Não é só nos políticos que as pessoas não acreditam. O descrédito dissemina-se a toda a velocidade.
Hugo von Hofmannsthal era de opinião que «é preciso, no geral, acreditar em alguém para, no particular, nele depositar confiança».
Há uma crise no pressuposto. Há um défice de confiança.
Mas é preciso ser (e não só parecer) credível para merecer confiança e para suscitar credibilidade!
Platão achava que «o tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel».
Bela afirmação. Mas não estou seguro de que a eternidade seja imóvel.
A eternidade é o que nos faz mover e comover. A eternidade é o que nos faz ser.
Da eternidade vimos. Para a eternidade vamos. Na eternidade estamos. Na eternidade somos!
Robert Graves assinalou: «Toda a forma de arte é uma tentativa para racionalizar um conflito de emoções no espírito do artista».
É talvez por isso que o artista é um permanente insatisfeito. O que faz raramente corresponde ao que quer fazer.
E é talvez por isso também que a arte é uma imagem, um retrato, da vida!
Ainda não há neve aqui.
Mas já se avista neve daqui.
Até breve, neve!
Não é agradável sofrer. Era, de facto, muito melhor não sofrer. Mas o sofrimento pode servir de despertador.
Foi, pelo menos, assim que o percebeu Émile Zola: «O sofrimento é o melhor remédio para acordar o espírito».
De facto, é de baixo que se sobe. É de trás que se avança!
Hoje, 22 de Janeiro (5º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Vicente, S. Gualter de Bruges, S. Vicente Palloti, S. José Nascimbeni e Sta. Laura Vicunha.
Um santo e abençoado dia para todos!