O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 08 de Junho de 2013

A sabedoria não é coisa de aparecer, nem de parecer; é de ser.

O que parece mais sábio raramente é o mais sábio.

Já na Antiguidade, Ésquilo se apercebera: «A verdadeira sabedoria está em não parecermos sábios».

O verdadeiro sábio gosta das profundezas!

publicado por Theosfera às 07:36

O senhor Primeiro-Ministro disse, há exactamente um ano, que os portugueses já não estão diante do abismo.

Tomara que fosse uma realidade. Mas pode ser apenas uma perspectiva.

Os portugueses podem não estar diante do abismo. Mas o abismo pode continuar a estar diante dos portugueses. Ou até dentro deles.

Acredito que o Estado cumpra o prometido. Mas o preço está a ser demasiado alto: o empobrecimento (acelerado) dos cidadãos!

publicado por Theosfera às 00:10

No rescaldo de mais um jogo da Selecção, talvez faça bem meditar numa conhecida máxima de Platão: «Pode-se descobrir mais a respeito de uma pessoa numa hora de jogo do que num ano de conversação».

De facto, o jogo não é apenas um jogo. É um repositório do que está alojado na alma humana.

O jogo tem o condão de trazer para fora o que se encontra dentro!

publicado por Theosfera às 00:06

Hoje, 08 de Junho, é dia do Imaculado Coração de Maria, Sta. Maria do Divino Coração, Sta. Quitéria, Sta. Marinha, S. Carlos Spínola, S. Tiago Berthieu, Sto. Ambrósio Fernandes, S. Leão Mangin e seus companheiros mártires e S. Rudolfo Acquaviva e seus companheiros mártires.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:04

Sexta-feira, 07 de Junho de 2013

É verdade que não se pode ter tudo.

Mas, entre valores essenciais, não pode haver opção. Temos de optar pela totalidade.

Sentir-nos-íamos bem se cuidássemos da audição e maltratássemos a visão?

«Mutatis mutandis», não podemos sacrificar a liberdade por causa da segurança nem imolar a segurança a pretexto da liberdade.

Benjamin Franklin assinalou: «Aqueles que abrem mão da liberdade por um pouco de segurança não merecem nem a liberdade nem a segurança».

Nem sempre é fácil esta articulação. Há quem não saiba usar a liberdade. Há quem converta o uso em abuso.

Mas esse é o desafio primordial da educação: fazer perceber a cada um que só é livre quando venera a liberdade dos outros.

E, assim sendo, todos estaremos (mais) seguros!

publicado por Theosfera às 10:55

A mediania impera.

Mas, ao contrário do que seria de esperar, esta mediania não se faz de um equilíbrio entre o lado de cima e o lado de baixo.

Ela faz-se, quase exclusivamente, pelo domínio do que é baixo. Há mais baixeza do que grandeza nos tempos que correm.

E, o que é mais grave, o pensamento crítico, que se mostra tão cáustico perante todas as instituições e normas, parece claudicar diante da moda, da corrente, da onda.

A linguagem é quase imperceptível, praticamente encriptada.

Uma coisa boa é vista como «bué». Uma pessoa admirada é descrita como «fixe».

Neste primarismo, a roçar o «basic to basic», o mau gosto chega a ser apresentado como sublime.

O problema é que a mediocridade é agressiva, não respeita o diferente e propende a eliminar quem não alinha.

A «ditadura da pose» não costuma tolerar o porte, a compostura, a rectidão.

E quando o enfermo não adverte sequer que está doente, como pode ser curado?

Não desistamos, porém. Apostemos tudo no testemunho, na coerência.

Ainda sobram muitos amanhãs na estrada do tempo.

A mudança germinará numa qualquer madrugada de luz!

publicado por Theosfera às 10:42

Um católico não praticante, como muitos se apresentam, será um ateu?

Não obrigatoriamente.

E um «ateu não praticante», como Mia Couto se descreve, será um crente?

Não necessariamente.

Estas classificações só mostram como os caminhos que parecem mais distantes podem, afinal, cruzar-se com facilidade.

Mas há um vislumbre em todas estas qualificações. Um católico não praticante pode não estar longe do ateísmo. Um ateu não praticante pode estar perto da fé.

Um católico não praticante costuma ser descrito como aquele que não entra regularmente numa igreja. Um ateu não praticante também não entrará frequentemente numa igreja.

Católico não praticante e ateu não praticante guardarão as suas convicções para si.

As fronteiras são muito ténues. E as razões serão, todas, respeitáveis.

Deus está em todos. E, no fundo, há ateus que, pela sua bondade, aproximam de Deus. E haverá crentes que, pela sua frieza e crueldade, contribuirão para afastar de Deus.

