O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 28 de Setembro de 2013

Cheguei a Lisboa há 24 anos, completaram-se hoje.

 

Na paróquia de S. João de Brito, fiz uma aprendizagem, em chave existencial, do que é ser padre.

 

Encontrei sacerdotes totalmente devotados à sua missão e uma comunidade transbordando uma generosidade sem limites.

 

Respirava-se um ambiente de família entre todos.

 

O que mais me impressionou sempre foi o sentido do «outro», que transpirava nos mais pequenos gestos.

 

Impossível esquecer, já no último ano em que lá estive, o que os jovens fizeram para apoiar um grupo de pessoas que, de um dia para o outro, ficaram desalojadas em Camarate.

 

Mobilizaram toda a comunidade (crentes e não crentes) e, durante dias, ali estiveram junto de desconhecidos que depressa passaram a ser tratados como irmãos.

 

Tanta coisa poderia dizer. O importante é a gratidão que fica e a imagem que permanece.

 

Só queria agradecer a tantos que, durante do dia de ontem, me contactaram de várias formas. Mesmo que já tivesse esquecido, teria sempre quem me reavivasse a memória.

 

Foram apenas quatro anos. Em 1993, regressei às origens. Mas o que aprendi ficou gravado no mais fundo do meu ser de uma forma sentida, reconhecida, agradecida.

 

A Paróquia de S. João de Brito acompanhar-me-á sempre. Até ao fim!

publicado por Theosfera às 23:54

Eis o grande companheiro de jornada na viagem que fazemos pelo tempo: o erro.

É ele que nos acompanha, mesmo quando o pretendemos afastar.

Acompanha-nos quando andamos desprevenidos. Mas não nos deixa de visitar quando nos sentimos precavidos.

Luc de Clapiers era mesmo de opinião que «ninguém está mais sujeito ao erro do que aquele que só age depois de ter reflectido».

Mas, ao menos, esse ainda saberá que erra.

Quem reflecte, pode errar. Mas quem não reflecte, erra com certeza.

E, pior, nem se apercebe do erro!

publicado por Theosfera às 11:25

É preciso saber para admirar. Mas também é necessário admirar para saber.

Mariano da Fonseca perfilhou a primeira perspectiva: «É necessário saber muito para poder admirar muito».

Mas tudo começa com a admiração. E há tanto para admirar.

Apesar das nuvens, ainda há muito sol para contemplar. E não apenas nas alturas!

publicado por Theosfera às 07:39

Há quem seja fraco com os fortes e forte (apenas) com os fracos.

Não falta quem só mostre coragem quando vê medo à sua volta.

Umberto Eco sinalizou: «Nada inspira mais coragem ao medroso do que o medo alheio».

Sejamos honestos. Medo todos temos. Não é o medo que bloqueia a coragem.

A coragem é a capacidade de ir além do medo, de vencer o próprio medo!

publicado por Theosfera às 07:36

Hoje, 28 de Setembro, é dia de S. Venceslau e S. Lourenço Ruiz.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:52

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