Nunca há motivos para fazer o mal. Mas o pior mal é o cometido sem motivos.
Hannah Arendt sinalizou que «o pior mal no mundo é o cometido por pessoas vulgares, é o mal cometido sem motivos, sem convicções, simplesmente por pessoas ordinárias que renunciaram à sua dignidade humana».
O mal torna-se banal. Já ninguém se espanta com ele.
Muitos até lhe asseguram cidadania. Não poucos até o publicitam, sobrevivendo à custa da sua divulgação.
Eis o maior cancro destes tempos sombrios: a banalidade do mal.
Haverá pessoas luminosas que lhe ponham fim?