Nada é óbvio. Tudo pode ser fecundo!

publicado por Theosfera às 10:22

A honestidade impõe que se seja verdadeiro. Mas não obriga a que se seja exaustivo.

Não sendo possível dizer tudo, não nos concentremos apenas no negativo.

Já dizia Shakespeare: «Muito embora seja honesto, não é aconselhável trazer más notícias».

Aliás, as más notícias parece que correm velozmente, parecem conter um íman que as atrai.

Demos voz às boas novas desta vida!

publicado por Theosfera às 10:06

Boccaccio disse: «A pobreza não tira a nobreza a ninguém, a riqueza sim».

Nem sempre. Mas muitas vezes!

publicado por Theosfera às 10:00

Hoje, 07 de Junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Jornada Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, é dia de Sta. Ana de S. Bartolomeu e de Sto. António Maria Gianelli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:11

Como todos os portugueses, ficarei contente se a Selecção conseguir um bom resultado. Mas apenas isso.

Nada mudará se Portugal ganhar. Nada se alterará se Portugal perder.

O desenvolvimento do país depende do nosso esforço e não dos caprichos de uma bola!

publicado por Theosfera às 00:09

Quinta-feira, 06 de Junho de 2013

Eis a verdadeira (e a mais assustadora) espiral recessiva.

Podemos estar a crescer tecnologicamente, mas nem nos apercebemos de que estamos a regredir civicamente de forma pavorosa.

No fundo, a situação resume-se a isto: não sabemos estar.

Não sabemos estar na escola, não sabemos na igreja, não sabemos estar na rua, não sabemos estar na vida. Perdemos a compostura.

O excesso de informalidade convive, intimamente, com uma crescente ausência de critérios.

No limite, não advertimos as diferenças. Estar numa esplanada ou estar numa igreja chega a ser (quase) a mesma coisa. A displicência é igual, igualmente confrangedora.

Começa a ser frequente mastigar pastilhas elásticas numa sala de aula ou numa igreja.

O estranho é o ar estranho de alguns quando alguém chama a atenção. «Qual é o problema?» - alegam.

E é assim que, sem darmos conta, a banalidade se apodera de nós.

Quando se tenta dar um passo (ainda que um) no precipício, acaba-se por só se terminar no fundo.

Agredir um colega ou matar um vizinho são ocorrências que se vão tornando frequentes.

Importa reflectir. Urge inflectir.

Enquanto o tempo nos dá tempo!

publicado por Theosfera às 19:33

Jacques Delors esteve em Portugal e falou de «choques». De três concretamente: do choque da globalização, do choque da soberania e do choque dos «erros humanos».

É este último o que mais nos tem tocado.

E o mais grave é que aqueles que se propõem corrigir os erros acabam por acrescentar erros, por agravar erros.

De erros em erros até onde chegaremos?

publicado por Theosfera às 10:37

A lei, quando justa, não obsta à liberdade. A lei, quando justa, é o chão da liberdade.

Só pode haver lei na liberdade. Só há-de haver liberdade na lei.

Montesquieu deu conta há séculos: «A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis consentem»!

publicado por Theosfera às 10:06

As ideias não são exclusivo de ninguém.

Elas batem à porta de todas as pessoas. Mas nem todas lhes darão guarida.

Bernard Shaw usou uma curiosa (e muito sugestiva) imagem: «As ideias são como as pulgas, saltam de uns para outros mas não picam todos»!

publicado por Theosfera às 10:01

O sábio é humilde. Por isso, ouve mais do que fala.

Casimiro Brito escreveu: «Cala-se o sábio quando julga ter encontrado a verdade. Humildemente se cala».

E continua à procura. Incessavelmente. Humildemente!

publicado por Theosfera às 09:58

O conhecimento é uma oportunidade, mas também pode funcionar como uma tentação.

Há que apostar na oportunidade. E há que fazer tudo para não ceder à tentação.

Baltasar Gracián y Morales assinalou: «O homem que compreendeu outro está em condições de dominá-lo».

Tudo deve ser feito para compreender os outros. Nada deve ser realizado para dominar os outros.

Compreender os outros é difícil. Dominar os outros é muito mais fácil. Mas nunca dá bom resultado.

Ninguém pode dominar ninguém.

Só Deus é senhor. Nós somos todos irmãos.

Só a fraternidade assegura a felicidade!

publicado por Theosfera às 09:53

Hoje, 06 de Junho, é dia de S. Norberto, S. Marcelino Champagnat e S. Filipe, diácono.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 06:00

Quarta-feira, 05 de Junho de 2013

1. A história não é feita só de grandes acontecimentos. Ela é também tecida de pequenas circunstâncias e não poucos incidentes.

Só que, habitualmente, a pequena história não chega ao grande público. E, se chega, não chega por via pública.

