Passa-se muito tempo na Net.
Fala-se na Net. Negoceia-se na Net. Estuda-se na Net. Atropela-se a gramática na Net. Agride-se a ética na Net. Insinua-se na Net. Insulta-se na Net. Difama-se na Net. Calunia-se na Net.
Mas também se evangeliza na Net. Também se reza na Net.
Há, com efeito, quem passe muito tempo a falar de Deus na Net. Estaremos no limiar de uma «Neteologia»?
É preciso entrar no miolo do problema para termos acesso ao nó da discussão.
Multiplicam-se as «Cibercomunidades». Não é possível ser indiferente ao que é diferente.
A Teologia é feita a partir das comunidades e para as comunidades.
As «Cibercomunidades» não estarão a requerer uma «Neteologia»?