Não é a ameaça que faz temer. Como notou Miguel Cervantes, «enquanto se ameaça, descansa o ameaçado».
Temível é a agressão após a ameaça. Ou o ataque sem qualquer ameaça.
Mas, em todo o caso, o importante é ter a consciência de que se fez o que se devia fazer.
E, como alertava S. João de Brito, «quando a culpa é virtude, o padecer é glória». Mesmo que não se procure a glória. Mesmo que não se ambicione qualquer recompensa.
O bem compensa em si mesmo. Dispensa anexos compensatórios!