 

2. Chega, antes, pela via da inconfidência, do sussurro, muitas vezes da insinuação. Ou seja, vem por uma via que, na maior parte dos casos, não é documentada nem testada. É o que toda a gente comenta, mas quase ninguém confirma.

No fundo, trata-se daquilo que, em condições normais, não se deveria saber. Só que aquilo que não se pode saber acaba por ser aquilo que, geralmente, as pessoas mais gostam de conhecer.

 

3. É pela via desta pequena história que encontramos uma figura hoje praticamente desconhecida, mas que esteve à beira de ser Papa: não uma, não duas, não três, mas quatro vezes.

É, de facto, voz corrente que, em quatro dos oito conclaves que decorreram no século XX, o cardeal Giuseppe Siri esteve sempre entre os maiores favoritos.

 

4. Já em 1958, com apenas 52 anos, terá entrado nas cogitações dos cardeais.

Só que, após um pontificado de quase vinte anos (o de Pio XII), prevaleceu a opção por um pontificado mais curto. E, na verdade, João XXIII já tinha 77 anos quando foi eleito. O seu pontificado só durou cinco anos.

Consta, aliás, que o cardeal Pietro Ciriaci terá espirituosamente vaticinado que, se Siri fosse eleito, teríamos tido não um «Santo Padre», mas um «Eterno Papa»!

 

5. Tudo indicava, entretanto, que o momento da eleição de Siri tinha chegado em 1963. E o certo é que um conjunto de cardeais ter-se-á abeirado dele no sentido de que aceitasse.

Acontece que Siri não se terá mostrado receptivo. Parece que o Concílio Vaticano II, que João XXIII convocara e estava em pleno curso, não lhe suscitava especial entusiasmo.

As atenções viraram-se, então, para outros nomes. E o escolhido foi o cardeal Montini (Paulo VI).

 

6. No primeiro conclave de 1978, Siri foi o mais votado nos primeiros escrutínios. Todavia, nos seguintes, Albino Luciani passou para a frente. E aquele que Basil Hume qualificou como o «candidato de Deus» viria a ser o Papa João Paulo I.

O «candidato óbvio» não passaria de uma promessa? Para Siri, nem à terceira foi de vez!

 

7. Sucede que, volvido pouco mais de um mês, o «Papa do Sorriso» morre e mais um conclave se inicia.

Siri destaca-se desde o princípio, mas, quando parecia que pouco faltava, os votos começam a diminuir.

 

8. O que parecia inevitável transforma-se em impossível.

E é Karol Wojtyla, inicialmente com poucos votos, que se torna no Papa João Paulo II.

 

9. Que se terá passado? Há quem aponte dois factores.

Siri ter-se-á recusado a nomear Secretário de Estado, em caso de eleição, o segundo mais votado (cardeal Benelli).

Dizem, porém, que o que mais pesou foi uma entrevista que Siri deu à «Gazzetta del Popolo». Nela, fazia uma avaliação negativa das mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II, criticando (embora com respeito) a acção de João XXIII e Paulo VI.

 

10. Perante estas declarações, os poucos votos que faltaram nunca chegaram a aparecer. E foi assim que o outrora visto como «Eterno Papa» se converteu em «quase Papa», em «nunca Papa».

Há momentos em que o silêncio, mesmo não sendo eloquente, pode ser persuasivo. E muito mais convincente!

publicado por Theosfera às 15:56

A nossa vida não cabe em nós. Precisamos dos outros para sermos nós.

Umas vezes, os outros são a nossa aflição. Outras vezes, são a nossa pacificação.

Alexandre Dumas notou: «Falar dos próprios males já é um consolo».

Mesmo que os males persistam, parece que já não pesam tanto.

Quando os outros ajudam, a cruz torna-se mais leve. Ou um pouco menos pesada!

publicado por Theosfera às 10:48

Pertinente o que notou Augusto Comte: «Os maiores esforços dos génios mais sistemáticos não conseguiriam construir pessoalmente qualquer língua real».

A língua é uma coisa de gente simples que alguns peritos acabam por complicar!

publicado por Theosfera às 10:45

Importante é, sem dúvida, resolver os problemas. Mas, para isso, há uma condição prévia: descobrir os problemas.

Daí que Albert Schweitzer esteja certo quando disse: «Para nós os grandes homens não são aqueles que resolveram os problemas, mas aqueles que os descobriram».

Não é tão óbvio como se pensa. Às vezes, há problemas que não vistos como problemas.

A ilusão anda à solta pelo mundo. Não caia nas suas teias.

Procure não se deixar iludir. A amargura de uma desilusão é muito maior que o deslumbramento encantatório de todas as ilusões.

 

publicado por Theosfera às 10:39

Aprender e ensinar não são actos sucessivos; são atitudes concomitantes.

