O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013

A felicidade não é mensurável. Não há termómetro que possa apurar a sua intensidade.

François de la La Rochefaud achava que «nunca se é tão feliz nem tão infeliz como se imagina».

À partida, somos felizes ou infelizes na medida em que nos consideramos felizes ou infelizes.

Mas o facto é que há quem se mostre feliz com pouco e quem se revele infeliz com muito.

Umas vezes, seremos mais felizes do que imaginamos. E, outras vezes, seremos menos infelizes do que parecemos.

Há sorrisos que escondem muita infelicidade. E há lágrimas que até encobrem muita felicidade.

É sempre difícil avaliar os outros e avaliarmo-nos a nós. Acabamos sempre por mostrar não o que o que os outros são, mas o que nós somos.

O importante é que, por incúria ou simples inércia, não sejamos causadores de infelicidade para ninguém.

Se quisermos imprimir alguma coisa nos outros, que a nossa única impressão seja um pouco de felicidade à nossa volta.

Um pouco de felicidade já é muito!

publicado por Theosfera às 10:32

A confiança é o bem mais precioso. Mas é também o tesouro mais delicado.

Ganha-se com dificuldade e perde-se com espantosa facilidade.

Pior, quando se perde a confiança, é muito difícil recuperá-la. E é quase impossível, mesmo que se recupere, que ela volte a ser o que alguma vez foi.

Se a confiança não é total, será confiança? A sabedoria taoísta refere: «Se não confias num homem, estás a convertê-lo em mentiroso».

Quando não há confiança, tudo, de facto, sabe a mentira, a engodo.

A confiança é uma melodia que não pode ser entoada a solo. Quando alguém a quebra, nunca a quebra só em si. Acaba por feri-la sempre em mais alguém.

Nunca dê motivos para a desconfiança!

publicado por Theosfera às 10:17

Digam o que disserem, a miséria está a aumentar.

E como se não bastasse a carência de bens, ainda há quem tenha de acarretar com a falência da esperança.

Emanuel Wertheimer notou: «A miséria só principia quando empobrecemos de esperanças».

Não degolemos a esperança que nos visita. Mas ainda que nós fujamos da esperança, a esperança nunca foge de nós.

A esperança é muito insistente e surpreendente. Ela espanta-nos sempre. Ela, como reconhecia Charles Péguy, «espanta o próprio Deus»!

publicado por Theosfera às 10:05

Não estamos perto só de quem está próximo.

Sofocleto, em plena antiguidade, dizia: «Os parentes distantes vivem sempre perto demais».

Os laços de sangue cativam-nos para sempre. A amizade liga-nos além do tempo e para lá do espaço.

Há laços que sobrevivem a todos os tempos. E semeiam pontes entre todos os espaços.

Há encontros que dispensam palavras. Há encontros que voam de alma para alma, de vida para vida!

publicado por Theosfera às 09:58

A vida é feita de etapas.

A vida é tecida de começos e entretecida com finais.

O intercâmbio é constante. Cada começo aponta para o fim. Cada fim prenuncia um novo começo.

Há 20 anos, neste dia, terminava o meu trabalho na Paróquia de S. João de Brito, em Lisboa.

Um agradecimento enorme a todos. Uma gratidão imensa a cada um.

Este passado nunca passará. O meu eterno eterno e estremecido obrigado!

publicado por Theosfera às 09:52

«Os males de que foges estão em ti».

Não seria tão apodíctico como Séneca.

Há males que podem não estar em nós.

Há males que, não estando em nós, podem vir até nós.

Mas também é verdade que muitos males que apontamos lá fora moram cá dentro.

E quando dizemos que fugimos do mal, no fundo não estaremos a tentar fugir de nós?

publicado por Theosfera às 09:39

Hoje, 16 de Agosto, é dia de Sto. Estêvão da Hungria, S. Roque e Sta. Maria do Sacrário.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:02

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