O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 28 de Junho de 2013

Às vezes, a companhia das outras pessoas não parece ser muito compatível com a companhia dos nossos ideais, com a companhia dos nossos valores.

Nessa altura, uma tentação sobrevém. Para termos a companhia das pessoas, abdicamos da companhia dos valores, das convicções.

É triste, mas, como avisa Pedro Mexia, «ficamos sozinhos quando somos exigentes. Ficamos sozinhos quando não mentimos. Ficamos sozinhos quando defendemos as nossas convicções».

É claro que não devia ser necessário fazer esta escolha cruel: entre a popularidade sem convicções e convicções sem popularidade. Mas se tiver de ser, que seja.

Afinal, os maiores solidários acabaram por ser os grandes solitários. A vida é mesmo paradoxal!

publicado por Theosfera às 11:15

Pode não haver aplauso nem sequer concordância. Mas nunca pode deixar de haver respeito.

Este, o respeito, é devido ao patrão e ao operário. Aliás, Máximo Gorky dizia que «a nova cultura começa quando o trabalhador e o trabalho são tratados com respeito».

Elementar.

Só há cultura quando a pessoa e a sua acção são tratados com delicadeza e correcção.

Sem respeito não é possível a convivência!

publicado por Theosfera às 10:59

 

Cada ponto de vista acaba por ser sempre a vista de um ponto.

Algum filho é feio para seus pais?

Cervantes sinalizou: «Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios».

E não são feios de facto. Por serem filhos.

O amor embeleza tudo!

 

publicado por Theosfera às 10:53

A acção pode ser bloqueada.

A palavra pode ser impedida.

Mas, como já reconhecia Cícero, «o pensamento é livre».

Não há machado que o corte. Não há amarras que o prendam.

Porquê desaproveitar este dom?

Pense. E nunca deixe de repensar!

publicado por Theosfera às 10:50

Ninguém é descartável. Ninguém é insubstituível.

Qualquer um poderá fazer o que nós fazemos ou até melhor. Mas ninguém conseguirá ser o que nós somos.

A sabedoria judaica exorta: «Na totalidade imensa da criação, observa-se que, apesar da sua diversidade, todas as criaturas têm uma tarefa particular a cumprir».

As tarefas das pessoas mais simples podem ser mais decisivas que as funções das pessoas (que se consideram) mais importantes!

publicado por Theosfera às 10:45

Cuidado com certas palavras. «Nunca», por exemlo.

Philippe Destouches decretou que «os ausentes "nunca" têm razão». 

Nunca? Nem sempre a terão, de facto. Mas era bom atender às razões para estarem ausentes.

As razões dos ausentes também podem ser importantes e merecem ser escutadas.

O problema é que muitos presentes, à falta de melhor, zurzem nos ausentes.

Donde nunca podemos estar ausentes é da vida, da solidariedade, da partilha, da justiça, da bondade e da rectidão

publicado por Theosfera às 10:40

Na hora da vitória, não faltam reclamações de paternidade. No momento do fracasso, não escasseiam pretextos para ausências.

John Kennedy assinalou que «a vitória tem mil pais, mas a derrota é órfã». Parece que nunca tem causas nem responsáveis!

publicado por Theosfera às 06:07

Hoje é dia de Sto. Ireneu, teólogo eminente e mártir do Evangelho de Cristo.

 

Queria, desde já, chamar a atenção para a beleza e para a pertinência do seu nome. Irene, em grego, significa paz. Ireneu é alguém pacífico.

 

Este santo, apesar das controvérsias em que se viu envolvido, nunca se deixou subtrair ao programa ínsito no seu nome.

publicado por Theosfera às 06:05

Hoje, 28 de Junho, é dia de Sto. Ireneu, S. Leão III e S. Nicolau de Charmetsky e seus companheiros mártires.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:58

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