Aprende-se (também) quando se ensina. Ensina-se (sobretudo) quando se aprende.

Gracián y Morales não hesitava: «Não há mestre que não possa ser aluno».

O maior mestre é o que nunca deixa de ser aluno. É aquele que nunca se cansa de aprender.

E, como avisava Aquilino, «alcança quem não cansa». Alcança o saber quem não se cansa de aprender.

Afinal, quem não aprende como é que pode ensinar?

publicado por Theosfera às 10:34

Sou crente. Mas não me sinto anti-ateu.

Aliás, penso que nenhum crente pode ser anti-ateu e que nenhum ateu pode ser anticrente.

São duas posições com resultados simetricamente opostos, mas com percursos umbilicalmente ligados.

Um ateu nem sequer é um descrente. Um ateu também acaba por crer. Crê que Deus não existe.

Para um crente, o ateu não consegue provar que Deus não existe.

Para um ateu, o crente não consegue provar que Deus existe.

O crente testemunha que Deus existe. O ateu garante que Deus não existe.

Cada um, a seu modo, contribui para a actualidade da questão de Deus.

O crente faz sentir a Sua presença. O ateu faz notar a Sua ausência. O ateu entende que falta evidência à presença.

O crente responderá que da ausência de evidência não decorre a evidência da ausência.

O mais curioso é que muitos ateus acham que Deus está ausente em muitos que se dizem crentes. E, se calhar, acabará por estar presente em muitos que O dizem ausente.

Muito tenho aprendido com os irmãos ateus. Nunca deixo de encontrar Deus neles. Nunca deixo de os (re)encontrar em Deus.

O Deus em que acredito está presente em todo o Homem. Mesmo naquele que se diz ausente de Deus.

É bem verdade que Deus, quanto mais Se esconde, mais Se revela!
publicado por Theosfera às 00:28

Hoje, 05 de Junho, é dia de S. Bonifácio e S. Doroteu, o Moço.

Refira-se que S. Bonifácio era inglês e foi o grande cristianizador da Alemanha.

Fez suas as (fortes) palavras de S. Gregório, apelando aos pastores para não serem «cães mudos nem sentinelas silenciosas».

O silêncio da escuta tem de desaguar na palavra corajosa e habitada pela esperança.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:26

Habitualmente, estas efemérides assinalam aquilo que está em causa.

 

O Dia Mundial do Ambiente chama a atenção para o nosso (des)cuidado para com a natureza.

 

Nos últimos tempos, tem havido sobejos intentos de uma Teologia ecológica.

 

A partir da criação, há elementos de sobra para um crente se empenhar activamente na promoção de uma cultura de respeito para com a totalidade da obra de Deus.

 

Jürgen Moltmann, por exemplo, mobiliza-nos para a urgência de uma ética da reconciliação com Deus, com os homens e com a criação.

 

Haja em vista, desde logo, uma evidência: por cada vitória do Homem contra a natureza, surge uma revolta da natureza contra o Homem.

 

É que Deus perdoa sempre, o Homem perdoa às vezes, mas a natureza não perdoa nunca.

 

Ela sente-se. Estrebucha. Estremece. E revolta-se.

 

Saibamos, pois, respeitá-la e promovamos um ambiente são, harmonioso, sereno e pacificante.

publicado por Theosfera às 00:25

Terça-feira, 04 de Junho de 2013

A vida é paradoxal.

Muitas são as vezes em que no silêncio descobrimos o valor da palavra e na solidão reencontramos a importância da presença.

Hoje, o silêncio e a solidão constituem uma carência. E despontam cada vez mais como uma urgência.

Deus é a palavra que ecoa no nosso silêncio.

Deus é a presença que preenche a nossa solidão!

publicado por Theosfera às 11:41

Pensar é necessário e cada vez mais decisivo.

Mas não basta. Ou, melhor, pensar não basta quando cada um pensa apenas em si.

Descartes proclamou: «Penso, logo existo».

Sampaio da Nóvoa acaba de ressalvar: «Penso nos outros, logo existo».

Pensar, afinal, tem de ser sempre «compensar», pensar com os outros, para os outros!

Sem os outros, somos vazios. Não existimos!

publicado por Theosfera às 10:22

«Não poderemos conservar por muito tempo os sentimentos que devemos a amigos e benfeitores, se nos permitirmos falar dos seus defeitos demasiadas vezes».

La Rochefoucauld tem razão.

Quando se fala demasiado nos defeitos, é porque a amizade também é defeituosa.

A amizade, em si mesma, já é um feito. Sobreleva todos os defeitos!

publicado por Theosfera às 10:17

Frederico II não hesitava: «Mais vale perder uma província do que dividir as forças com as quais se espera a vitória».

Dividir só os bens por todos. Quanto ao resto, mais vale unir do que ganhar desunidamente.

