Atenção às tiranias imperceptíveis: a moda por exemplo.
Bernard Shaw percebeu: «A moda, afinal, não passa de uma epidemia induzida». Induzida e, por isso, muito perigosa!
Atenção às tiranias imperceptíveis: a moda por exemplo.
Bernard Shaw percebeu: «A moda, afinal, não passa de uma epidemia induzida». Induzida e, por isso, muito perigosa!
Entre direitos e deveres sabemos existir uma similitude, mas custa-nos assumir a paridade.
Por via de regra, apraz-nos exercer os direitos, mas penaliza-nos pôr em prática os deveres.
Como dizia Alexandre Dumas, «o dever é aquilo que exigimos dos outros».
Era importante que todos nos preocupássemos com os deveres nossos. Assim os direitos de todos estariam assegurados!
Custa-me que se olhe para a velhice com desdém ou com mera comiseração.
Chateaubriand assinalou uma mutação: «Outrora, a velhice era uma dignidade; hoje, ela é um peso».
Dignidade é sempre. Pena que nem sempre seja vista como tal!
Mandela é mais que político, mais que estadista.
Mandela é uma referência, um ícone, um farol, um símbolo.
Esteve no poder, mas, acima de tudo, teve sempre autoridade.
Mesmo na prisão, nunca deixou de ter a maior autoridade: a autoridade do exemplo!|
Muitos acham que Nélson Mandela está a morrer lentamente.
Prefiro, porém, pensar que Mandela está a viver longamente.
A sua vida não é um episódio. O seu legado será eterno.
Com Jonh Carlin, também pressinto que Madiba «está 500 anos à frente dos políticos de hoje».
Homens como Mandela nunca deixarão de viver. Mesmo quando a morte os chamar!
Tantas vezes, os meus passos por ali andaram. Mas só ontem os meus olhos alcançaram o que os passos tanto tinham trilhado.
A placa indicava «Caminho da Cruz».
Eis uma realidade. Eis um sinal, um poderoso sinal.
Que são os nossos caminhos senão caminhos de cruz?
Só pela Cruz se chega à ressurreição.
A Cruz é o aparente sem-sentido que nos coloca na rota da plenitude do sentido.
Caminho da Cruz é a nossa vida, é a nossa presença na vida!
Tu, Senhor, és vida.
Tu, Senhor, és fonte de vida.
Tu, Senhor, és recomeço de vida.
Obrigado, Senhor, por nos tocares.
Por te aproximares de nós com tanto afecto,
com tanto amor.
Obrigado por Te fazeres um de nós
e por nos devolveres à vida
mesmo depois de todas as nossas quedas.
É tão admirável o Teu procedimento
que, mesmo quando nós não damos conta de Ti,
Tu já estás connosco,
Tu já estás em nós.
É tão maravilhosa a Tua presença.
É tão intensa a Tua paz.
É tão imenso o Teu amor.
Vivemos um tempo de desânimos e desalentos,
de tristezas muitas e angústias mil.
Mas Tu, Senhor, não desistes de nós,
mesmo quando algum de nós desiste de Ti.
Tu estás sempre a presentear-nos com as Tuas oportunidades.
Tu és vida antes da vida.
Tu és vida depois da vida.
Tu és sempre vida,
vida sem fim.
Obrigado, Senhor, por tanto.
Obrigado, Senhor, por tudo.
Cura-nos por dentro.
Transforma-nos a partir do fundo.
Dá-nos um novo coração,
um coração como o Teu,
JESUS!
Jesus é o médico e o medicamento, a cura e o curador, o Evangelho e o Evangelizador, a Revelação e o Revelador, a Salvação e o Salvador.
Ele devolve a vida a quem sente perder a vida. Ele é a saúde para quem está doente. Ele é o sentido que paira sobre o sem-sentido em que andamos.
«Basta que tenhas fé», diz-nos.
Esta fé, entrelaçada com a esperança e emoldurada pelo amor, conseguirá mudar, mudar-nos!
O zénite da maldade, visto pelo Padre António Vieira: «A maldade é comerem-se os homens uns aos outros, e os que a cometem são os maiores, que comem os pequenos»!
Hoje, 30 de Junho, XIII Domingo do Tempo Comum, é dia dos Primeiros Mártires da Igreja de Roma, S. Raimundo Lulo, S. Januário Sarnelli e S. Marçal.
Este último, padroeiro dos bombeiros e invocado contra os incêndios, é apontado como sendo uma das crianças que Jesus afagou ou como podendo ser aquele rapaz que apresentou a Jesus os cinco pães e dos dois peixes para a multiplicação.
Um santo e abençoado dia para todos!