A felicidade não é mensurável. Não há termómetro que possa apurar a sua intensidade.
François de la La Rochefaud achava que «nunca se é tão feliz nem tão infeliz como se imagina».
À partida, somos felizes ou infelizes na medida em que nos consideramos felizes ou infelizes.
Mas o facto é que há quem se mostre feliz com pouco e quem se revele infeliz com muito.
Umas vezes, seremos mais felizes do que imaginamos. E, outras vezes, seremos menos infelizes do que parecemos.
Há sorrisos que escondem muita infelicidade. E há lágrimas que até encobrem muita felicidade.
É sempre difícil avaliar os outros e avaliarmo-nos a nós. Acabamos sempre por mostrar não o que o que os outros são, mas o que nós somos.
O importante é que, por incúria ou simples inércia, não sejamos causadores de infelicidade para ninguém.
Se quisermos imprimir alguma coisa nos outros, que a nossa única impressão seja um pouco de felicidade à nossa volta.
Um pouco de felicidade já é muito!