Aliás, a unidade é a grande, a maior e, a bem dizer, a única vitória!

publicado por Theosfera às 10:15

Aristófanes achava que «quem é sábio, aprende muito com os seus inimigos». Até com os seus inimigos. Sobretudo com os seus inimigos?

Os caminhos da sabedoria são improváveis!

A sabedoria tem um lado insondável. E, por isso, surpreendente!

publicado por Theosfera às 10:11

O nome signfica Praça da Paz Celestial (Tiananmen), mas, há 24 anos (4 de Junho de 1989) foi palco de um dos massacres mais sangrentos da História Contemporânea.

Naqueles dias, gritava-se justiça e pedia-se liberdade.

Os tanques apareceram. Mais de 500 pessoas morreram.

A prosperidade chegou, mas a justiça e a liberdade continuam ausentes.

Até quando?

publicado por Theosfera às 00:32

Hoje, 04 de Junho, é dia de S. Tiago de Viterbo, S. Pedro de Verona, Sta Clotilde e S. Francisco Caracciolo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:30

Devíamos ser formados para cooperar. Mas estamos a ser formatados para competir.

Eis, em último caso, o logro do sistema educativo que nos querem impor.

Eis o logro de um sistema educativo que, no fundo, nos prepara mais para vencer o outro do que para ir ao encontro do outro.

Uma breve ressonância de uma (desassombrada) intervenção do teólogo Henrique Pinto. Agora mesmo, na RTP!

publicado por Theosfera às 00:26

Segunda-feira, 03 de Junho de 2013

«A ameaça do mais forte faz-me sempre passar para o lado do mais fraco».

Chateaubriand tocou no essencial.

Ninguém pode estar ao lado de quem ameaça. A ameaça enfraquece o forte!

publicado por Theosfera às 13:18

Henri Michaux aconselha: «Nunca desesperes, comunica sempre mais».

Acrescentaria: partilha sempre mais, ousa sempre mais, sê cada vez mais!

publicado por Theosfera às 13:16

Shakespeare garantiu há séculos: «Do jeito que o mundo anda, ser honesto é (igual) a ser escolhido entre dez mil».

Que diria ele hoje?

Mas, apesar de o panorama não ser brilhante, ainda creio no brilho da honestidade na vida de muita gente!

publicado por Theosfera às 13:14

A religião acontece quando Deus acontece na vida das pessoas.

É por isso que a oração é o acto alimentador da religião.

Atente-se no que diz Novalis: «Rezar é para a religião o mesmo que pensar para a filosofia. Rezar é criar religião».

publicado por Theosfera às 13:11

Sabemos, desde sempre, que a Teologia é uma ciência especial.

É uma ciência que não se faz apenas à secretária. Faz-se também, e muito mais, de joelhos.

Se a Teologia não for rezada dificilmente conseguirá ser estudada e vivida.

O Papa Francisco tem sido um hábil cultor deste «logos existencial», que sobrepuja o mero «logos racional».

Para ele, «há uma forma de fazer Teologia com a própria vida».

Esta, aliás, será a principal boa nova neste mundo, onde se cavou «uma grande distância entre o que se diz e o que se faz».

De nós Deus só quer uma coisa: que sejamos felizes.

Segundo o Papa Francisco, «a vida cristá é dar testemunho da alegria». Sobretudo nas horas de dor. Que são tantas.

E tantas horas de dor podem arrebatar-nos tudo. Mas nunca nos roubarão a alegria do encontro com Deus. E dos encontros em Deus!

publicado por Theosfera às 12:16

Coragem não é não ter medo.
Coragem é vencer o medo que se tem.

(inspirado em Nélson Mandela)

publicado por Theosfera às 11:31

1. Apesar do sol, parecem sombrios os tempos que vivemos.

 

E é nestas alturas que mais sentimos a falta não tanto de ideias como de testemunhas. De pessoas de bem. De exemplos que resplandeçam como faróis.

 

Não há dúvida de que o mundo sente mais a ausência de testemunhas do que de mestres.

 

A vacuidade que se apoderou da hora presente não está, em primeira instância, nos conhecimentos. Está, acima de tudo, nos comportamentos.

 

É o vazio que, tingido pelo fútil, faz com que nem o trágico nos pareça tão trágico.

 

 

2. Até o trágico se vai tornando trivial, envolvente. Também ele é afectado pela ditadura da banalidade.

 

Habituamo-nos aos incêndios no Verão e às cheias no Inverno. Já não nos espantam os números da violência doméstica nem os dados da criminalidade.

 

Altera-se a legislação, mas não se muda a vida. Tudo escorre na direcção de um abismo que nem o mais optimista é capaz de suster.

 

No meio desta turbulência, os «heróis» (com umas aspas muito grandes) que fazemos desfilar são os que mostram tudo e não revelam nada.

