O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 26 de Junho de 2013

No mundo, tudo é mudança. O problema é que, desde há muito, a mudança é sentida como negativa.

Mas será que toda a mudança é negativa? O problema está na realidade ou não estará no nosso olhar?

A natureza ensina e Paulo Coelho repara nas suas lições: «Não existe vitória nem derrota; existe movimento».

O Inverno não se sente derrotado quando chega a Primavera. Porque é que o homem se há-de sentir derrotado quando vem a tempestade?

A tempestade não é eterna. Se a vitória não vem agora, há-de vir depois.

Mal não é cair, «é ficar preso no chão».

Não é derrotado quem tenta e não consegue. «Só é derrotado quem desiste». Novas oportunidades hão-de vir.

Se perdeu uma oportunidade, não perca a paciência nem desperdice a esperança.

A história ainda está longe do fim!

publicado por Theosfera às 12:10

1. A nossa história é o lugar do encontro de Deus com o homem. Mas a nossa vida acaba por ser, também, o local do desencontro do homem com Deus.

Nestes vinte séculos de peregrinação pelas estradas do tempo, os cristãos obtiveram importantes ganhos. Mas manda a honestidade reconhecer que também coleccionaram bastantes perdas.

 

2. Muitas vezes, nem reparamos no que podemos estar a perder. Talvez não nos apercebamos de que — como adverte D. António Couto — podemos estar a perder «Cristo e o Seu estilo de vida».

Acontece que este é o maior (a bem dizer, o único) desperdício. Perder Cristo e o Seu estilo de vida não é perder alguma coisa; é perder tudo.

 

3. Fará sentido um Cristianismo sem Cristo, um Cristianismo longe de Cristo?

Não é Cristo que nos perde. Somos nós que nos perdemos de Cristo. Que fazer para redescobrir o Jesus perdido e para reencontrar o Cristo desperdiçado?

 

4. É imperioso que o Evangelho perpasse, que nunca se desfaça e que sempre nos refaça.

É fundamental que as energias se gastem na missão e não se desgastem em tantas adiposidades que os séculos foram introduzindo.

 

5. A leveza do Evangelho reclama uma cura da obesidade burocrática que tão aprisionados nos retém.

Não raramente, parece que vivemos entalados entre uma bulimia funcionalista e uma anorexia vivencial.

 

6. É neste sentido que — como observa D. António Couto — todos, «bispos, padres, consagrados e fiéis leigos deverão ser muito mais evangelizadores e muito menos funcionários, administradores ou gestores».

A Igreja deve habituar-se a sair para que as pessoas possam entrar. No fundo, também estamos dentro quando evangelizamos fora. É que a Igreja não se faz só no edifício. Também se refaz no meio das pessoas, «com simplicidade, verdade, coragem». E sobretudo «com Cristo no coração».

 

7. O Evangelho não deve ser imposto de uma maneira pesada nem apressada.

Ele só pode ser anunciado de uma maneira leve e pausada: «sem ouro, prata, cobre ou alforge». E sem pressas.

 

8. Tenhamos presente que o mundo dispensa bem uma Cristandade fechada, ensimesmada, integrista.

Do que a humanidade está à espera é do Evangelho integral: em forma de palavra e em forma de testemunho de vida.

 

9. O Evangelho não é só para traduzir nas mais diversas línguas.

Acima de tudo e como nos lembra D. António Couto, o Evangelho é para ser «traduzido em gestos novos, porque convertidos, de oração, comunhão e missão».

 

10. É urgente oxigenar de novo a Igreja com a inalação refrescante do Evangelho. Só assim ela será escultora de um futuro diferente no hoje de cada dia.

Afinal, nem tudo está perdido quando nos perdemos em Jesus Cristo!

 

 

publicado por Theosfera às 11:49

Qual será a arma mais forte?

Para Paulo Coelho, «não há arma mais forte que a palavra».

Aliás, é esta arma que desencadeia o uso das outras armas. Trata-se de uma arma poderosa, que, habitualmente, veicula o poder maior: o pensamento.

Ainda que a pessoa esteja aprisionada e a palavra acorrentada, o pensamento mantém-se livre.

