O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 27 de Junho de 2013

Coisas tão simples podem ter um efeito tão forte.

Eis o que avulta da reportagem da SIC com o Papa Francisco que Joaquim Franco notavelmente compendiou.

Afinal, o informal é capaz de conseguir bem mais que o meramente formal.

Tantos anos, tantos seminários, tantas teses a versar a questão de sempre: como aproximar a Igreja das pessoas?

E eis que alguém, com desarmante humildade, apresenta o «ovo de Colombo».

Deus passa (e passa luminosamente bem) na autenticidade do gesto, no calor do acolhimento, no falar de futebol, no oferecer uma refeição.

Para que pretender a Lua quando é possível fazer tanto na Terra?

O Papa Francisco ainda não saiu de Roma. Mas, em pouco mais de três meses, já chegou a todos os corações!

publicado por Theosfera às 23:34

O antigo cansa. Mas será que o novo entusiasma?

O novo entusiasmará muito, mas durante um tempo cada vez mais reduzido.

O jugo da «neofilia» leva a que nenhuma novidade satisfaça.

Cada novidade é uma etapa de busca de outra novidade.

Somos nómadas de todas as modas.

Todas parecem cativar quando são anunciadas. Nenhuma parece satisfazer quando estaciona.

O homem precisa de mais. O ser humano merece melhor. Muito melhor!

publicado por Theosfera às 23:16

A tecnologia tem o raro sortilégio de operar mudanças e de nos arrastar por elas quase sem nos apercebermos.

Com os novos tempos, estamos perto do longe. Mas, em contrapartida, sentimo-nos cada vez mais longe do perto.

Substituímos a janela pelo ecrã. Já dizia Nélson Rodrigues, esse pronto-a-pensar insaciável, que «a televisão matou a janela».

É importante olhar o mundo. Mas é necessário não deixar de olhar para a rua, para o vizinho, para o rosto caído, para a lágrima furtiva, para o sorriso rasgado.

Quem está disposto a sentir em si a alma dos outros?

publicado por Theosfera às 23:01

A gestão é, cada vez mais, uma ciência e, nessa medida, uma competência.

Devia ser, acima de tudo, uma experiência, uma vivência, uma prática.

Mas a preocupação com a gestão das grandes quantidades talvez desguarneça o cuidado com a gestão das pequenas coisas.

Só que estas coisas (que, afinal, nem são tão pequenas assim) tornam-se decisivas para milhões de seres humanos.

Saberemos nós que um terço da comida produzida no mundo não chega à mesa?

Enquanto uns desperdiçam, outros gemem.

Cada família é um pequeno mundo. Quando faremos do mundo uma grande família?

publicado por Theosfera às 10:22

Não é a acção que motiva. É o seu objectivo. É a motivação que suscita.

Já Platão se apercebera: «Os homens não desejam aquilo que fazem, mas os objectivos que os levam a fazer aquilo que fazem».

Quem tem um ideal grande é capaz de engrandecer tudo. Até o acto mais pequeno.

Não há gestos pequenos nos corações grandes!

publicado por Theosfera às 10:08

A falsidade equivale-se. Mas, sem que o notemos, a falsidade tem manhas de sobra e consegue seduzir.

A falsidade engoda até os mais íntegros.

Joseph de Maistre assinalou: «As opiniões falsas parecem-se com as moedas falsas que são, primeiro, fabricadas por criminosos e, depois, gastas por pessoas honestas que perpetuam o crime sem saber o que fazem».

Muita cautela, pois.

publicado por Theosfera às 10:04

Hoje, 27 de Junho, é dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, S. Ladislau, S. Cirilo de Alexandria e Sta. Luísa Teresa de Montaignac de Chauvance.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 06:05

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