 

Ficamos deslumbrados com as suas casas, com as suas roupas, com os seus casamentos e separações. Quase sem darmos por isso, somos arrastados pelo vazio que veiculam.

 

 

3. Não é a primeira vez que vivemos épocas destas.

 

Hannah Arendt recorda-nos que «a história já conheceu muitos períodos de tempos sombrios».

 

São tempos em que «a realidade é camuflada pelos discursos e pelo palavreado de quase todos os discursos oficiais que, ininterruptamente e com as mais engenhosas variantes, vão arranjando explicações para todos os factos desagradáveis».

 

As sombras chegam aos tempos «pelo discurso que não revela aquilo que é, preferindo esconder-se debaixo do tapete, e pelas exortações que, a pretexto de defender velhas verdades, degradam toda a verdade, convertendo-a numa trivialidade sem sentido».

 

 

4. Mas, mesmo (diria sobretudo) nestes tempos, «temos o direito de esperar uma luz. É bem possível que essa luz não venha tanto das teorias e dos conceitos como da chama incerta, vacilante e, muitas vezes, ténue, que alguns homens e mulheres conseguem alimentar em quase todas as circunstâncias».

 

A própria Hannah Arendt oferece-nos dez luzeiros em forma de vidas alentadoras para a nossa vida.

 

 

5. Uma dessas vidas é a do Papa João XXIII, que a filósofa judia descreve como sendo «um cristão no trono de S. Pedro».

 

Curiosa a reacção de uma criada de servir aquando da morte do Pontífice: «Minha senhora, este papa era um verdadeiro cristão. Como é que isso foi possível? Como pôde um verdadeiro cristão sentar-se no trono de S. Pedro? Ninguém se terá apercebido de quem ele era?»

 

 

6. Há, obviamente, um exagero e até alguma injustiça. Os papas dos últimos séculos mostraram ser cristãos de fibra, até à medula do seu ser.

 

Mas não deixa de ser sintomática a reacção de uma pessoa simples.

 

Na sua maneira de ver, alguém que irradiava o espírito de Cristo não teria grandes condições de ascender naquilo a que, impropriamente, se chama carreira.

 

 

7. Sabemos que a bondade de João XXIII lhe trouxe não poucos dissabores. Às vezes, a incompreensão acendeu-se dentro da própria Igreja.

 

Não era em vão, porém, que um dos seus lemas era precisamente «sofrer e ser desprezado como Cristo».

 

João XXIII tornou-se uma figura querida porque assumiu, sem o menor constrangimento, o espírito de Jesus.

 

Para ele, todos, incluindo os ateus, eram filhos e irmãos. A justiça sempre o preocupou e mobilizou.

 

Conta-se que, um dia, terá perguntado a um trabalhador como ia a sua vida. Ele respondeu que ia mal. Então, o Papa garantiu que ia tratar do assunto.

 

Houve, no entanto, quem objectasse que, aumentando o salário aos trabalhadores, teria de haver um corte nas obras de caridade.

 

Resposta pronta do Pontífice: «Então é o que teremos de fazer. Porque a justiça está antes da caridade».

 

 

8. São estas atitudes que definem uma vida. E fazem com que as pessoas que as tomam brilhem. Mesmo nas sombras. Sobretudo nas sombras.

 

publicado por Theosfera às 08:43

Passados uns dias da sua eleição, João XXIII anota no seu diário: «Esta manhã devo receber cardeais, muitos príncipes e membros importantes de governos. Mas, de tarde, quero passar alguns instantes com homens comuns. que não possuam nenhum título nem nenhuma dignidade senão a de serem seres humanos e filhos de Deus».

 

E é neste espírito que, um dia, se dirige a operários e a agricultores: «Não viestes ver o filho de um rei nem de um imperador nem de um grande deste mundo, mas um padre que, filho de gente pobre, foi chamado pelo Senhor para carregar o peso do pontificado supremo».

publicado por Theosfera às 08:27

Na biografia que escreveu, Franco Nogueira conta que Oliveira Salazar viu com muita apreensão a abertura de João XXIII. Perante o referido aggiornamento, terá comentado algo do género: «Este Papa está a abrir as janelas; tem de se preparar para uma grande tempestade».

 

Só que a experiência mostra que, por vezes, é depois das tempestades que damos conta das debilidades da construção. É depois das tempestades que reparamos as casas. E o resultado até costuma ser melhor.

 

Afinal, os tempos estão sempre a emitir sinais. O Papa bom soube estar atento. A sua confiança era maior que o seu temor. A confiança em Deus e nos homens sobrelava o receio das tempestades.

 

Nenhum temor abala um coração magnânimo.

publicado por Theosfera às 08:23

«Ser manso e humilde não é a mesma coisa que ser fraco e negligente».