Já Carlos de Oliveira, num poema musicado por Manuel Freire, afiançava que «não há machado que corte a raiz ao pensamento».

Mas não gosto muito de ver a palavra como arma. Prefiro pensar na palavra como armadura, como revestimento, como traje.

No fundo, ninguém será dominado enquanto o pensamento for livre e a palavra libertadora!

publicado por Theosfera às 11:33

O mal não é as pessoas quererem sair de Portugal.

O mal é muitas pessoas serem obrigadas a sair de Portugal.

O número não pára de crescer. Será possível inflectir este (des)caminho?

publicado por Theosfera às 11:01

A educação não existe para manter, nem para agradar.

A educação existe para transformar, para melhorar.

Importante na educação não é ser o melhor, mas dar o melhor.

Fundamental não é a competição, mas a cooperação.

Luminosa não é a rivalidade, mas a solidariedade.

O problema é que isto não é fácil e vai encontrando enormes resistências.

Carlos Drummond de Andrade já se apercebera: «A educação visa melhorar a natureza do homem, o que nem sempre é aceite pelo interessado».

Mesmo assim, é necessário prosseguir. Sem jamais desistir!

publicado por Theosfera às 10:43

As leis são importantes, mas não são tudo. Aliás, muitas vezes até parecem dispensáveis.

Pelo menos, era o que achava Disraeli: «Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis».

Um homem recto não precisa da lei. Um homem desonesto nem com a lei melhora.

É que, como adverte Chateaubriand, «as melhores leis tornam-se inúteis quando não cumpridas, e sendo-o mal, são perigosas».

Muito cuidado, pois!

publicado por Theosfera às 10:38

Pertinente o aviso de Nicolas Boileau: «Antes de escrever, aprendei a pensar».

Antes de escrever, antes de falar, antes de agir. Antes de fazer seja o que for, é fundamental pensar.

E pensar é estar atento.

Não acredito que haja improvisos bons em abundância. Só acredito nos improvisos previamente...preparados!

publicado por Theosfera às 10:28

Para conseguir, é preciso começar por desejar. As coisas começam a existir dentro de nós.

Já dizia Einstein: «Se podes imaginar, também podes conseguir».

Não basta, porém. Entre o desejo e a realidade há um longo caminho.

Nem sempre os mais capazes o trilham até ao limite. Só os mais pacientes o levam até ao fim.

Pertinente é o aviso de Santideva: «Se bastasse desejar para conseguir ninguém sofreria: ninguém deseja o sofrimento».

Mas sem sofrer, alguma coisa importante se alcança?

Na vida, o que vale custa, o que custa vale.

E, como precisa, Aquilino, «alcança quem não cansa», quem não desiste de alcançar!

publicado por Theosfera às 10:19

Todos nós somos filhos do um passado, irmãos do um presente e pais do um futuro.

No fundo, no fundo, somos aquilo que outros nos deram e aquilo que ajudamos a dar aos outros. Ninguém foge ao seu passado. Ninguém escapa ao seu presente. Será que alguém quer passar ao lado do seu futuro?

Não tempos culpa do mundo que nos legaram. Mas podemos (e devemos) ter responsabilidade no mundo que vamos legar.

Não deixemos que o futuro seja a mera reprodução do nosso passado. Que ele possa ser a transformação do nosso presente.

Que o nosso agir não desmereça o nosso sonhar!

publicado por Theosfera às 06:15

Se pensar em mudar o mundo, é natural que se sinta sem forças. Mas pense em mudar-se a si mesmo e em mudar algo à sua volta.

Casimiro Brito verteu uma importante recomendação: «Transformar o mundo não posso, mas talvez possa transformar o mundo à minha volta».

Se todos mudarem um pouco, o mundo mudará muito!

publicado por Theosfera às 06:13

Quem ousa, arrisca. Mas quem não ousa, perde-se.

Kierkegaard percebeu isto notavelmente: «Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se»!

publicado por Theosfera às 06:12

Hoje, 26 de Junho, é dia de S. João e S. Paulo (mártires do século IV), S. Pelágio ou Paio e S. Josemaria Escrivá de Balaguer.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 06:09

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