O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 09 de Junho de 2013

Eu sei, Senhor,
que não mereço
que me visites,
que entres na minha casa,
que te envolvas na minha vida.

Eu sei, Senhor,
que não sou digno
que deixes o Teu aconchego,
que experimentes o frio e o desconforto,
que Te sujeites à intempérie do abandono e da ingratidão.

Eu sei, Senhor,
que não tenho direito
a exigir tanto despojamento
nem a esperar tamanha disponibilidade.

Eu sei, Senhor,
que não mereço nada,
que não sou digno de nada,
que não tenho direito a nada.

Mas é por isso que Te agradeço,
é por isso que me comovo
e é por isso que fico sem palavras.

Obrigado, Senhor,
obrigado, bom Deus.
Tu és tudo
e vens ao meu nada.
Tu és tanto
e cabes em tão pouco
que sou eu.

Ensina-me, Senhor,
a ser humilde,
a olhar para todos
não com os meus óculos
mas com os Teus olhos,
que são olhos de afecto,
olhos de esperança,
olhos de amor.

Ensina-me, Senhor,
a compreender a lição da Tua vinda:
lição de humanidade,
de simplicidade,
de singeleza.

Ensina-me, Senhor,
a ver-Te
não apenas nas Tuas imagens de barro,
mas nas Tuas imagens de carne e osso
(algumas mais de osso que carne).

Ensina-me, Senhor,
a sentir
que a Tua morada é no Homem,
em todo o ser humano.

Ensina-me, Senhor,
a venerar-Te nas crianças, nos idosos,
nos pobres,
nos famintos,
nos sofredores e nos desalentados.

Que eu possa perceber
que sempre que estou com alguém
é conTigo que me encontro.

Aquece, Senhor, o nosso coração.
Não deixes que ele gele
com a arrogância, a frieza e a indiferença.

Fica connosco, Senhor,
sorri para nós Domingo de sol!

publicado por Theosfera às 15:54

Não aprecio vozes truculentas nem declarações grandiloquentes.

Raramente passam disso. Dificilmente são mais do que ruído, do que poluição sonora.

Estamos em plena tortura opinativa, quase sempre inconsequente.

Muito se fala. Muito se agride falando.

Eis a hora de dizer. Não tanto com os lábios. Mas sobretudo com a vida.

A vida, mesmo quando silenciosa, costuma ser eloquente!

publicado por Theosfera às 08:49

Há uma linha que nos separa do desenvolvimento, do progresso. Não é uma linha física, mas ética.

O que nos separa, endemicamente, não é a falta de produtividade. É o persistente défice moral.

Recordemos o falecido professor Saldanha Sanches: «Portugal terá um nível de vida igual ao da Finlândia quando a corrupção for combatida»!

publicado por Theosfera às 08:45

«Um amigo neutro é um amigo frio».

Charles Saint-Evremond tocou na ferida.

Certas neutralidades equivalem a um afastamento, a uma falta de amizade.

Amigo é o que opta, o que escolhe.

Se é neutro será amigo?

publicado por Theosfera às 08:40

Vissarion Belinski bem avisou: «Devemos gostar de uma convicção apenas porque é verdadeira e não porque é nossa».

Uma convicção por causa da verdade tem o nome de coerência.

Uma presumida convicção em nome do interesse tem o nome de teimosia.

É fundamental advertir a diferença!

publicado por Theosfera às 08:38

Muito subtil foi Henri Bergson ao escrever: «A qualidade é a quantidade de amanhã».

O que é bom é, quase sempre, raro, difícil e dificultado.

Amanhã (talvez um amanhã muito distante) será constante, permanente e consensual. E continuará a ser bom. O que é grande começou por ser pequeno!

publicado por Theosfera às 08:34

«O dinheiro só é poder quando existente em quantidades desproporcionadas».

Sinceramente, não sei se concorde com Balzac.

Muito dinheiro muito consegue. Mas também muito oprime.

E o pior é que nem nos apercebemos...

publicado por Theosfera às 08:32

Hoje, 09 de Junho, X Domingo do Tempo Comum, é dia de Sto. Efrém, S. José de Anchieta e Sta. Ana Maria Taígi.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:03

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