Tempos estranhos, os nossos.
Tanto se exalta o outro e tanto se espezinha o outro.
Vamos oscilando, assim, entre uma «alterolatria» retórica e uma «alterofobia» existencial.
Até o próximo mais próximo se torna um alvo, uma vítima.
Diz a imprensa deste dia que está a aumentar a violência dos filhos contra os pais.
Haverá fundo mais fundo?