O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 14 de Abril de 2013

Cipriano de Cartago tinha certezas: «Ninguém pode ter a Deus por Pai se não tiver a Igreja por Mãe».

Pacheco Pereira parece não alimentar dúvidas: «Quanto mais perto da Igreja, mais longe de Deus».

Muitos séculos separam estas afirmações. E uma distância intransponível aparenta irreconciliá-las.

Um pensa sobretudo no que a Igreja é. Outro repara apenas no que a Igreja (não poucas vezes) parece!

publicado por Theosfera às 16:23

Talvez por ter nascido de madrugada, cheguei a acreditar que o mundo iria entrar numa manhã de sol radioso sem crepúsculos.

 

Parecia não haver poente para tanta esperança.

 

Entusiasmava-me a evolução criadora, descrita por Henri Bergson. O humano aparentava seguir uma linha (imparavelmente) ascendente. Teilhard de Chardin gerava um estremecimento na alma.

 

Esqueci-me de que há ciclos. E noto que voltamos a mergulhar num tempo de vésperas.

 

O horizonte empalidece. A penumbra instala-se, de novo, na alma do mundo.

 

Uma nova noite está à porta. Um outro amanhecer acabará por despontar.

 

Quem cá estará para ver?

publicado por Theosfera às 16:10

O Titanic tinha tudo para não falhar.

 

Houve até quem dissesse que nem Deus conseguiria afundá-lo.

 

Faz hoje 101 anos que os factos desmentiram (tragicamente!) as pretensões.

 

O deslumbramento não é bom conselheiro.

 

No Titanic perderam-se muitas vidas e naufragaram muitas ilusões.

 

A lei das proporções verificou-se: grandes empreendimentos, grandes fracassos.

 

A «omnipotência» pode albergar uma «omnifragilidade»!
publicado por Theosfera às 15:45

Do direito à realidade vai uma grande distância, às vezes intransponível.

Acresce que nem sempre o direito ilumina a realidade.

Não raramente, a realidade obscurece o direito.

Pensemos, por exemplo, na igualdade. Trata-se, indiscutivelmente, de um direito. É pena, porém, que não se trate de um facto.

Já Balzac o percebeu nos idos de Novecentos: «A igualdade pode ser um direito, mas não há poder sobre a terra capaz de a tornar um facto».

Assim tem sido. Assim continuará a ser?

publicado por Theosfera às 08:36

Margaret Thatcher nem na morte alcança o consenso. Dir-se-á que é uma forma de se cumprir a sua vontade.

Ela sempre abominou o consenso. Chegou até a dizer que se os Apóstolos tivessem saído à rua procurar o consenso, não chegaríamos a conhecer o Cristianismo.

É arrepiante, mas pode ter a sua ponta de verdade. Aliás, há um teólogo (nada conservador, por sinal) que analisa muito criticamente a cultura do consenso.

O consenso, em si, é bom, mas, se tomado a qualquer preço, pode ser redutor e paralisante.

Jesus, não raramente, optou pelo dissenso. Em alguns casos, não teve medo de ficar só.

Se não fosse o dissenso d'Ele, haveria, hoje, tanto consenso à volta d'Ele?

Dá que pensar!

publicado por Theosfera às 07:04

Hoje, 14 de Abril (III Domingo da Páscoa), é dia de Sta. Ludovina, S. Pedro González Telmo e Sto. Hermenegildo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:03

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