O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013

Antoine de Saint-Exupéry exarou uma enorme e bela verdade: «O que nos salva é dar um passo. E outro ainda».

De facto, viver é caminhar. Às vezes, é cair. Outras vezes, é levantar. E tem de ser sempre ultrapassar, transcender, superar.

Só indo ao encontro nos (re)encontramos. Para isso, é preciso sair, dar: dar passos, dar o tempo, dar o ser, dar a vida!

publicado por Theosfera às 11:26

A vida também tem uma porta. É a porta do sentido.

Muitas vezes, parece fechada.

É por isso que nos distraímos. É por isso que deixamos de olhar para ela.

Acontece que há sempre um momento em que a porta se abre. Não por muito tempo, é certo.

Daí que seja fundamental estar atento.

Porque só entra pela porta quem observa a porta quando se abre.

A chave que a abre tem um nome: persistência!

publicado por Theosfera às 10:43

Dir-se-ia que as chamas estão a deslocar-se (perigosamente) do interior para o exterior.

O interior permanece frio. O exterior começa a estar insuportavelmente cálido.

Enquanto o coração languidesce, a floresta arde.

Era bom importar algum deste calor para a alma.

Há incêndios a devastar paisagens. Há gelos a demolir vidas.

Um pouco de equilíbrio é necessário.

O exterior precisa de ficar um pouco mais fresco. O interior precisa de ficar um pouco mais quente!

publicado por Theosfera às 10:33

Até certa idade, vemos as coisas e as pessoas com os nossos olhos.

Tudo parece idílico, paradisíaco, transparente, luminoso.

A partir de certa idade e até porque os nossos olhos enfraquecem, começamos a ver as coisas e as pessoas com o seu próprio olhar.

As coisas e as acções das pessoas inscrevem-se em nós. A paisagem, por vezes, altera-se. As nuvens adensam-se. Tudo parece mais obscuro, mais opaco.

A certa altura, começamos a questionar: como foi possível que estivéssemos enganados sobre esta e aquela pessoa?

Mas, afinal, não estávamos enganados. Estávamos a aprender.

E a aprendizagem da vida não tem hora marcada para terminar. Está sempre a acontecer.

Quem pensa que tudo conhece arrisca-se a coleccionar decepções.

Há que estar atento. E, acima de tudo, há que não sair do caminho.

Há que ser o que somos. Mesmo que outros deixem de ser o que eram. Ou o que nos parecia que fossem!

publicado por Theosfera às 10:24

Gosto da unidade. Mas, às vezes, apavora-me o consenso.

Não raramente, o consenso é autoritário, impositivo. Acaba por ser a imposição de uma parte sobre todos.

Não é em vão que as votações mais «consensuais» (a rondar os 90 e até os 100 por cento) acontecem em regimes de ditadura.

A fraude e o medo surtem os seus efeitos.

Deixemos as pessoas respirar. Deixemos que as pessoas sejam o que são.

E não degolemos as diferenças!

publicado por Theosfera às 10:10

A nossa preocupação pelo presente não deve levar-nos a ignorar o passado.

Aliás, se queremos inovar, é importante conhecer.

Só conhecendo o que aconteceu, estaremos em condições de não repetir.

Como advertia Mark Twain, «a história não se repete, mas rima».

A atenção é o grande alimento da sabedoria. E o maior combustível da acção!

publicado por Theosfera às 10:04

O dinheiro compra. O dinheiro paga. O dinheiro vende. O dinheiro dá?

Ralph Waldo Emerson achava que «o dinheiro tem, muitas vezes, um preço demasiado alto».

Sem darmos conta, o dinheiro não é instrumento ao nosso serviço. Nós é que, não raramente, nos tornamos instrumentos ao serviço do dinheiro. Ou de quem manda no dinheiro.

Seremos capazes de, alguma vez, acordarmos deste torpor, deste pesadelo?

publicado por Theosfera às 09:59

Da ciência esperamos sobretudo respostas. Mas, se repararmos, a ciência obsequia-nos especialmente com perguntas.

Heidegger dizia que a pergunta é a oração do pensamento. E Balzac notou que «a chave de todas as ciências é inegavelmente o ponto de interrogação».

Nunca deixe de perguntar. Mesmo depois de achar que encontrou as respostas que procurava.

A interrogação é a bússola do caminhante, o bastão do peregrino!

publicado por Theosfera às 09:52

A arte vê-se por fora, mas começa por dentro.

O verdadeiro artista não é só o que tem talento. É sobretudo aquele que tem alma.

Tem de haver uma sadia ingenuidade e uma luminosa pureza.

Katherine Mansfield assinala: «Se nos é impossível permanecermos puros, não tentemos ser artistas».

Para quem é puro tudo é puro!

publicado por Theosfera às 09:48

Hoje, 23 de Agosto, é dia de Sta. Rosa de Lima, S. Filipe Benício e S. Bernardo de Offida.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:02

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