6 de Agosto de 1978. Era Domingo.
Há 35 anos, tinha eu 13, acompanhava meus Pais numa visita pelos campos.
Liguei o pequeno transistor para ouvir uma partida de hóquei em patins.
De repente, a emissão é interrompida. Tinha morrido o Papa.
Paulo VI terminava a sua jornada terrena.
Foi um papa incompreendido, comedido nas atitudes. Mas tinha gestos surpreendentes e palavras profundas.
Finalizou a obra iniciada por João XXIII: o Concílio Vaticano II.
Transportou a Igreja para o nosso tempo.
Sofreu alguns vendavais. Mas ele nunca respondeu com qualquer tempestade.
Manteve sempre um porte sereno, acolhedor, sofrido. E sempre alentador!