O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 23 de Abril de 2013

A espuma dos dias oferece-nos uma linguagem cada vez mais cifrada, quase cabalística.

Dir-se-ia que alguém pretende fornecer uma informação que nos lance na penumbra e nos afogue no desconhecimento.

Com alguma dificuldade, lá nos fomos habituando aos «défaults», aos «spreads» e a outras minudências que tecem o nosso quotidiano.

Agora, são os «swaps», ainda por cima, asseguram-nos que há «swaps tóxicos» que vão fazendo estragos.

Tudo isto envolve milhões. Tudo isto (é o que o povo sente) redunda em penúria para muitos.

Parece que há uma realidade sobreposta que nada tem que ver com a realidade...real.

O espanto das pessoas não cura a desolação que lavra nas profundezas da sua alma!

publicado por Theosfera às 10:18

Quando os meios de informação eram escassos, a informação era relevante.

Quandos os meios de comunicação se multiplicaram, a informação tornou-se banal.

A pouquidade de meios levava, naturalmente, a uma selecção. Público era o que dizia respeito à vida de todos.

Acontece que o panorama se alterou. Os meios são mais que muitos. A informação é rápida. Tudo chega rapidamente a todos.

Daí que a sobrevivência dos meios tenha levado a que se opte pelo que só deveria interessar a cada um.

É estranho que a vida pública se faça, cada vez mais, com a vida privada.

Sinal dos tempos. Era bom que se pensasse.

A multiplicação de meios pode conduzir à sua crescente irrelevância.

Os jornais vendem cada vez menos. As televisões mostram audiências cada vez mais baixas.

Há quem faça das redes sociais uma espécie de «catacumbas» donde se desferem toda a sorte de insinuações anónimas.

Importante seria que se reflectisse e inflectisse.

Uma pergunta deveria ser feita: que contributo oferece este clima para nos tornar melhores pessoas, mais decentes?

publicado por Theosfera às 10:07

O mundo do conhecimento não pára de nos surpreender. Há cursos para quase tudo.

Na Universidade de Massachusetts, há existe uma cátedra de...Ciências da Incerteza.

É normal que o incerto tenha lugar na academia já que tem um enorme lugar na vida.

Conhecer o incerto pode não ser exaltante. Mas, pelo menos, mostra cautela!

publicado por Theosfera às 09:54

A injustiça pode passar. Mas o seu efeito dificilmente passa.

Quem sofre a injustiça arrasta o peso. Quem a provoca, muitas vezes, simula. Ou presume que cometeu um grande feito ou, então, faz de conta: não diz nada.

Parafraseando Elie Wiesel, dir-se-ia que a injustiça agride sempre duas vezes, a segunda pelo silêncio.

O silêncio é, muitas vezes, uma virtude. Mas, perante a injustiça, chega a ser um atentado!

publicado por Theosfera às 09:50

A verdade é extraordinariamente simples.

Espanta, por isso, que o caminho para lá chegar se mostre tão complicado, quase sempre sinuoso e, às vezes, ínvio.

George Sand assinalou: «O verdadeiro é demasiado simples, mas chega-se lá sempre pelo caminho mais complicado».

Não fujamos, porém, dessas complicações.

As complicações podem ser dolorosas. Mas a fruição da verdade compensa.

Ela é soberanamente saborosa!

publicado por Theosfera às 09:44

Escrever é uma arte e uma missão.

Escrever requer talento, mas também não dispensa independência.

De facto, é o que recomenda Jovellanos: «Nada vale tanto para o homem de letras como a independência».

O problema é que há muitos constrangimentos e imensas condicionantes.

O que se escreve, hoje, não é muito exaltante.

A palavra também precisa de ser alimentada. A escrita também precisa de alma!

publicado por Theosfera às 09:37

A injustiça dói, dói muito e dói sempre. Mas, mesmo assim, antes sofrê-la do que provocá-la.

Como avisa Samuel Johnson, «é melhor sofrer uma injustiça do que praticá-la, assim como às vezes é melhor ser enganado do que não confiar».

No fundo, é a fronteira entre a coerência e a vingança, entre a decência e o abastardamento.

Quem paga injustiça com injustiça, apesar das mágoas, acaba por contribuir para que a injustiça alastre!

publicado por Theosfera às 09:31

«A aproximação é sempre mais bela que a chegada».

Alain-Fournier tocou em algo que todos nós sentimos, mas nem sempre sabemos verbalizar.

No fundo, somos seres de vésperas e de procuras.

Chegar é voltar a partir para novas aproximações!

publicado por Theosfera às 09:25

Hoje, 23 de Abril, é dia de Sto. Adalberto, Sto. Egídio de Assis, Sta. Helena de Údine, S. Jorge, Sta. Teresa Maria da Cruz e Sta. Maria Gabriela Sagheddu.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:05

Mons. Eduardo António Russo foi um homem de dedicação extrema e generosidade ilimitada.

 

Quanto aos problemas, a sua grande preocupação era: evitá-los, enfrentá-los e resolvê-los.

 

Procurou sempre amortecer ânimos mais exaltados.

 

Apesar da idade, nunca regateou esforços, trabalhando até ao último dia e entregando-se até ao derradeiro instante.

 

No trato com os sacerdotes era afável, recto e verdadeiro. Teve como objectivo prioritário ajudá-los na sua acção pastoral e auxiliá-los nas mais diversas questões que lhes surgiam.

 

Devoto de Nossa Senhora dos Remédios, foi d’Ela um fiel servidor. O serviço como Juiz da Irmandade entusiasmava-o e mobilizava-o por dentro e por fora.

 

Morreu há seis anos.

 

Mantinha um bom relacionamento com toda a gente. Era de Soutelo por nascimento, tornou-se lamecense por adopção.

 

Sentiremos muito a sua falta. Sentiremos sempre a sua intercessão.

publicado por Theosfera às 06:14

Dia Mundial do Livro.

Leia um.

Continue a escrever um: o livro da sua vida.

Hoje é mais uma página!

publicado por Theosfera às 06:10

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