 

Esta frase pertence ao Papa João XXIII.

 

A mansidão aparenta ser ingénua, mas não deixa de ser incómoda.

 

Aprendamos com Jesus. Ele foi mansamente incómodo e incomodamente manso.

publicado por Theosfera às 08:22

Ninguém como um grande homem para falar de um homem grande.

 

Acerca de João XXIII, o Papa Bom, disse o teólogo Bernhard Haring: «É provável que nenhum homem, desde S. Francisco de Assis, tenha deixado uma imagem tão suave no coração dos seus semelhantes. Também ninguém estranhará se equipararmos João XXIII com a pequena Sta. Teresa de Lisieux. Ambos têm em comum o facto de saberem encontrar o caminho do coração, sobretudo o dos pequenos. Ambos estão marcados pela simplicidade e pela desenvoltura evangélica. Ambos sentem horror a discursos empolados, mas também não se deixam envolver pelas regras de uma superficialidade fácil. Ambos possuem, em certa medida, aquela inocência inata que conduz a actos grandes e ousados. Não atribuem a si próprios uma importância particular, mas acreditam na sua missão, que é a mensagem do amor».

publicado por Theosfera às 08:19

Quando, em Março de 1963, disseram a João XXIII que não havia esperança de recuperar da doença (tinha um cancro no estômago), o Papa virou-se para o secretário e pediu: «Ajudai-me a morrer como convém a um Papa», rogando que entregasse na Secretaria de Estado o dinheiro que tinha. «Desejo que o Senhor me encontre pobre, como sempre fui».

publicado por Theosfera às 08:18

Já perto da agonia, o Papa João XXIII continuava a comover o mundo.

 

Ernesto Balducci escreveu: «Quando Deus manda homens como o Papa João, não será certamente para que se escrevam livros sobre ele, mas para que seja impossível continuarmos a viver e a pensar como se ele nunca tivesse vivido»!

publicado por Theosfera às 08:16

Conta-se que, um dia, João XXIII terá perguntado a um trabalhador como ia a sua vida.

Ele respondeu que ia mal. Então, o Papa garantiu que ia tratar do assunto.

Houve, no entanto, quem objectasse que, aumentando o salário aos trabalhadores, teria de haver um corte nas obras de caridade.

Resposta pronta do Pontífice: «Então é o que teremos de fazer. Porque a justiça está antes da caridade».

publicado por Theosfera às 08:11

É tão grande a falta de decência. É tão intensa a ausência de decoro.

Será tão difícil assim ser recto? Afinal, em que consistirá uma conduta decente?

Para Vergílio Ferreira, «uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia».

Aliás, não é possível manter a dignidade quando se litiga com a liberdade dos outros. Ser digno é, precisamente, respeitar os outros!

publicado por Theosfera às 08:07

A 3 de Junho de 1963, falecia, em Roma, o Papa bom, João XXIII.

 

Nasci e cresci a ouvir falar deste Homem.

 

Minha querida Mãe estava sempre a invocar o nome desta figura enorme da Igreja e da Humanidade.

 

Quem acompanhou a sua trajectória e leu os seus escritos ficou sempre com esta impressão: João XXIII era indulgente com os outros e exigente consigo mesmo.

 

 

O seu lema, extraído de Barónio, era «obediência e paz».

 

Escrevia em 1947: «Em casa, tudo vai bem. A paciência ajuda-me nos meus defeitos e nas minhas imperfeições e dos que trabalham comigo. O meu temperamento e a minha educação ajudam-me no exercício da amabilidade para com todos, da indulgência, da cortesia e da paciência. Não me afastarei deste caminho».

 

Reencontrar João XXIII é sempre um conforto que nunca cansa: «Não há nada mais excelente que a bondade. A inteligência humana pode procurar outros dons eminentes, mas nenhum deles se pode comparar à bondade».

 

E, atenção, «o exercício da bondade pode sofrer oposição, mas acaba sempre por vencer porque a bondade é amor e o amor tudo vence».

publicado por Theosfera às 07:06

Hoje, 03 de Junho, é dia de Sto. Ovídio, S. Carlos Lwanga e seus companheiros mártires, Sto. Isaac de Córdova, S. Juan Diego e S. João grande.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:04

Domingo, 02 de Junho de 2013

O Corpo de Cristo não é comungado apenas na Missa. O Corpo de Cristo também é comungado na Missão.

O Corpo de Cristo é comungado no Pão e no Pobre.

Cristo está no Pão. Mas alguém nega que Ele também está no Pobre?

Tudo o que fizerdes ao mais pequeno dos Meus irmãos, é a Mim que o fazeis (cf. Mt 25, 40).

Jesus está no mais pequeno, no Pobre.

