Ocorre hoje, 30 de Agosto, a memória da Bem-Aventurada Joana Jugan, Fundadora das Irmãzinhas dos Pobres.
Viveu nos séculos XVIII e XIX. Era uma pessoa de humildade extrema. Na escola do Mestre, dispôs-se a imitá-Lo até às útlimas consequências.
Fazia questão de mendigar para os pobres, em vez dos próprios pobres. A Cruz acompanhou-a sempre.
Aliás, na própria obra que fundou, só esteve quatro anos à sua frente. Uma campanha de intrigas e intromissões fizeram com que fosse destituída.
Iniciou, então, uma vida de reclusão, um grande retiro de 27 anos. O conselho de S. João Eudes, seu mestre espiritual, acompanhava-a sempre: «A verdadeira medida da santidade é a humildade».
Por isso, ela dizia às suas companheiras: «Sede pequenas, pequeníssimas. Conservai o espírito de humildade, de simplicidade».
João Paulo II, na homilia da beatificação, ressaltou: «Na nossa época, o orgulho, a busca da eficácia e a tentação dos meios poderosos dominam o mundo e, por vezes, infelizmente, a Igreja».
Os santos nunca tiveram vida fácil. Para seguirem a Cristo, passaram por uma via estreita, difícil e, não raramente, dificultada.
E os maiores atropelos não vieram de fora. Emergiram a partir de dentro.