O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 13 de Agosto de 2013

Quem tem um ideal terá medo?

Claro que tem. Mas não fica inibido pelo medo.

Públio Siro entendia, na antiguidade, que «uma boa causa não teme nenhum juiz».

O que impede o mundo de avançar é, acima de tudo, a falta de ideais e a indisponibilidade para dar a vida por eles.

Este é o momento para que as clareiras surjam. Já chega de obscuridade e de sombras!

publicado por Theosfera às 10:02

Será o desgosto um castigo? Ou não será, antes, um obscurecimento?

Kahil Gibran respondia: «O desgosto é o obscurecimento do espírito e não o seu castigo»!

publicado por Theosfera às 09:58

Criará a arte uma realidade? Ou limitar-se-á a criar uma percepção diferente acerca da realidade?

Charles Romuz dizia: «Todo o segredo da arte é talvez saber ordenar as emoções desordenadas, mas ordená-las de tal modo que se faça sentir ainda melhor a desordem».

Não sei se será assim. Mas não me parece mal que assim seja!

publicado por Theosfera às 09:56

Nem sempre os bons conselhos vêm daqueles que dão bons exemplos.

Mariano da Fonseca até achava que «os velhos dão bons conselhos para se redimirem de terem dado maus exemplos».

Não será exactamente assim. Nem será sempre assim.

Uma coisa é certa.

Os melhores conselhos não são os que vêm pelos lábios. São os que são respaldados pela vida!

publicado por Theosfera às 09:52

Muitos estranhos somos nós, os humanos.

Dentro de nós alojamos o melhor e abrigamos o pior.

Somos capazes de ter inveja de quem tem mais e pena de quem tem menos.

Passamos do ódio ao amor e do amor ao ódio com espantosa rapidez.

Énio achava: «Odeia-se quem se teme».

O temor degenera, muitas vezes, em ódio. O amor remove o temor.

Não tenha medo. Não terá ódios!

publicado por Theosfera às 09:48

No transporte de acontecimentos que cada dia nos oferece, este dia 13 aparece-me marcado pela morte de D. António de Castro Xavier Monteiro, ocorrida há 13 anos.

Neste mesmo dia, há 25 anos, este mesmo Bispo ordenava-me diácono juntamente com os meus condiscípulos e com cinco novos padres.

Parabéns, por isso, ao Padre Diogo Filipe, ao Padre Excelso Ferreira, ao Padre Francisco Marques e ao Padre Vasco Alves.

O Padre António Samuel também foi ordenado padre neste dia.

Deus já o chamou. Completou a sua missão. Muito cedo, como acontece com todas as pessoas de bem!

publicado por Theosfera às 07:01

Hoje, 13 de Agosto, é dia de S. Ponciano, Sto. Hipólito, S. Cassiano de Ímola e S. Marcos de Aviano. Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:58

 

1. A história não se repete, mas persiste.

 

Cada tempo transporta outros tempos. Cada tempo faz eco daqueles que marcaram o tempo. Daqueles que nos marcaram no tempo.

 

 

 

2. Neste dia 13 de Agosto, faz 13 anos que faleceu D. António de Castro Xavier Monteiro. Eram 18h30. Era Domingo.

 

Eis uma data que não pode passar incógnita na terra para onde ele veio com alegria. E que serviu com extremos de dedicação.

 

 

 

3. As primeiras impressões dificilmente se extinguem. Mas são as últimas recordações que jamais se apagam.

 

É sabido que, ao aproximar-se o fim, D. António quase não falava. Nem assim, porém, deixou de comunicar.

 

 

 

4. Nas últimas horas, comunicava, acima de tudo, com o olhar.

 

Era um olhar sofrido. Mas era também um olhar sereno. Um olhar acolhedor. Um olhar agradecido. Um olhar de pai.

 

 

 

5. D. António enchia as pessoas com a sua palavra e preenchia os ambientes com a sua presença.

 

Entrou na cidade a 8 de Outubro de 1972, vindo de Lisboa. A partir dessa altura, Lamego passou a ser «a minha casa e a minha família». Em Lamego queria «ser pastor, vínculo de paz, de amor e de unidade».

 

 

 

6. Era um aristocrata no porte que sabia ser simples nos gestos. A 15 de Outubro de 1978, foi a Espadanedo, concelho de Cinfães, em visita pastoral.

 

Arlindo Pinto da Silveira estava paralítico há 36 anos em consequência do reumatismo agudo que o afectou. Pois D. António fez questão de o ir crismar a casa, ficando a corresponder-se com ele a partir desse dia.

 

 

 

7. Cultivava D. António uma proximidade que surpreendia e cativava. Mesmo quando não estava perto, sentíamo-lo próximo. Não falava muito, mas estimulava bastante.

 

D. António tinha, efectivamente palavra de mestre, coração de pastor e olhar de pai.

 

 

 

8. Não deixemos apagar o seu rasto. Não esbatamos a sua lembrança. Honremos o seu legado.

 

Disse Elie Wiesel que «esquecer é rejeitar». Seria imperdoável esquecer quem nunca nos esqueceu.

 

 

 

9. Jamais poderei esquecer a sua envergadura intelectual, a sua profundidade espiritual e a sua altíssima estatura humana.

 

A sua delicadeza sempre o distinguiu e nobilitou.

 

 

 

10. D. António nunca esqueceu Lamego durante a vida. Que Lamego não se esqueça de D. António após a sua morte.

 

Quem vive como D. António viveu, sobrevive para sempre. Que a sua memória continue a iluminar a nossa história!

 

publicado por Theosfera às 05:46

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