É verdade que não se pode ter tudo.
Mas, entre valores essenciais, não pode haver opção. Temos de optar pela totalidade.
Sentir-nos-íamos bem se cuidássemos da audição e maltratássemos a visão?
«Mutatis mutandis», não podemos sacrificar a liberdade por causa da segurança nem imolar a segurança a pretexto da liberdade.
Benjamin Franklin assinalou: «Aqueles que abrem mão da liberdade por um pouco de segurança não merecem nem a liberdade nem a segurança».
Nem sempre é fácil esta articulação. Há quem não saiba usar a liberdade. Há quem converta o uso em abuso.
Mas esse é o desafio primordial da educação: fazer perceber a cada um que só é livre quando venera a liberdade dos outros.
E, assim sendo, todos estaremos (mais) seguros!