O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013

«Esta pessoa é boa», ouve-se. «Esta pessoa é má», escuta-se.

O curioso é que, muitas vezes, coisas tão díspares são ditas acerca da mesma pessoa. Como é possível tamanha discrepância?

Nem os outros nem nós somos objectos; por isso não conseguimos ser totalmente objectivos.

Os outros e nós mesmos somos sujeitos; nessa medida, seremos sempre subjectivos.

É neste sentido que, no fundo, começamos a ver os outros não como eles são, mas como nós somos.

Habitualmente, é muito tarde quando em nós se imprime o que os outros efectivamente são.

A sensação dominante é a decepção.

Geralmente, leva muito tempo a que o lado escondido se revele.

Há quem encene muito bem. Só que a vida não é um palco contínuo.

E acaba por chegar o momento em que aquilo que está dentro salta cá para fora!

publicado por Theosfera às 12:06

Achava Octavio Paz que existe «uma injustiça inerente ao capitalismo».

A experiência assim o atesta, de facto.

O problema é que as alternativas não têm conseguido amenizar (nem, muito menos, extinguir) os estilhaços de tal injustiça.

E enquanto se discute o capital e a sua injustiça, há tanta gente a sofrer.

Enquanto uns estão a pensar, outros estão a penar.

Até quando?

publicado por Theosfera às 10:54

O que haveria, afinal, antes do início?

Crescem as respostas, adensa-se o mistério.

Segundo um físico de Oxford, o «big bang», ocorrido há quase 14 mil milhões de anos, terá sido o princípio: não do universo, mas deste universo.

Tal explosão configurou, portanto, o fim de um putativo universo anterior.

Em todo o final se entrevê um começo?

publicado por Theosfera às 10:50

Para refazer alguma coisa, é necessário desfazer tanta coisa.

Bakunine achava que «a paixão pela destruição é uma paixão criativa».

Nem sempre, convenhamos. Mas sem desconstrução é quase impossível haver reconstrução.

É preciso ter humildade para reconhecer as falhas.

É fundamental não deixar de ter coragem para corrigir os erros!

publicado por Theosfera às 10:44

Nem sempre as montanhas são trilhadas em sentido ascendente.

Nem todos os caminhos são andados para a frente.

Nas montanhas também caímos. Nos caminhos também recuamos.

O que nos faz cair e recuar na vida? Muitas vezes, é o medo diante das dificuldades e dos contratempos.

Nélson Mandela, porém, é de outra têmpera: «Perigos e dificuldade não nos travaram no passado e não nos assustarão agora, mas devemos preparar-nos para eles, como homens determinados quanto ao que pretendem e que não perdem tempo com conversas vãs e inacção».

Mesmo depois de cair, é preciso continuar. Recuar jamais!

publicado por Theosfera às 10:40

No plano do ter, haverá duas formas de as pessoas se sentirem realizadas: ou terem o que desejam ou não desejar ter.

No primeiro caso, haverá constante ansiedade. Nunca se terá quanto se deseja e haverá sempre medo de se perder o que se possui.

No segundo caso, pode não haver euforia, mas também não haverá lugar para depressões. Quem não ambiciona também não sofrerá.

Já dizia Cervantes: «Não desejes e serás o homem mais rico do mundo».

Concedo que não será tanto assim. Mas, em grande parte, poderá ser assim.

A filosofia budista está ancorada na eliminação do desejo. Pelo menos, não se sofre tanto.

Há que ser moderado também neste campo.

Uma coisa, porém, é certa.

Quando o desejo se concentra, imoderadamente, na posse, nunca há felicidade que baste. Nem riqueza que chegue!

publicado por Theosfera às 10:32

Hoje, 21 de Agosto, é dia de S. Pio X, S. Sidónio Apolinar, Sta. Umbelina e Sta. Vitória Rasoamanarive.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:00

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