É imperioso comungar Cristo no Pão consagrado. Mas o ser humano também é sagrado.

Cristo quer ser comungado totalmente, plenamente. Ele também está no Pobre!

publicado por Theosfera às 13:52

Neste momento de louvor,

nós Te agradecemos
por esta tocante celebração
que, mais uma vez, presencializa a Tua presença no mundo,
que, mais uma vez, actualiza a Tua entrega na história
e que, mais uma vez, certifica o Teu imenso amor no coração de cada homem.

 

Mas não queremos, Senhor,
que a Eucaristia seja um momento com princípio e fim.
Queremos, sim, que a Eucaristia envolva toda a nossa vida:
do princípio até ao fim.

Queremos que a Missa gere Missão,
modelando todas as fibras do nosso interior
e lubrificando todas as vértebras da nossa alma.

Faz de nós testemunhas do Evangelho,
do Evangelho do Pão e do Paz,

do Evangelho do Pão para todos,

do Evangelho da Paz para todos,

do Evangelho do Corpo de Deus.

 

Que todos se alimentem na mesa da Palavra

e que todos possam vir à mesa da Eucaristia.

Que também hoje a Palavra se transforme em Pão

e que o Pão se transforme em Palavra,

em palavra para mudar a nossa vida.

 

Em muitos lugares,

as pessoas vão acompanhar-Te em procissão.

Mas Tu acompanha-nos sempre na grande peregrinação da nossa vida.

 

Que, ao recebermos o Teu corpo,

mostremos solidariedade e partilha,

afecto e amor.

 

Que saibamos dividir

para podermos multiplicar.

Que saibamos testemunhar lá fora

o que celebramos cá dentro.

 

Tu estás sempre connosco.

Que nós saibamos estar sempre conTigo.

Que, pelo nosso testemunho e pela nossa humildade,
todos tenham acesso ao Pão da Vida,
ao Pão do Amor,
ao Pão da Solidariedade,
ao Pão da Paz e da Esperança,
ao Pão que és Tu, Senhor,
e que, através de nós,
quer saciar o mundo inteiro!…

publicado por Theosfera às 10:39

Por fora captamos. Mas só por dentro se aprende.

Como dizia Raul Brandão, «é por dentro que as coisas são».

Razão assistia, por isso, ao Padre António Vieira: «Para aprender, não basta ouvir por fora; é necessário entender por dentro».

Conhecer é, acima de tudo, escutar.

Urge, pois, desoxidar o espírito. O silêncio é a atmosfera dos sábios!

publicado por Theosfera às 08:59

Paradoxal é a dor. Ela dói, mas fortalece.

Só quando se passa pela dor se cresce verdadeiramente.

Balzac assim o notou: «A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro. Ela sustém, é uma força».

Custa tanto passar pela dor. Mas não se vive sem a dor!

publicado por Theosfera às 08:52

Será que o propósito de Novalis é realizável?

Segundo ele, «a vida de um homem culto deveria simplesmente alternar-se entre música e não-música, como entre o sono e o despertar».

Uma coisa é certa: a música não é apenas música.

Muito se pode aprender na música, com a música!

publicado por Theosfera às 08:50

«Nem a ignorância é um defeito do espírito nem o saber prova de génio».

Vauvenargues viu bem.

A ignorância e o saber nascem da relação que estabelecemos com a vida.

Afinal, o maior saber é a consciência da nossa ignorância. E a pior ignorância é a presunção de que tudo já se sabe quando ainda nem se começou a trilhar os caminhos do saber!

publicado por Theosfera às 08:44

A maior incapacidade dos incapazes é julgar que os outros não têm capacidades. É não valorizarem os outros. É não olharem para lá de si. É olharem os outros a partir de si.

A maior incapacidade dos incapazes é julgarem-se os únicos capazes.

Ilusão perigosa. Erro fatal.

Só a humildade faz ver!

publicado por Theosfera às 08:41

Multatuli avisou: «Todas as virtudes têm irmãs ilegítimas que desonram a família».

A maior de todas é, sem dúvida, a arrogância.

Quando as pessoas virtuosas se tornam orgulhosas nem advertem que o orgulho acaba por desfeitear a virtude.

Só na humildade se cresce. Só se sobe quando se desce.

O caminho de Jesus é a estrada da vida feliz. E felicitante!

publicado por Theosfera às 08:36

Hoje, 02 de Junho (Solenidade do Corpo de Deus), é dia de Sta. Blandina, S. Potino, Sto. Erasmo, S. Pedro, S. Marcelino e S. Félix de Nicósia.

Refira-se que Sta. Blandina é considerada padroeira da mocidade feminina.

E Sto. Erasmo é invocado contra as tempestades, contra as cólicas, contra as doenças intestinais das crianças e contra as dores de parto.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:03

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