Não procure ser o melhor.
Procure dar o seu melhor no dia mais importante da sua vida: HOJE!
Não procure ser o melhor.
Procure dar o seu melhor no dia mais importante da sua vida: HOJE!
Hoje confunde-se muito o tempo com o instante.
Fixamo-nos na acção e esquecemos, cada vez mais, a duração.
Por isso, não prestamos a devida atenção ao que podemos aprender com a viagem de tantos pelo tempo.
De facto, quem mais sabe não é quem mais ensina agora. Quem mais sabe é quem mais tem caminhado pelo tempo.
O tempo alarga. O instante, só por si, estreita, sufoca, empequenece.
O tempo é tecido de muitos instantes.
Ficar só por este instante, por cada instante, é pouco, é pobre, é redutor!
Como encarava João XXIII a missão de governar a Igreja?
«Omnia videre, multa dissimulare, pauca corrigere»: ver tudo, não dar importância a muito, corrigir pouco.
Muito sábio o bom Papa João!
A divisa do Papa Francisco é «miserando atque eligendo».
Foi retirada das «Homilias» de São Beda Venerável, o qual, comentando o episódio evangélico da vocação de São Mateus, escreve: «Viu Jesus um publicano e olhou para ele com um sentimento de amor, escolheu-o e disse-lhe: “Segue-me”.
E acrescenta: «O gerúndio latino "miserando" parece-me intraduzível, seja em italiano, seja em espanhol. Gosto de o traduzir com um outro gerúndio que não existe:"misericordiando"».
Misericordiar: eis a chave para abrir portas que permanecem fechadas. Não se aprende a misericórdia se não aprendermos a misericordiar.
O remédio para os problemas não é a severidade, mas a misericórdia.
Até porque o maior mal não é o erro, mas o sofrimento. Mais do que denunciar o erro, o importante tem de ser aliviar o sofrimento!
O que não é a política? O que é a política?
Bismark responde: «A política não é uma ciência exacta, mas uma arte».
Quando a não ser uma ciência exacta, estamos de acordo. De facto, são muitas as inexactidões com que a política nos obsequia.
Será, porém, uma arte? Às vezes, parece uma arte de iludir, de simular, de engodar.
Mas a política devia ser, sem dúvida, uma arte. Uma arte nobre de servir, de mudar, de melhorar.
Ainda não desisti de acreditar que, um dia, assim possa ser!
A perspectiva parece provocadora, mas não deixa de ser pertinente.
Karl Marx achava que «a propriedade privada tornou-nos tão limitados que um objecto só é nosso quando o possuímos».
De facto, já estamos tão formatados pela cultura da posse que não conseguimos pensar de outra maneira.
E, no entanto, nada é tão nosso como quando damos, como quando repartimos, como quando pertencemos.
Significa que até nós próprios nos alargamos. Até os outros fazem parte de nós.
Afinal, nunca temos tanto como quando damos tudo.
Como quando nos damos todos. Inteiramente. Até ao fim!
O esquecimento é a maior ferida que se pode inocular na alma de alguém.
Esquecer equivale a decretar que o outro deixou de existir.
Ellie Wiesel disse, num livro chamado «Esquecido», que «esquecer é rejeitar».
Ser esquecido dói, esquecer provoca dor.
Não esqueçamos quem nunca nos esquece.
Mas se alguém nos esquecer, existe Alguém que nunca nos esquecerá: Deus!
Grave, gravíssimo, problema é a fome. Tantos são afectados por ela.
Tantos deviam pensar nela. Tanto se desperdiça apesar da crise.
Cícero já tinha notado que «o melhor tempero da comida é a fome». Quando esta sobrevém, acabam-se os desperdícios. Tudo é aproveitado.
O mal é que tantos têm fome e não têm pão.
Pior é haver outros que, sem fome, desperdiçam tanto pão!
Hoje, 20 de Setembro, é dia de Sto. André Kim Taegon, S. Paulo Chong Hassan e seus Companheiros mártires, Sto. Eustáquio e Sta. Teopista, e S. José María Yarres Pales.
Um santo e abençoado dia para todos!