O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 05 de Agosto de 2013

6 de Agosto de 1978. Era Domingo.

Há 35 anos, tinha eu 13, acompanhava meus Pais numa visita pelos campos.

Liguei o pequeno transistor para ouvir uma partida de hóquei em patins.

De repente, a emissão é interrompida. Tinha morrido o Papa.

Paulo VI terminava a sua jornada terrena.

Foi um papa incompreendido, comedido nas atitudes. Mas tinha gestos surpreendentes e palavras profundas.

Finalizou a obra iniciada por João XXIII: o Concílio Vaticano II.

Transportou a Igreja para o nosso tempo.

Sofreu alguns vendavais. Mas ele nunca respondeu com qualquer tempestade.

Manteve sempre um porte sereno, acolhedor, sofrido. E sempre alentador!

publicado por Theosfera às 23:37

Há coisas em que parecemos incorrigíveis.

Muitas vezes, quando olhamos para cima, não olhamos para o céu, nem para Deus. Olhamos para os lugares da frente.

E, no fundo, sentimos algum pesar por lá não estarmos.

Acontece que nem sempre há grandeza no que é grande. Pelo contrário, há sempre muita grandeza no pequeno.

Para Deus, sobe-se descendo. As pessoas mais parecidas com Deus são as mais simples, as mais humildes.

Teimamos em olhar para cima para subir. Seria bom que olhássemos mais para baixo para aprender.

As melhores pessoas são as mais simples. Infelizmente, são as mais esquecidas.

Mas são elas que trabalham para outros possam brilhar. Até nisso são grandes. Dão tudo pelos outros e até são capazes de dar o palco aos outros.

As pessoas humildes são sãs, são chãs. Sabem à terra. E sabem a Deus na Terra!

publicado por Theosfera às 10:53

Tudo começa pelo princípio.

É um truísmo, uma evidência, mas uma evidência tantas vezes esquecida.

Não há futuro sem passado. Ignorar o passado não é apostar no futuro, é comprometer o futuro.

Ambrose Bierce avisa. «Ontem: a infância da juventude, a juventude da idade adulta, todo o passado da velhice».

O que fomos é o chão onde germina o que somos!

publicado por Theosfera às 10:40

Problemática é a educação. Fascinante será sempre a educação.

Que se pode obter na educação? Ciência, sem dúvida. Mas também consciência. E também conduta.

Mas não só. Nietzsche achava que a educação até nos devia ajudar a lidar com a solidão: «Paulatinamente esclareceu-se, para mim, a mais comum deficiência de nosso tipo de formação e educação: ninguém aprende, ninguém aspira, ninguém ensina - a suportar a solidão».

É importante estarmos abertos ao convívio. Mas é indispensável não estarmos totalmente impreparados para a solidão.

Tudo é preciso na vida!

publicado por Theosfera às 10:30

Pensamos que a inconsciência será uma fragilidade da consciência.

Mas Fernando Pessoa, pelo contrário, achava que «a consciência é o maior prodígio da inconsciência».

Seremos maximamente inconscientes quando procuramos ser conscientes?

Estará a nossa existência marcada por uma inconsciência estrutural?

Não há dúvida de que nunca conheceremos tudo, nunca estaremos conscientes de tudo. Mas que, ao menos, tomemos as devidas cautelas.

Que sejamos conscientes dos nossos limites. E que não perturbemos a vida dos outros!

publicado por Theosfera às 10:07

O que gera o acto de pensar? O que está na origem da Filosofia?

Alguns, como Jaspers, dizem que é o espanto. Outros, como Thomas Hobbes, asseguram que é a ociosidade: «A ociosidade é a mãe da filosofia».

Será que a actividade litiga com o pensamento? Será que o pensamento não é uma actividade?

Porventura, é necessário suspender um pouco a actividade quotidiana e criar uma distância em relação a ela para melhor poder reflectir sobre ela. E, desse modo, será mais exequível melhorá-la!

publicado por Theosfera às 09:58

Hoje, 05 de Agosto, é dia de Sta. Maria Maior (ou Nossa Senhora das Neves), Sto. Abel de Reims e Sto. Emídio.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:58

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