e não direi nada a ninguém.
7. Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e, se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
8. Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado, talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei, e fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.
9. Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem o contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém no mundo.
10. Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor, de modo especial não terei medo de gozar o que é belo, e de crer na bondade.

 

Caro Irmão, que o Bem-Aventurado João XXIII te ajude a seres feliz, muito feliz, hoje, apenas hoje. Amanhã e depois de amanhã, desejar-te-ei o mesmo.

publicado por Theosfera às 00:01

mais sobre mim
pesquisar
 
Outubro 2013
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5

6
7
8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro