A estrada da vida é curvilínea, acidentada e, por isso, surpreendente.
Gostaríamos, sem dúvida, que o caminho da existência fosse em linha recta. Que nele víssemos tudo claro e à distância.
Mas, como dizia Ruy Belo, «ao templo não se vai directamente».
A Deus chegamos mesmo quando parece que nos afastamos.
Para Deus subimos ainda que pareça que desçamos.
Atenção aos caminhos menos óbvios, às quedas e aos recuos.
A longo prazo, tudo fará sentido. Não olhemos só para o instante nem nos fixemos no momento seguinte.
Busquemos uma luz que nos faça ver mais longe.
E não desbaratemos o mais precioso capital com que o Criador nos obsequiou: a paciência.
Na paciência está o parto da inteligência!